Quem É Sai Baba?
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Quem É Sai Baba?

Sri Sathya Sai Baba

Sai Baba é o pseudónimo de Sathya Narayana Raju, Guru Indiano, com milhões de seguidores na Índia e em todo o mundo, que proclama ser um avatar, ou seja (…)

Artigo de: Francisco Godinho - 06/07/2006

 

Saiba o que é o Vibhooti!
Artigo

Quem É Bhagavan Sri Sathya Sai Baba?

NOTA: Sai Baba viveu neste plano terreno desde 23 de Novembro de 1926 até 24 de Abril de 2011. À data da redacção do artigo ele ainda estava encarnado, daí que o texto sugira que ele ainda se encontra entre nós, pelo facto de se ter mantido sem alterações.

ÍNDICE
ROTEIRO INTRODUTÓRIO
QUEM É SRI SATHYA SAI BABA?
O CONCEITO DE AVATAR
A TRINDADE SAI AVATAR

Sai Baba é o pseudónimo de Sathya Narayana Raju, Guru Indiano, com milhões de seguidores na Índia e em todo o mundo, que proclama ser um avatar[1], ou seja, uma encarnação de Shiva[2] e Shakti[3], que são deuses hindus.

Ele diz ter omnisciência e omnipresença e afirma poder fazer qualquer coisa desde que o deseje, comprovando-o através da materialização de itens sagrados e da cura de pessoas.

Sai Baba proclama-se como a encarnação do amor, que quer curar e libertar todos à sua volta. Diz estar encarnado na Terra para que todos os seres, de todos os mundos, sejam felizes.

ROTEIRO INTRODUTÓRIO

Sai Baba de Shirdi, que tanto o Islamismo como o Hinduísmo reconhecem como Avatar (uma encarnação de Shiva), ao desencarnar, a 15 de Outubro de 1918, anunciou que voltaria a reencarnar após oito anos.

Essa sua profecia viria a ser cumprida quando, a 23 de Novembro de 1926, nasceu em Puttaparthi, no sul da Índia, longe da zona onde Baba de Shirdi era conhecido, um menino a que deram o nome Sathya Narayana Raju[4]. Os seus familiares e outros moradores da aldeia contam que começaram ali a ocorrer fenómenos invulgares algum tempo antes do seu nascimento, prenunciando decerto essa ocorrência que marcou o surgimento de alguém que bastante cedo viria a evidenciar-se como sendo a todos os títulos invulgar. Por exemplo, no dia do seu nascimento, a própria mãe descobriu uma serpente debaixo dos panos do berço onde ele dormia[5].

Era tido como Guru pelas outras crianças, a quem ensinava cânticos devocionais e deslumbrava ao retirar dum saco aparentemente vazio vários brinquedos e guloseimas, o
Prasada (alimento abençoado). Se lhe perguntassem como o fazia, respondia que um certo Grama Shakti (espírito) obedecia à sua vontade e lhe dava tudo o que ele queria.

A sua compaixão levava-o a encher a casa dos pais de “convidados surpresa” para as refeições com os pobres com que se cruzava na rua. Por vezes dava-lhes o seu próprio alimento, ficando longos períodos sem ingerir alimentos, e a sua preocupada mãe só recebia dele um sorriso e o comentário de que já comera, que um visitante misterioso o alimentava, estendendo a mão para que ela pudesse sentir o aroma de leite, de manteiga clarificada ou da coalhada.

Mesmo ainda criança, as suas inclinações espirituais e natureza contemplativa levavam a que o considerassem aparte das outras crianças da sua idade, sendo conhecido como “Guru” ou como “Brahmajnani[6] entre os seus parceiros e vizinhos.

Um dia, no decorrer duma brincadeira, Sathya, que contava então treze anos, deu subitamente um salto e gritou, enquanto segurava um . Não se conseguiu descobrir o que acontecera, porém, vinte e quatro horas depois, sem que desse acordo de si, levando a família a temer que ele tivesse sido picado por um lacrau. Quando voltou a si, começou de imediato a dar mostras duma personalidade diferente, bem como duma rara conduta, alternando momentos de inconsciência com outros em que cantava ou citava trechos de distintas religiões ou citava passagens em sânscrito, língua que não era ali conhecida. Noutras alturas o seu corpo ficava rígido, enquanto ele descrevia lugares longínquos ou explicava extraordinárias doutrinas religiosas.

Foram baldados os esforços da sua família, que o levou a inúmeros lugares em busca da cura para aquela doença tão invulgar que o acometera, até que um dia ele declarou ser Sai Baba, a reencarnação de Baba de Shirdi (o santo maometano anteriormente referido), fazendo recrudescer ainda mais a perturbação dos pais quando, perante a multidão que o cercava, começou a materializar do nada frutas, doces e flores, que distribuía pelas pessoas. Isso ocorreu a 20 de Outubro de 1940, data em que emitiu a declaração histórica de que era um Avatar[7] [8], permitindo que grande número de pessoas partilhasse este fenómeno divino.

Com apenas catorze anos, Sathya saiu de casa dos pais, indo instalar-se no pomar da casa de um dos amigos, a fim de atender as pessoas que o procuravam em busca de auxílio. Mais tarde construiu-se um Ashram, onde Sai Baba permaneceu até ao desencarne, em 24 de Novembro de 2011, recebendo diariamente milhares de peregrinos que ali acorrem.

Sathya Sai Baba já disse por várias vezes que, quando se der o seu desencarne, oito anos mais tarde reencarnará como terceiro Baba, formando assim a trilogia necessária para que a humanidade alcance a condição de Divindade.

Sai Baba
fundou, nas cercanias do seu Ashram, uma cidade chamada Prashanti Nilayan (cujo significado é Morada da Paz Eterna), que possui escolas para todos os níveis de ensino, desde o elementar ao universitário, um hospital, um teatro-planetário, um estádio desportivo, uma escola de música e artes, entre outras obras de relevo. Sai Baba, criou também um sistema educacional (Bal vikas) reconhecido em toda a Índia, destinado a crianças e adolescentes, que consiste na prática da espiritualidade conjuntamente com a aprendizagem das disciplinas regulares.

Hoje, milhões de devotos de todo o mundo, professando várias fés, e tendo optado por vários caminhos na vida adoram-no como “Avatar” e como uma encarnação de Sai Baba de Shirdi. Milhares de peregrinos acorrem diariamente a Prasanthi Nilayam, o seu Ashram, construído junto a Puttaparthi, para o seu Darshan, [9]onde Ele se movimenta entre os devotos, a quem abençoa e faculta apoio e sustento espirituais.

Os devotos de Sai Baba, disseminados por todo o mundo, realizam um trabalho de assistência aos necessitados, incluindo tarefas que vão da distribuição de roupas e mantimentos até visitas a hospitais, asilos e creches. Em geral estes devotos estão organizados e reúnem com regularidade, no mínimo, semanal.

Após as reuniões ocorre sempre uma cerimónia, onde se entoam mantras e bhajans (canções devocionais) acompanhados com instrumentos musicais e palmas. É nesta altura que o devoto recarrega a sua bateria espiritual e entra numa maior sintonia com o Divino. Uma das canções de abertura (sarvadharma), reverencia todos os deuses e proclama a união de todas as religiões.

QUEM É SRI SATHYA SAI BABA?

[10]Eu sou Deus. E tu também és Deus. A única diferença entre nós é que enquanto Eu estou inteiramente consciente disso, tu estás completamente céptico.” Esta é a resposta que o Bhagawan Sri Sathya Sai Baba dá a quantos o interrogam acerca da sua identidade e divindade.

Esta verdade fundamental da natureza divina do homem está no coração das suas mensagens e da sua missão. Nos seus discursos aos devotos, dirige-se-lhes como sendo eles “Incorporações do Atma Divino”. Todos aqueles que experimentam seu amor puro e o benefício dos seus conselhos iluminados e testemunham a sua natureza miraculosa, apreendem uma visão da glória e da majestade de Deus, e consequentemente do que é potencial e inerente a cada um.

Revelando a finalidade do seu advento, Sai Baba disse que veio restabelecer o ritmo da bondade no mundo e reparar a antiga estrada para Deus, que ao longo dos anos se vinha deteriorando sistematicamente. Nas suas próprias palavras, “Este Sai veio a fim conseguir a tarefa suprema de unir a humanidade inteira como uma família através da ligação da irmandade, de afirmar e de iluminar a realidade Atmica (do próprio Atma) de cada Ser, para revelar que o Divino é a base em que todo o cosmos se apoia, e de instruir todos para reconhecerem a herança divina comum que liga todos os homens, de modo que o homem se possa livrar da sua parte animal e se elevar até ao Divino, que é o seu objectivo.”.

Bhagawan Sri Sathya Sai Baba é uma manifestação integral que combina dois papéis muito significativos. Prioritariamente, é um grande mestre espiritual, afamado pela sua explanação simples e suave da maior e mais intricada das verdades espirituais que dão forma aos ensinamentos fundamentais de todas as religiões do mundo. Elucidando-nos acerca da sua missão, Bhagawan declara “Eu não vim para perturbar ou destruir nenhuma fé, mas para confirmar a cada um a sua própria fé, de modo a que o cristão se transforme num melhor cristão, o muçulmano num melhor muçulmano e o hindu num melhor hindu.” A sua fórmula para que o homem conduza a uma vida significativa é o trajecto quíntuplo de Sathya (verdade), de Dharma (ventura), de Shanthi (paz), de Prema (amor) e de Ahimsa (não-violência). Amor a Deus, temor do pecado e moralidade na sociedade, são estas as suas prescrições para o nosso mundo.

Em segundo lugar, é um receptáculo inesgotável de puro amor. Os seus numerosos meios de servir, sejam eles hospitais gratuitos, escolas e universidades gratuitas, fontes de água potável ou bairros de habitações gratuitas, são todos testemunho do seu amor e compaixão para com os mais necessitados e menos privilegiados. A sua declaração “A Minha Vida é a Minha Mensagem”, inspirou e continua a inspirar milhões de devotos seus por todo o mundo através do seu exemplo pessoal, vivendo esse ideal de servir os homens como servindo a Deus. A organização de Sri Sathya Sai está hoje presente em 167 países de todo o mundo e os seus membros empreendem actividades de serviço em grupo que beneficiam essas comunidades.

Bhagawan Sri Sathya Sai Baba é assim um marco de esperança num mundo que procura desesperadamente livrar-se do infortúnio hoje prevalecente. A sua mensagem da “Irmandade do Homem e a Fraternidade de Deus” é uma saudação espiritual que conduz a humanidade da escuridão da ignorância para a luz da imortalidade. Decerto, muito raramente se fez uma caminhada de poder tão Divino para a Terra. Como um devoto confessou, “Bhagawan Baba não é nada mais do que Amor que se desloca sobre dois pés”. A  humanidade deve tirar partido desta oportunidade de ouro de seguir os seus passos. Esse é o caminho para a sua redenção e a sua salvação.

O CONCEITO DE AVATAR

Que é um “Avatar” e porque encarna ele? Um “Avatar” é definido como uma encarnação (manifestação física) do Ser Supremo. A palavra “Avatar” é derivada da palavra sânscrita “Avataranam”, que significa “descente”, e implica geralmente uma descida deliberada do Divino nos reinos mortais, para revelar a verdade absoluta à humanidade e para lembrá-la da sua verdadeira natureza divina. Embora os Avatares possam aparecer sob diferentes formas, em horas, em lugares e em diferentes circunstâncias, contudo todos eles são manifestações de Um Senhor Supremo.

Diz-se haver um conjunto de dezasseis particularidades que permitem reconhecer um Avatar. São elas, o integral domínio das cinco funções corporais, dos cinco sentidos e dos cinco elementos da natureza, atributos estes que a disciplina e a prática espiritual permitem alcançar. A outra singularidade, muitíssimo mais específica, consiste na manifestação da reencarnação da Divindade, pois um Avatar é Omnisciente (que tudo sabe, erudito), Omnipresente (que está em todo o lado, ubíquo) e Omnipotente (que tudo pode, todo-poderoso), tendo a capacidade de se mover à velocidade da Luz, assim como de materializar e desmaterializar objectos.

Bhagawan Sri Sathya Sai Baba, o Avatar desta Era, explicou sucintamente o significado e a razão para a descida de um Avatar no seguinte verso do Telugu:

Avatarinchuta yanutalo Arthamemi?
Janulapai Preethi Vaatsalya Paratha thoda
Vaari Sthaayaiki Daivambu Vachchu Bhuviki
Jeeva Prajnatho baatuga Daiva prajna


Ele diz que esta Estrutura de Deus toma forma e desce sobre a Terra como uma expressão dos seus Amor e Compaixão ilimitados para com a humanidade. O Avatar é uma mistura enigmática, contudo encantadora da consciência individual e da Consciência Divina. O Avatar comporta-se duma forma humana de modo que a humanidade se possa sentir sintonizada com ele, mas eleva-se a alturas sobre-humanas de modo que a humanidade possa aspirar alcançar essas alturas.

No Bhagavad-Gita, o senhor Sri Krishna, o Avatar da Era de Dwapara, declarava:

Yada Yada Hi Dharmasya Glanirbhavathi Bharatha
Abhyukthanam adharmasya Thadathmanam Srujamyaham.
Parithranaya Sadhunam Vinashaya cha Dhushkrutham
Dharma samsthapanarthaya Sambhavami Yuge Yuge


Sempre que há um declínio do bem e ascensão do mal, o Senhor encarna de tempos a tempos, para proteger os virtuosos e para extirpar o mal.

O Avatar aparece sempre que o mundo está passando por uma crise espiritual e moral. O Avatar acorre a fim de engrandecer o Dharma (bem) e elevar a consciência universal.

Por que encarna um Avatar? Podemos perguntar – por que tem Ele próprio, O Senhor, de encarnar? Por que não executa Ele a tarefa de restaurar Dharma através dos muitos deuses e anjos menores que tem sob o seu comando? O imperador Akbar de Mughal colocou uma vez a mesma pergunta perante os seus cortesãos, porque insistia na concepção hindu de as deidades adoptarem uma forma humana e descerem ao mundo como Avatar a fim de conservar o Dharma. Tansen (o mais celebrado cortesão da corte de Akbar, conhecido pela sua sagacidade e sabedoria) pediu o prazo de uma semana para responder à pergunta. Alguns dias mais tarde, quando estava no barco de recreio do imperador, navegando através do lago com a sua família, Tansen atirou ao mar um boneco feito de modo a parecer-se com o jovem filho do imperador, gritando ao mesmo tempo, “O príncipe caiu à água!” Ouvindo isto, o imperador mergulhou imediatamente nas águas do lago para salvar o seu filho. Tansen revelou então que aquilo era somente um boneco e que o príncipe estava em segurança. Evitou a raiva de Akbar explicando que tivera de encenar este drama a fim demonstrar a verdade da concepção hindu de que Deus surge sob forma humana para salvaguarda do Dharma sem recorrer a nenhuma outra entidade para realizar essa tarefa. Akbar poderia ter requerido a um súbdito de entre os inúmeros elementos da corte que viajavam consigo que saltasse para a água a fim de lhe salvar o filho. Mas a sua afeição por ele era tão grande e a urgência tão pungente que o próprio imperador mergulhara no lago no intuito de impedir o seu filho de se afogar. O declínio em Dharma é uma tragédia tão aguda e a intensidade da afeição que o Senhor tem pelos homens de bem é tão grande que Ele próprio acorre em seu socorro.

A TRINDADE SAI AVATAR

Os mistérios divinos não podem ser entendidos pela mente humana, a menos que o próprio Deus escolha desobstruí-la no Seu imenso Amor e Compaixão. O Bhagawan Sri Sathya Sai Baba, num importante discurso proferido a 6 de Julho de 1963, o dia do guru Poornima, revelou o segredo que está por detrás do seu advento. Revelou que o Sai Avatar é uma encarnação tripla do princípio de Shiva-Shakthi, Shiva como Shirdi Sai Baba, Shiva e Parvathi incorporado como Sri Sathya Sai Baba e o princípio de Shakthi que encarnará como Prema Sai no distrito de Mandya do estado de Karnataka.

Mesmo na sua infância, Swami costumava referir-se ao “Santo de Shirdi” nas canções que ensinava aos seus companheiros. Muito poucos nessa região tinham até então visto ou ouvido falar de Shirdi ou de Sai Baba. Poucos deles deduziram que a criança que ali viam cantando e dançando assim tão cativantemente, dali a alguns anos, faria da sua localidade um outro Shirdi a que centenas e milhares de pessoas acorreriam procurando esse mesmo Baba!

O Sai Baba de Shirdi nascera numa localidade remota chamada Pathri, no Maharashtra, a 28 de Setembro de 1835, tendo por pais, Gangabhavadiya e Devagiriamma. Gangabhavadiya, dominado por um intenso sentimento de renúncia imediatamente após o nascimento do filho, decidiu retirar-se para a floresta. Como Devagiriamma seguiu religiosamente o seu marido, o recém-nascido foi deixado ao cuidado da natureza. Um muçulmano pio e a sua esposa tomaram conta da criança abandonada até aos quatro anos de idade. Então entregaram-no ao cuidado de um mestre espiritual chamado Gopalrao Deshmukh (também conhecido como Venkusa). Durante 12 anos, até 1851, Baba permaneceu no ashram de Sri Venkusa. Uma noite, em 1851, pela primeira vez, o Baba veio a Shirdi. Entretanto, saiu depois de uma estada de dois meses. Retornou a Shirdi outra vez em 1858 e permaneceu lá por 60 longos anos. Apenas prestes a morrer, em 1918, Shirdi Baba disse a alguns dos seus devotos que reapareceria na superintendência de Madras dali a 8 anos. Sri Sathya Sai Baba, nascido em 1926, declarou que era o Shirdi Baba que regressava.

Sathya Sai Baba refere-se invariavelmente ao Shirdi Baba como “meu corpo precedente” sempre que fala sobre ele. Descreve frequentemente aos seus devotos, como no seu corpo precedente tratou dos povos e das situações, que instruções deu para esclarecer determinados pontos, que perguntas lhe foram feitas, etc. Muitos devotos de Shirdi Baba tiveram experiências que confirmam a ligação existente entre os dois Sais.

[1] No Hinduísmo, um avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatara, que significa “descida”, normalmente denotando uma descida deliberada para o reino dos mortais com intenções específicas. O termo é usado primariamente para encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como Deus. Muitos não-hindus, por extensão, usam também o termo Avatar para denotar as encarnações de Deus noutras religiões, como Jesus e Buda.
 

[2] Shiva é o “Deva” hindu, o Destruidor, participante da Trimurti, juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador. Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada Shivaísmo em referência a Shiva. As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade. O filete de água que se vê jorrar dos seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda d'água seria muito violento e para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escoasse suavemente para a terra através dos seus longos cabelos. Sendo Shiva o asceta eremita da Trimurti, é considerado o criador do Ioga, que teria ensinado pela primeira vez à sua esposa Párvati.
 

[3] Shákti significa o poder de um deus, na religião e mitologia indianos. Significa também sua esposa. Assim, Párvati é a shákti de Shiva, Lákshmi a de Brahma e Sarasvati a de Vishnu. Um dos mitos indianos conta que, quando os deuses se reuniram para criar o mundo, apenas Shiva, o asceta, que passava o tempo em meditação no Himalaia, não tomara ainda esposa. Como se recusasse a sair do estado de absorção, o mundo não poderia ser criado, e assim Brahma e Vishnu, ajudados por outros deuses, procuraram uma mulher que se dispusesse a viver a dura vida de privações de Shiva, tendo encontrado Shákti, a primeira esposa do deus asceta, que mais tarde, ao se auto-imolar por o marido ter sido desrespeitado, ela tornou-se o símbolo da lealdade da esposa.
 

[4] Sri Sathya Sai Baba nasceu como Sathya Narayana Raju, em 23 de Novembro de 1926, em Puttaparthi, no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia.
 

[5] Para os hindus, a cobra é um símbolo da Divindade e representa Sesha Naga, a serpente sagrada sobre a qual o Senhor Narayana (uma das formas de Vishnu, o aspecto Preservador de Deus) está deitado e flutua no "oceano de leite", que simboliza a Mente Cósmica, da qual emana toda a Criação.
 

[6] Brahmajnani é a denominação dada no hinduísmo às pessoas que se diz conhecerem Brahma, ou seja, a Divindade.
 

[7] Avatar é o nome dado em sânscrito a uma Divindade encarnada, um ser que, graças à cobrança da sua dívida kármica, já não necessitava reencarnar, mas que escolheu fazê-lo a fim de poder ajudar mais directamente os restantes homens, na qualidade de guia espiritual encarnado.
 

[8] Sai Baba é um Avatar de Shiva, uma manifestação dos três aspectos que constituem a trindade hindu, na qual, o primeiro é Brahma (o criador), o segundo é Vishnu (o preservador) e Shiva (o transformador). Nesta sua presente forma, Sai Baba patenteia os dois aspectos de Shiva, ou seja, os aspectos feminino e masculino, o que explica o seu próprio nome, onde Sai significa mãe e Baba quer dizer pai.
 

[9] Darshan significa a bênção pela Divina Presença do Guru e, segundo o Swami, todos os pecados se diluem quando nos abrimos para receber o Darshan, pois Ele divide connosco as cargas que carregamos e presenteia-nos com a Consciência, a Verdade e a Coragem necessárias para que nos libertemos das amarras do passado.
 

[10] Texto contendo uma tradução livre, de minha responsabilidade, colhido na página da Web com o título “SSSCT – Sri Sathya Sai Baba – Life History - His Life – A Summary”.
 

Se este tema lhe interessa, poderá interessar-lhe também conhecer o MP3 Mantras para Preparação dos Sanjeevinis, a Terapia com Sanjeevinis, o Workshop de Manipulação de Sanjeevinis, o MP3 Mantras para o Ritual do Vibhooti, ou o Ritual do Vibhooti (Vibhuti).

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