Esta é uma reprodução da página do Usui Reiki Ryoho Hikkei com o Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki
Uma preciosa inscrição, o
Gokai Sansho, cuidadosamente redigida por Mikao Usui sobre
um delicado pedaço de seda, foi por ele colocada em destaque
numa das paredes da sua Gakkai (clínica/escola) e era
repetida em cada duplicação do Hikkei (manual) através do
qual foi divulgado o seu maravilhoso método de cura, o Usui
Reiki Ryoho,que, naquela época era chamado Usui Do
(Caminho de Usui) ou então Usui Teate (Toque das Mãos de
Usui, ou Cura Através das Mãos Segundo Usui).
GOKAI SANSHO
Só por hoje…
Estou sereno
Estou tranquilo
Sou grato
Trabalho com afinco
Sou bondoso para todos
ALARGANDO HORIZONTES NO NOSSO INTERIOR
Chofcuno ihoo |
O método secreto de atrair a felicidade |
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Mambió no leiacu |
O remédio espiritual para todas as doenças |
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Queo daqueuá |
Só por hoje |
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Ocoru-na |
Fica sereno |
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Chimpai suná |
Fica tranquilo |
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Can Chaxté |
Sê grato |
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Goo agué mé |
Trabalha com afinco |
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Xtoni chinsetsuni |
Sê bondoso para todos |
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Assaiu ga choxté cocoroninenji, cuchini tanaeio |
De manhã e à noite, senta-te em gassho, recita estas palavras e sente-as no coração |
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Chin chin cáizen, Usui Leiqui Riooco |
(para) Melhorar o corpo e o espírito, Usui Reiki Ryoho |
|
Chosso Usui Micáo |
O fundador Mikao Usui |
A adequação dos princípios ao nosso uso pessoal, passa por modificarmos parcialmente o discurso, colocando-o na primeira pessoa do singular, a fim de melhor o interiorizarmos:
Só por hoje…
Estou sereno
Estou tranquilo
Sou grato
Trabalho com afinco
Sou bondoso para todos
Tendo em conta a prática quotidiana
destes preceitos, a experiência de
distintas vivências ir-se-á encarregar de
revelar a cada um de nós que o trajecto
mais simples, aquele que mais alegrias e satisfações
nos poderá trazer, acabará sempre por ser o
caminho do bem, o de praticar e difundir o
amor incondicional, que é ao fim e ao cabo o que
preconizam os princípios do Reiki e que são
coincidentes com aquilo para que a intuição
nos tentava chamar a atenção.
É minha convicção pessoal que a bênção
que me foi concedida pelo Universo ao
transformar-me, através da iniciação, num
canal da energia de cura, implica uma
dívida pessoal que devo ter a preocupação de saldar
enquanto me for fisicamente possível, procurando
tornar-me melhor, mais puro, mais alegre, a fim de
poder irradiar amor incondicional por todos
os seres que me rodeiam.
Para tanto, de acordo com as instruções de Usui,
reflicto diariamente e procuro levar à
prática cada um destes princípios, o que
com o tempo tem vindo a simplificar o seu
cumprimento, pese embora o facto de por vezes ainda
cometer erros tremendos.
O método que utilizo, que me foi transmitido
por outros mestres, e que sinto que resulta
bem, consiste em:
•
logo pela manhã, ao acordar,
enumero três vezes a lista de princípios e
prometo a mim próprio procurar cumprir
cada um deles tão bem quanto as minhas capacidades o
permitam;
•
durante o dia, sempre que me lembro,
tento não os contrariar com acções
nefastas não apenas para os outros, mas sobretudo
para mim próprio;
•
à noite, prestes a ir-me deitar,
ao iniciar o auto-tratamento, repito três
vezes a sua enumeração e de seguida, pondero
seriamente acerca do modo como decorreu o meu dia e
analiso quais as circunstâncias em que cumpri
menos bem os preceitos, ou aquelas em que de todo os
não cumpri e, no decorrer dessa meditação, procuro a
forma de reparar os erros cometidos.
Como se pode constatar, não é mais que uma rotina,
uma rotina salutar e que não envolve muito
tempo, e que se outra vantagem não tiver, tem pelo
menos a de me pôr a pensar em mim próprio e de me
levar a amar-me mais um pouco, aprendendo a
reconhecer e lidar com os meus defeitos e
limitações, como via para conseguir amar
mais e melhor cada um dos meus semelhantes.
Tratemos agora de nos debruçarmos sobre cada
um dos princípios em particular, a fim de
captar o seu verdadeiro significado.
Irritarmo-nos, deixarmo-nos dominar pela ira, zangarmo-nos,
criticarmos, são actos inúteis,
ineficazes e prejudiciais e, ao fazê-lo,
pomos em movimento energias desagregadoras,
dividimos e colocamos barreiras. Pelo
contrário, a serenidade transporta em si
energias boas, úteis…
Esquecemo-nos muito facilmente de que cada
uma das pessoas que nos rodeiam, ou
que nos contactam, mesmo que esporadicamente, é o
reflexo de uma parte de nós mesmos ou da
nossa consciência, que está ali, como que um
espelho, para nos ajudar a olhar para
nós, a tomar consciência do que somos
e a conhecermo-nos melhor, para nos permitir
aprender qualquer lição, para nos permitir
construir mais facilmente o nosso caminho.
Ao zangarmo-nos com ela ou ao criticá-la,
estamos a zangar-nos ou a criticar essa parte de
nós mesmos. Mais grave ainda, criamos em
nós entidades energéticas, que enquanto não
forem libertas, continuarão a reclamar o seu
sustento energético, mesmo depois de termos
esquecido o motivo da zanga ou da crítica.
Os nossos pensamentos são como sementes que
acabarão um dia por dar fruto. Esse fruto,
quando chegar à maturidade, será por nós
colhido, quer queiramos quer não. No campo da
consciência, semear é facultativo, mas colher
é obrigatório. Muitos ditados da nossa
sabedoria ancestral ensinam isso mesmo: "Quem semeia
ventos colhe tempestades", "Não cuspas para o ar",
etc.
Criticar ou recusar uma parte de
nós mesmos é dar ordens ao nosso sistema de
comando, para não alimentar com energia essa
parte que não aceitamos ou de que temos
vergonha. Quando uma parte do nosso corpo é
tratada dessa maneira, as células irão
deformar-se, degenerar ou morrer.
Quando alguém desencadeia a nossa irritação,
a forma correcta de reagirmos é procurar
determinar qual a parte de nós mesmos que está a
insurgir-se. Regra geral, trata-se de uma parte que
não queremos aceitar, um sentimento
reprimido, uma energia considerada inaceitável
pela sociedade ou pelo sistema em que evoluímos.
Essa parte de nós mesmos, acabará por ter de
ser curada e reintegrada. Tarde ou
cedo teremos de reintegrar todas as partes de que
somos constituídos, pois só quando formos unos
com tudo e com todos, teremos por fim realizado a
nossa missão.
O facto de nos
preocuparmos ocorre por não nos lembrarmos de
que existe uma lógica e uma sincronia
que ligam todos os fenómenos entre si. Não há
a menor vantagem em preocuparmo-nos com o
passado, uma vez que o modo como reagimos
face a determinado número de condicionantes
tem sempre por base o conjunto de conhecimentos
de que dispomos, fazendo cada um de nós aquilo que
tem a fazer, dando sempre o seu melhor.
Ao lamentarmos uma acção passada, é
necessário que entendamos que agimos de
acordo com os recursos de que dispúnhamos na
altura, sendo preferível reflectirmos acerca do
ocorrido, procurando a lição que aí se
oculta. Mesmo no caso de termos sido vítimas
de alguma acção injusta, quem praticou tais
acções ficou subordinado a um determinado
condicionamento, pelo que será conveniente não
alimentarmos iras nem rancores, mas antes
desejar que aprendam rapidamente com essas lições.
De nada adianta também preocuparmo-nos com o
futuro, uma vez que o estamos a criar
a cada momento, pois aquilo que o futuro nos poderá
reservar depende e é consequência do
presente. Ao cultivarmos uma acção que tenha
por base a pureza de pensamentos e atitudes,
a bondade e a indulgência, o amor incondicional,
então estamos a cultivar um futuro com
o qual não teremos de preocupar-nos. Face a isto, o
ideal será permanecermos tranquilos.
O simples facto de não nos preocuparmos,
induz-nos a encarar mais calmamente e mais
seguramente o dia-a-dia, conscientes de que tudo
está a girar em nosso redor a um ritmo
adequado e coerente. Tal como cada
elemento de que o Universo é composto está a
deslocar-se numa órbita perfeita e infalível,
também nós só teremos de nos colocar na órbita
correcta e deixarmos as preocupações de lado,
passando então a sentirmo-nos como um todo,
somos nós o Universo.
Ao cultivarmos uma
atitude de gratidão, sentimo-nos agradecidos
com tudo aquilo que o Universo nos brinda,
assim como adquirimos a confiança de que
receberemos tudo aquilo de que realmente
necessitamos. Consequentemente, seremos
recompensados pela nossa conduta, uma vez que
ela está a atrair a abundância.
Cada um de nós tem o direito de aceitar a
abundância e, se por alguma razão, nos
convencermos de que não merecemos possuir
determinados bens, estaremos automaticamente a
bloquear o seu fluxo natural. Assim, ao
adquirirmos plena consciência da
abundância que nos rodeia, ao manifestarmos a
nossa gratidão por ela, jamais deixará de nos
acompanhar. Contrariamente, ao realçarmos
constantemente aquilo que não possuímos, estamos a
sujeitar-nos a uma vida de carência.
Segundo o budismo, o apego e a cobiça,
constituem a origem do sofrimento.
Reflictamos um pouco: Por maior que seja a
quantidade de bens que já acumulámos, será
que nos sentimos gratos? Temos por hábito
manifestar gratidão pelas abundantes refeições com
que diariamente nos alimentamos? Já alguma vez nos
sentimos gratos por termos um tecto que nos abrigue
ou uns sapatos que nos protejam os pés? Será que nos
lembramos alguma vez da vastidão da
abundância em que vivemos?
Sabermos aceitar os fenómenos que nos parecem
menos bons é também um sinal de gratidão.
Eles não são obra do acaso, mas da existência que
construímos, e são lições que aguardam a sua vez de
serem aprendidas. Se conseguirmos
ultrapassar a mágoa e a dor e,
como observadores imparciais, procurarmos as
benesses que uma situação aparentemente
nefasta nos proporcionou, então teremos
entendido o quão vantajoso é sentirmo-nos
gratos por tudo.
O trabalho a que
aqui é feita referência não é propriamente aquele
que nos garante os meios de subsistência, mas sim o
nosso trabalho interior, a nossa evolução
como seres humanos. Ao afirmarmos o nosso empenho em
trabalharmos com afinco em prol do nosso
desenvolvimento espiritual, estamos a
comprometer-nos a tirar a
necessária vantagem
de cada fenómeno, de cada fracção de segundo
da nossa existência.
Mikao Usui concebeu o
Reiki tendo como derradeiro propósito que
todos nós, seres humanos, atingíssemos o sattori
(a iluminação), adquirindo a capacidade de
curarmos quer a nós quer aos outros, como todo
que na realidade somos. Porém, desde então,
muito tempo (à escala humana) se passou e a
religação à Fonte Universal de Vida, do
Amor e da Harmonia acabou por se ir perdendo como
objectivo e hoje permanecemos entorpecidos,
não contribuindo para a evolução do todo e
permitindo que a raiva, o apego, o ódio e as
restantes manifestações afectas à faceta
inferior do ego continuem a dificultar
essa ligação.
O trabalho que se impõe a cada um de
nós é efectivamente que zelemos pelo nosso
constante aperfeiçoamento e evolução.
Após tantos erros
cometidos em nome daquilo a que convencionámos
chamar progresso e civilização, começamos finalmente
a reconhecer que necessitamos erradicar muito
rapidamente a nossa propensão egocêntrica de
querermos moldar tudo a nosso favor, de tentarmos
controlar a natureza. Ao abrimos mão desta
tendência, aprendendo a manifestar o nosso
amor, bondade e respeito perante
todas as formas devida, estaremos a entrar em
sintonia com o todo.
Os mais recentes postulados da física, em
concordância com o budismo, indicam que não
existe matéria, mas apenas energia em
distintos níveis vibracionais,
interconectados entre si, num todo. Desse
ponto de vista o todo somos nós e somos
portanto apenas um, pelo que, ao assumirmos
perante os outros posturas distintas das indicadas,
estaremos a atingir-nos a nós próprios
também, como parte desse todo. Ao sermos
bondosos, amorosos e respeitadores para com os
outros, estaremos simultaneamente a
sê-lo para connosco próprios, aceitando-nos,
funcionando este princípio em ambos os sentidos.
Nesse contexto, o julgamento constitui um
aspecto que deverá ser merecedor da nossa melhor
atenção, uma vez que consumimos tanta energia
a apontar erros aos outros, esquecendo-nos de que
estamos apenas a procurar ocultar de nós
mesmos aspectos que rejeitamos mas que necessitamos
corrigir. Se entendermos que nada do
que ocorre à nossa volta é por acaso, mas que
se destina a constituir mais uma ferramenta
para a nossa evolução, conseguiremos
entender mais facilmente o peso negativo
do julgamento, caso contrário estaremos
constantemente a desperdiçar essas lições.
Claro que é bem mais cómodo julgar o
outro, apontar-lhe o dedo, mas foquemos a atenção na
nossa mão ao fazermo-lo e contemos quantos dedos
estamos a deixar voltados para nós próprios…
Tendo sido utilizado ao longo de milénios na
vastíssima área geográfica que conhecemos como
Oriente, em que são abrangidos como exemplos
mais conhecidos países como a Índia, a China, o
Tibete, o Nepal, o Japão, a Coreia, é natural que o
Reiki contenha na sua essência muita da
sabedoria ancestral dos povos dessas regiões,
tal como da filosofia de vida a eles inerente, a que
até há relativamente pouco tempo praticamente todo o
Ocidente se manteve alheado.
A título meramente exemplificativo,
apresento aqui algumas concepções nas quais assenta
o taoísmo[3]
e que nos permitem formar uma ideia aproximada de
uma vertente dessa filosofia. Tratando
exclusivamente neste ponto o relacionamento entre
instrutor e instruendo, são enumerados em
primeiro lugar os proveitos que o sistema de
encaminhamento por ele preconizado permite a
ambos alcançar:
•
Ocorrência de pontos de concórdia
entre opositores, na busca de soluções
pacíficas e em que ambos fiquem a lucrar;
•
Competência para tirar lições dos
contratempos e dos insucessos com que nos
deparamos;
•
Integridade e afecto na avaliação
das trajectórias do próximo;
•
Atmosfera de ponderação estável e sem
suposições, que faculte o exame de todos os
ângulos da questão;
•
Apoio e entreajuda no decurso do
caminho ao consentir aos outros a percepção e
evolução de todas as suas competências,
reconhecendo e vencendo indecisões e temores;
•
Aptidão para promover a
solidariedade e a serenidade tanto íntima como
globalmente, favorecendo um espírito salutar
e edificante e uma liderança modelar e proveitosa;
•
Estimular a satisfação e a
exaltação, através do acolhimento, da
maleabilidade e do equilíbrio, fomentando a
motivação, a auto-estima, a orientação, a
disciplina e o sentido do dever;
•
Impulsionar uma límpida e intensa
percepção da interdependência entre todos os
fenómenos.
São consideradas pelo taoísmo como virtudes do
coração, algumas faculdades cuja evolução é
amplamente fomentada, apelando ao nosso carácter
sincero e humilde, com todas as nossas
capacidades e restrições, entusiasmos e
descontentamentos, dando ouvidos ao coração e
libertando assim todo o nosso amor de molde a
fortalecer a interdependência com aqueles que nos
rodeiam:
•
o vazio (a condição interior
isenta de preconceitos que permite a aprendizagem
plena);
•
a humildade (caracterizada por
uma modéstia genuinamente despretensiosa);
•
a auto-aceitação
(respeitemo-nos e amemos a nós mesmos ainda antes de
honrar os outros);
•
a integridade (evidenciada por
uma conduta honesta, ética e harmoniosa);
•
a bondade (manifestada através
do amor incondicional e da compaixão para com os
outros);
•
o não julgar (a abstenção de
julgamento é uma característica própria dos
iluminados);
•
a confiança (acreditar na
natureza e no modo justo como ela actua);
•
a paz interior (obtida por
exemplo através da meditação);
•
a consciência vigilante
(atentar em como todas as nossas atitudes e actos
afectam tanto a nós como àqueles com quem
interagimos);
•
o ser atencioso (dando
importância aos outros, independentemente daquilo
que representem para nós);
•
a firmeza da decisão (não
através da agressividade, mas da franqueza e clareza
das intenções);
•
a perseverança (mantendo em
mira o objectivo final, independentemente dos
desvios no percurso);
•
a paciência (apreciando cada
momento de acalmia e em que aparentemente não
evoluímos);
•
o desapego (libertando-nos de
apegos perante os resultados da nossa acção);
•
o instinto (o caminho da
iluminação passa por nos olharmos interior e
profundamente);
•
a simplicidade (mantendo-nos
despretensiosos e puros, faremos com que nos
entendam com maior clareza).
São consideradas como virtudes da alma
aquelas que se destinam a promover a viagem às
profundezas do nosso próprio âmago, garantindo-nos o
estofo necessário para enfrentar estoicamente
insucessos, despropósitos, antagonismos, dúvidas,
contrariedades e hesitações e simultaneamente
desenvolver o eu:
•
o serviço (um espírito
generoso de missão ao serviço dos outros levará a
que nos peçam ajuda);
•
o servir de modelo (através
duma atitude virtuosa, oposta à exibição, à
gabarolice, à justificação e à ostentação,
influenciaremos positivamente quem nos rodeia);
•
o servir de guia (se em lugar
de impormos e manipularmos, sugerirmos, ajudaremos
os outros a seguir a sua via, que acaba por ser
também a nossa);
•
a empatia (atentando aos
desejos mais profundos dos outros e harmonizando os
nossos com eles);
•
o sustento (acompanhando
cuidadosamente o crescimento dos outros,
inspirando-os, estaremos a alimentá-los com a
confiança e a paciência de que necessitam);
•
a harmonia (usando habilmente
a interacção entre a robustez e a delicadeza);
•
a cooperação (a colaboração
salutar tende a gerar uma maior unidade espiritual
entre os intervenientes);
•
a interdependência
(manifestando-se por exemplo através duma
contribuição recíproca);
•
a adaptabilidade (sendo
flexíveis perante a adversidade, encontraremos maior
paz e felicidade);
•
o entusiasmo pela mudança
(usando sensatez, permitiremos que os ciclos de
mudança se continuem a repetir);
•
o riso alegre (é salutar tanto
para nós como para quem nos rodeia, rirmos com
alegria e mantermos a boa disposição, mesmo perante
as contrariedades);
•
a espontaneidade (cultivando a
improvisação criativa, agiremos mais apropriada e
oportunamente);
•
a vigilância (prestando
atenção às dificuldades enquanto são facilmente
contornáveis, evitaremos que assumam dimensões
problemáticas);
•
o coração centrado (com o
coração e a mente em consonância, conseguiremos
aprender tanto com os insucessos como com os
sucessos);
•
a consistência (abstendo-nos
de comportamentos imprevisíveis e inconsistentes,
conseguiremos gerar paz e estabilidade em nosso
redor);
•
a moderação (sabendo evitar a
tentação dos excessos, seremos premiados com a
sabedoria da satisfação centrada).
[1] A esmagadora maioria das escolas ocidentais divide-se entre duas teorias, ambas fantasiosas e sem o menor fundamento verídico, havendo aquelas que afirmam que Mikao Usui as recebeu por “canalização”, no decorrer do período de meditação e jejum de 21 dias a que se submeteu no monte Kurama, ao passo que outras remetem a sua “descoberta” para sete anos mais tarde, quando se voltou a deparar com os pedintes que anteriormente havia curado.
[2] Conhecido no ocidente apenas por Mutsuhito, Meiji Mutsuhito Tenó, que nasceu em Kyoto em 1852 e faleceu em Tokyo em 1912, foi imperador do Japão no período que mediou entre 1867 e a data da sua morte, dando origem à denominada era Meiji, no decorrer da qual, após ter posto fim ao regime feudal que tirava partido de um método de governação por intermédio de um xógum, transferiu a capital para Edo (também Yedo, ou Tokyo, como actualmente é chamada) e instaurou um novo regime, igualmente prepotente e autocrático, porém mascarado de monarquia constitucional, portanto com uma aparência parlamentar e mais liberal. O período da sua governação, no decorrer da qual se verificou um vigoroso impulso na modernização económica e social do país, resultante da sua abertura ao resto do mundo (bem como a expansão territorial, ainda que temporária e como resultado das derrotas infligidas a países vizinhos subdesenvolvidos, nomeadamente à China e à Rússia, respectivamente em 1895, a ilha de T’ai-Wan, o arquipélago dos Pescadores e Leao-Tong, e em 1905, sobretudo a Coreia, o Mandchukuo e posteriormente o Chan-Tong, com o Japão alinhando ao lado das potências colonialistas ocidentais) coincidiu com grande parte da vida de Mikao Usui, tendo decerto as ideias e atitudes do imperador tido grande influência não apenas nele como em muitos outros japoneses, particularmente dos meios intelectual e empresarial.
[3] O taoísmo constitui uma religião popular praticada na China há várias centenas de anos, que combina os princípios doutrinários do Tao Te King (Livro Sagrado do Caminho e da Virtude) com o culto dos espíritos da natureza e dos antepassados, assim como outras crenças ancestrais. Lao Tseu, um chinês letrado que viveu no século VI a.C. e que a lenda diz ter aprendido o confucionismo com o próprio K’ong Fu Tseu (Confúcio), dando porém origem a uma doutrina diferente daquela, o taoísmo, de que foi fundador, sendo-lhe atribuída pela tradição a composição da obra Tao Te King. Chuang Tseu, que viveu de 350 a 275 a.C., foi um dos principais continuadores dessa doutrina.
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