NOTA: Sai Baba viveu neste plano terreno desde 23 de Novembro de 1926 até 24 de Abril de 2011. À data da redacção do artigo ele ainda estava encarnado, daí que o texto sugira que ele ainda se encontra entre nós, pelo facto de se ter mantido sem alterações.
ÍNDICE
ROTEIRO INTRODUTÓRIO
QUEM É SRI SATHYA SAI BABA?
O CONCEITO DE AVATAR
A TRINDADE SAI AVATAR
Sai Baba é o pseudónimo de Sathya Narayana Raju, Guru
Indiano, com milhões de seguidores na Índia e em todo o mundo, que proclama ser um
avatar[1],
ou seja, uma encarnação de
Shiva[2]
e Shakti[3],
que são deuses hindus.
Ele diz ter omnisciência e omnipresença
e afirma poder fazer qualquer coisa desde que
o deseje, comprovando-o através da
materialização de itens sagrados e da cura
de pessoas.
Sai Baba proclama-se como a encarnação
do amor, que quer curar e libertar
todos à sua volta. Diz estar encarnado na
Terra para que todos os seres, de todos os
mundos, sejam felizes.
Sai Baba de Shirdi,
que tanto o Islamismo como o Hinduísmo reconhecem
como Avatar (uma encarnação de Shiva),
ao desencarnar, a 15 de Outubro de 1918,
anunciou que voltaria a reencarnar após oito
anos.
Essa sua profecia viria a ser cumprida
quando, a 23 de Novembro de 1926, nasceu em
Puttaparthi, no sul da Índia, longe da zona onde
Baba de Shirdi era conhecido, um menino a que
deram o nome Sathya Narayana Raju[4].
Os seus familiares e outros moradores da aldeia
contam que começaram ali a ocorrer fenómenos
invulgares algum tempo antes do seu
nascimento, prenunciando decerto essa ocorrência
que marcou o surgimento de alguém que bastante cedo
viria a evidenciar-se como sendo a todos os títulos
invulgar. Por exemplo, no dia do seu
nascimento, a própria mãe descobriu uma
serpente debaixo dos panos do berço onde ele
dormia[5].
Era tido como Guru pelas outras crianças, a
quem ensinava cânticos devocionais e
deslumbrava ao retirar dum saco aparentemente vazio
vários brinquedos e guloseimas, o
Prasada
(alimento abençoado).
Se lhe perguntassem como o fazia, respondia que um
certo Grama Shakti (espírito) obedecia à sua
vontade e lhe dava tudo o que ele queria.
A sua compaixão levava-o a encher a casa dos pais de
“convidados surpresa” para as refeições com
os pobres com que se cruzava na rua.
Por vezes dava-lhes o seu próprio alimento, ficando
longos períodos sem ingerir alimentos, e a sua
preocupada mãe só recebia dele um sorriso e o
comentário de que já comera, que um visitante
misterioso o alimentava, estendendo a mão
para que ela pudesse sentir o aroma de leite, de
manteiga clarificada ou da coalhada.
Mesmo ainda criança, as suas inclinações
espirituais e natureza contemplativa levavam a
que o considerassem aparte das outras crianças da
sua idade, sendo conhecido como “Guru”
ou como “Brahmajnani”[6]
entre os seus parceiros e vizinhos.
Um dia, no decorrer duma brincadeira, Sathya,
que contava então treze anos, deu subitamente um
salto e gritou, enquanto segurava um pé. Não
se conseguiu descobrir o que acontecera, porém,
vinte e quatro horas depois, sem que desse acordo de
si, levando a família a temer que ele tivesse sido
picado por um lacrau. Quando voltou a si,
começou de imediato a dar mostras duma
personalidade diferente, bem como duma rara
conduta, alternando momentos de inconsciência
com outros em que cantava ou citava trechos
de distintas religiões ou citava passagens em
sânscrito, língua que não era ali conhecida.
Noutras alturas o seu corpo ficava rígido,
enquanto ele descrevia lugares longínquos ou
explicava extraordinárias doutrinas
religiosas.
Foram baldados os esforços da sua família,
que o levou a inúmeros lugares em busca da cura
para aquela doença tão invulgar que o acometera, até
que um dia ele declarou ser Sai Baba, a
reencarnação de Baba de Shirdi (o santo
maometano anteriormente referido), fazendo
recrudescer ainda mais a perturbação dos pais
quando, perante a multidão que o cercava, começou a
materializar do nada frutas, doces e flores,
que distribuía pelas pessoas. Isso ocorreu a
20 de Outubro de 1940, data em que emitiu a
declaração histórica de que era um Avatar[7]
[8], permitindo que grande número
de pessoas partilhasse este fenómeno divino.
Com apenas catorze anos, Sathya saiu de casa
dos pais, indo instalar-se no pomar da casa
de um dos amigos, a fim de atender as
pessoas que o procuravam em busca de auxílio.
Mais tarde construiu-se um Ashram, onde
Sai Baba
permaneceu
até ao desencarne, em 24
de Novembro de 2011, recebendo diariamente milhares de peregrinos
que ali acorrem.
Sathya Sai Baba já disse por várias vezes
que, quando se der o seu desencarne, oito
anos mais tarde reencarnará como terceiro
Baba, formando assim a trilogia
necessária para que a humanidade alcance a
condição de Divindade.
Sai Baba
fundou, nas cercanias do seu Ashram, uma cidade
chamada Prashanti Nilayan (cujo significado é
Morada da Paz Eterna), que possui escolas
para todos os níveis de ensino, desde o elementar ao
universitário, um hospital, um
teatro-planetário, um estádio desportivo, uma escola
de música e artes, entre outras obras de relevo. Sai
Baba, criou também um sistema educacional (Bal
vikas) reconhecido em toda a Índia, destinado a
crianças e adolescentes, que consiste na prática da
espiritualidade conjuntamente com a
aprendizagem das disciplinas regulares.
Hoje, milhões de devotos de todo o mundo,
professando várias fés, e tendo optado por
vários caminhos na vida adoram-no como “Avatar”
e como uma encarnação de Sai Baba de
Shirdi. Milhares de peregrinos acorrem
diariamente a Prasanthi Nilayam, o seu Ashram,
construído junto a Puttaparthi, para o seu
Darshan,
[9]onde Ele se movimenta entre os
devotos, a quem abençoa e faculta
apoio e sustento espirituais.
Os devotos de Sai Baba, disseminados por todo
o mundo, realizam um trabalho de
assistência aos necessitados, incluindo tarefas
que vão da distribuição de roupas e
mantimentos até visitas a hospitais, asilos e
creches. Em geral estes devotos estão organizados
e reúnem com regularidade, no mínimo, semanal.
Após as reuniões ocorre sempre uma
cerimónia, onde se entoam mantras e
bhajans (canções devocionais) acompanhados com
instrumentos musicais e palmas. É nesta altura que o
devoto recarrega a sua bateria espiritual e entra
numa maior sintonia com o Divino. Uma
das canções de abertura (sarvadharma), reverencia
todos os deuses e proclama a união de todas as
religiões.
[10]“Eu
sou Deus. E tu também és Deus. A única diferença
entre nós é que enquanto Eu estou inteiramente
consciente disso, tu estás completamente céptico.”
Esta é a resposta que o Bhagawan Sri Sathya Sai
Baba dá a quantos o interrogam acerca da sua
identidade e divindade.
Esta verdade fundamental da natureza
divina do homem está no coração
das suas mensagens e da sua missão.
Nos seus discursos aos devotos,
dirige-se-lhes como sendo eles “Incorporações do
Atma Divino”. Todos aqueles que experimentam
seu amor puro e o benefício dos seus
conselhos iluminados e testemunham a sua
natureza miraculosa, apreendem uma visão
da glória e da majestade de Deus,
e consequentemente do que é potencial e
inerente a cada um.
Revelando a finalidade do seu advento,
Sai Baba disse que veio restabelecer o ritmo
da bondade no mundo e reparar a antiga
estrada para Deus, que ao longo dos anos se
vinha deteriorando sistematicamente. Nas suas
próprias palavras, “Este Sai veio a fim conseguir
a tarefa suprema de unir a humanidade inteira como
uma família através da ligação da irmandade, de
afirmar e de iluminar a realidade Atmica (do próprio
Atma) de cada Ser, para revelar que o Divino é a
base em que todo o cosmos se apoia, e de instruir
todos para reconhecerem a herança divina comum que
liga todos os homens, de modo que o homem se possa
livrar da sua parte animal e se elevar até ao
Divino, que é o seu objectivo.”.
Bhagawan Sri Sathya Sai Baba é uma
manifestação integral que combina dois papéis
muito significativos. Prioritariamente, é um
grande mestre espiritual, afamado pela sua
explanação simples e suave da maior e mais
intricada das verdades espirituais que dão forma aos
ensinamentos fundamentais de todas as
religiões do mundo. Elucidando-nos acerca da sua
missão, Bhagawan declara “Eu não vim para
perturbar ou destruir nenhuma fé, mas para confirmar
a cada um a sua própria fé, de modo a que o cristão
se transforme num melhor cristão, o muçulmano num
melhor muçulmano e o hindu num melhor hindu.” A
sua fórmula para que o homem conduza a
uma vida significativa é o trajecto
quíntuplo de Sathya (verdade), de
Dharma (ventura), de Shanthi (paz), de
Prema (amor) e de Ahimsa (não-violência).
Amor a Deus, temor do pecado e moralidade na
sociedade, são estas as suas prescrições para
o nosso mundo.
Em segundo lugar, é um receptáculo
inesgotável de puro amor. Os seus
numerosos meios de servir, sejam eles
hospitais gratuitos, escolas e universidades
gratuitas, fontes de água potável ou bairros de
habitações gratuitas, são todos testemunho do
seu amor e compaixão para com os mais
necessitados e menos privilegiados. A sua
declaração “A Minha Vida é a Minha Mensagem”,
inspirou e continua a inspirar milhões
de devotos seus por todo o mundo através do
seu exemplo pessoal, vivendo esse ideal de
servir os homens como servindo a
Deus. A organização de Sri Sathya Sai
está hoje presente em 167 países de todo o mundo
e os seus membros empreendem actividades de
serviço em grupo que beneficiam essas
comunidades.
Bhagawan Sri Sathya Sai Baba é assim um
marco de esperança num mundo que
procura desesperadamente livrar-se do
infortúnio hoje prevalecente. A sua mensagem da
“Irmandade do Homem e a Fraternidade de Deus”
é uma saudação espiritual que conduz a
humanidade da escuridão da ignorância
para a luz da imortalidade. Decerto, muito
raramente se fez uma caminhada de poder
tão Divino para a Terra. Como um devoto
confessou, “Bhagawan Baba não é nada mais do que
Amor que se desloca sobre dois pés”. A
humanidade deve tirar partido desta oportunidade de ouro
de seguir os seus passos. Esse é o caminho
para a sua redenção e a sua salvação.
Que é um “Avatar” e porque encarna ele?
Um “Avatar” é definido como uma encarnação
(manifestação física) do Ser Supremo. A
palavra “Avatar” é derivada da palavra sânscrita “Avataranam”,
que significa “descente”, e implica
geralmente uma descida deliberada do Divino nos
reinos mortais, para revelar a verdade
absoluta à humanidade e para lembrá-la
da sua verdadeira natureza divina. Embora os
Avatares possam aparecer sob diferentes formas, em
horas, em lugares e em diferentes circunstâncias,
contudo todos eles são manifestações de Um
Senhor Supremo.
Diz-se haver um conjunto de dezasseis
particularidades que permitem reconhecer um
Avatar. São elas, o integral domínio das
cinco funções corporais, dos cinco
sentidos e dos cinco elementos da
natureza, atributos estes que a disciplina e
a prática espiritual permitem alcançar. A
outra singularidade, muitíssimo mais
específica, consiste na manifestação da
reencarnação da Divindade, pois um
Avatar é Omnisciente (que tudo sabe,
erudito), Omnipresente (que está em todo o
lado, ubíquo) e Omnipotente (que tudo pode,
todo-poderoso), tendo a capacidade de se mover à
velocidade da Luz, assim como de materializar
e desmaterializar objectos.
Bhagawan Sri Sathya Sai Baba, o Avatar desta
Era, explicou sucintamente o significado e a
razão para a descida de um Avatar no seguinte
verso do Telugu:
“Avatarinchuta yanutalo Arthamemi?
Janulapai Preethi Vaatsalya Paratha thoda
Vaari Sthaayaiki Daivambu Vachchu Bhuviki
Jeeva Prajnatho baatuga Daiva prajna”
Ele diz que esta Estrutura de Deus toma forma
e desce sobre a Terra como uma
expressão dos seus Amor e Compaixão
ilimitados para com a humanidade. O Avatar é
uma mistura enigmática, contudo encantadora
da consciência individual e da Consciência
Divina. O Avatar comporta-se duma forma
humana de modo que a humanidade se possa
sentir sintonizada com ele, mas eleva-se
a alturas sobre-humanas de modo que a humanidade
possa aspirar alcançar essas alturas.
No Bhagavad-Gita, o senhor Sri Krishna,
o Avatar da Era de Dwapara, declarava:
“Yada Yada Hi Dharmasya Glanirbhavathi Bharatha
Abhyukthanam adharmasya Thadathmanam Srujamyaham.
Parithranaya Sadhunam Vinashaya cha Dhushkrutham
Dharma samsthapanarthaya Sambhavami Yuge Yuge”
Sempre que há um declínio do bem e
ascensão do mal, o Senhor encarna
de tempos a tempos, para proteger os
virtuosos e para extirpar o mal.
O Avatar aparece sempre que o mundo
está passando por uma crise espiritual e
moral. O Avatar acorre a fim de
engrandecer o Dharma (bem) e elevar a
consciência universal.
Por que encarna um Avatar? Podemos perguntar
– por que tem Ele próprio, O Senhor, de encarnar?
Por que não executa Ele a tarefa de restaurar
Dharma através dos muitos deuses e anjos menores
que tem sob o seu comando? O imperador Akbar
de Mughal colocou uma vez a mesma pergunta perante
os seus cortesãos, porque insistia na concepção
hindu de as deidades adoptarem uma forma humana
e descerem ao mundo como Avatar a fim de conservar o
Dharma. Tansen (o mais celebrado cortesão da corte
de Akbar, conhecido pela sua sagacidade e sabedoria)
pediu o prazo de uma semana para responder à
pergunta. Alguns dias mais tarde, quando estava no
barco de recreio do imperador, navegando através do
lago com a sua família, Tansen atirou ao mar
um boneco feito de modo a parecer-se com o
jovem filho do imperador, gritando ao mesmo tempo,
“O príncipe caiu à água!” Ouvindo isto, o imperador
mergulhou imediatamente nas águas do lago para
salvar o seu filho. Tansen revelou então
que aquilo era somente um boneco e que o príncipe
estava em segurança. Evitou a raiva de Akbar
explicando que tivera de encenar este drama a fim
demonstrar a verdade da concepção hindu de que Deus
surge sob forma humana para salvaguarda do
Dharma sem recorrer a nenhuma outra entidade para
realizar essa tarefa. Akbar poderia ter requerido a
um súbdito de entre os inúmeros elementos da
corte que viajavam consigo que saltasse para a água
a fim de lhe salvar o filho. Mas a sua
afeição por ele era tão grande e a urgência
tão pungente que o próprio imperador mergulhara no
lago no intuito de impedir o seu filho de se afogar.
O declínio em Dharma é uma tragédia tão aguda
e a intensidade da afeição que o Senhor tem pelos
homens de bem é tão grande que Ele próprio
acorre em seu socorro.
Os mistérios divinos não podem ser entendidos
pela mente humana, a menos que o próprio Deus
escolha desobstruí-la no Seu imenso Amor e
Compaixão. O Bhagawan Sri Sathya Sai Baba,
num importante discurso proferido a 6 de Julho de
1963, o dia do guru Poornima, revelou o segredo
que está por detrás do seu advento. Revelou
que o Sai Avatar é uma encarnação tripla do
princípio de Shiva-Shakthi, Shiva como Shirdi
Sai Baba, Shiva e Parvathi incorporado como Sri
Sathya Sai Baba e o princípio de Shakthi que
encarnará como Prema Sai no distrito de Mandya do
estado de Karnataka.
Mesmo na sua infância, Swami costumava
referir-se ao “Santo de Shirdi” nas canções
que ensinava aos seus companheiros. Muito poucos
nessa região tinham até então visto ou ouvido
falar de Shirdi ou de Sai Baba. Poucos deles
deduziram que a criança que ali viam cantando e
dançando assim tão cativantemente, dali a alguns
anos, faria da sua localidade um outro Shirdi
a que centenas e milhares de pessoas acorreriam
procurando esse mesmo Baba!
O Sai Baba de Shirdi nascera numa localidade
remota chamada Pathri, no Maharashtra, a 28 de
Setembro de 1835, tendo por pais, Gangabhavadiya e
Devagiriamma. Gangabhavadiya, dominado por um
intenso sentimento de renúncia imediatamente
após o nascimento do filho, decidiu retirar-se para
a floresta. Como Devagiriamma seguiu religiosamente
o seu marido, o recém-nascido foi deixado ao cuidado
da natureza. Um muçulmano pio e a sua esposa tomaram
conta da criança abandonada até aos quatro
anos de idade. Então entregaram-no ao cuidado de um
mestre espiritual chamado Gopalrao Deshmukh
(também conhecido como Venkusa). Durante 12 anos,
até 1851, Baba permaneceu no ashram de Sri Venkusa.
Uma noite, em 1851, pela primeira vez, o Baba veio a
Shirdi. Entretanto, saiu depois de uma estada
de dois meses. Retornou a Shirdi outra vez em 1858 e
permaneceu lá por 60 longos anos. Apenas prestes a
morrer, em 1918, Shirdi Baba disse a alguns dos seus
devotos que reapareceria na superintendência
de Madras dali a 8 anos. Sri Sathya Sai Baba,
nascido em 1926, declarou que era o Shirdi Baba
que regressava.
Sathya Sai Baba refere-se invariavelmente ao
Shirdi Baba como “meu corpo precedente”
sempre que fala sobre ele. Descreve frequentemente
aos seus devotos, como no seu corpo
precedente tratou dos povos e das situações,
que instruções deu para esclarecer
determinados pontos, que perguntas lhe foram
feitas, etc. Muitos devotos de Shirdi Baba tiveram
experiências que confirmam a ligação
existente entre os dois Sais.
[1]
No Hinduísmo, um avatar é uma
manifestação corporal de um ser imortal, por
vezes até do Ser Supremo. Deriva do
sânscrito Avatara, que significa “descida”,
normalmente denotando uma descida deliberada
para o reino dos mortais com intenções
específicas. O termo é usado primariamente
para encarnações de Vishnu (tais como
Krishna), que muitos hinduístas reverenciam
como Deus. Muitos não-hindus, por extensão,
usam também o termo Avatar para denotar as
encarnações de Deus noutras religiões, como
Jesus e Buda.
[2]
Shiva
é o “Deva” hindu, o Destruidor, participante
da Trimurti, juntamente com Brahma,
o Criador, e Vishnu, o Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do
Hinduísmo é chamada Shivaísmo em referência
a Shiva. As cobras que Shiva usa como
colares e braceletes simbolizam o seu
triunfo sobre a morte, a sua imortalidade. O
filete de água que se vê jorrar dos seus
cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda
que o Ganges era um rio muito revolto que
corria na morada dos deuses. Os homens
pediram para que o rio corresse também na
terra. Porém, o impacto da queda d'água
seria muito violento e para resolver o
problema, Shiva permitiu que o rio escoasse
suavemente para a terra através dos seus
longos cabelos. Sendo Shiva o asceta
eremita da Trimurti, é considerado o criador
do Ioga, que teria ensinado pela
primeira vez à sua esposa Párvati.
[3]
Shákti
significa o poder de um deus, na religião e
mitologia indianos. Significa também sua
esposa. Assim, Párvati é a shákti de
Shiva, Lákshmi a de Brahma e Sarasvati a de
Vishnu. Um dos mitos indianos conta que,
quando os deuses se reuniram para criar o
mundo, apenas Shiva, o asceta, que passava o
tempo em meditação no Himalaia, não tomara
ainda esposa. Como se recusasse a sair do
estado de absorção, o mundo não poderia ser
criado, e assim Brahma e Vishnu, ajudados
por outros deuses, procuraram uma mulher que
se dispusesse a viver a dura vida de
privações de Shiva, tendo encontrado
Shákti, a primeira esposa do deus
asceta, que mais tarde, ao se auto-imolar
por o marido ter sido desrespeitado, ela
tornou-se o símbolo da lealdade da esposa.
[4]
Sri Sathya Sai Baba nasceu
como Sathya Narayana Raju, em 23 de Novembro
de 1926, em Puttaparthi, no estado de Andhra
Pradesh, no sul da Índia.
[5]
Para os hindus, a cobra é um
símbolo da Divindade e representa
Sesha Naga, a serpente sagrada sobre a
qual o Senhor Narayana (uma das
formas de Vishnu, o aspecto
Preservador de Deus) está deitado e flutua
no "oceano de leite", que simboliza a Mente
Cósmica, da qual emana toda a Criação.
[6]
Brahmajnani é a denominação dada no
hinduísmo às pessoas que se diz conhecerem
Brahma, ou seja, a Divindade.
[7]
Avatar
é o nome dado em sânscrito a uma
Divindade encarnada, um ser que,
graças à cobrança da sua dívida kármica, já
não necessitava reencarnar, mas que escolheu
fazê-lo a fim de poder ajudar mais
directamente os restantes homens, na
qualidade de guia espiritual
encarnado.
[8]
Sai Baba
é um Avatar de Shiva, uma
manifestação dos três aspectos que
constituem a trindade hindu, na qual,
o primeiro é Brahma (o criador), o
segundo é Vishnu (o preservador) e
Shiva (o transformador). Nesta sua
presente forma, Sai Baba patenteia os
dois aspectos de Shiva, ou seja, os
aspectos feminino e masculino,
o que explica o seu próprio nome, onde
Sai significa mãe e Baba quer
dizer pai.
[9]
Darshan
significa a bênção pela Divina
Presença do Guru e, segundo o Swami, todos
os pecados se diluem quando nos abrimos para
receber o Darshan, pois Ele divide
connosco as cargas que carregamos e
presenteia-nos com a Consciência, a
Verdade e a Coragem
necessárias para que nos libertemos
das amarras do passado.
[10]
Texto contendo uma tradução livre, de minha
responsabilidade, colhido na página da Web
com o título “SSSCT
– Sri Sathya Sai Baba – Life History - His Life – A Summary”.
Se este tema lhe interessa, poderá interessar-lhe também conhecer o MP3 Mantras para Preparação dos Sanjeevinis, a Terapia com Sanjeevinis, o Workshop de Manipulação de Sanjeevinis, o MP3 Mantras para o Ritual do Vibhooti, ou o Ritual do Vibhooti (Vibhuti).
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