Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki
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Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki

Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki

Uma preciosa inscrição, o Gokai Sansho, cuidadosamente redigida por Mikao Usui sobre um delicado pedaço de seda, foi por ele colocada em destaque numa das (…)

Artigo de: Francisco Godinho - 18/02/2001

Esta é uma reprodução da página do Usui Reiki Ryoho Hikkei com o Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki

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Gokai Sansho - Os Princípios do Reiki

Uma preciosa inscrição, o Gokai Sansho, cuidadosamente redigida por Mikao Usui sobre um delicado pedaço de seda, foi por ele colocada em destaque numa das paredes da sua Gakkai (clínica/escola) e era repetida em cada duplicação do Hikkei (manual) através do qual foi divulgado o seu maravilhoso método de cura, o Usui Reiki Ryoho,que, naquela época era chamado Usui Do (Caminho de Usui) ou então Usui Teate (Toque das Mãos de Usui, ou Cura Através das Mãos Segundo Usui).

GOKAI SANSHO
Só por hoje…
Estou sereno
Estou tranquilo
Sou grato
Trabalho com afinco
Sou bondoso para todos
ALARGANDO HORIZONTES NO NOSSO INTERIOR

Os chamados Princípios do Reiki, Gokai Sansho em japonês, constituem um pequeno conjunto de preceitos preconizados por Mikao Usui. Eles constituem como que uma regra de vida tendente a melhorar significativamente a forma como cada um de nós se relaciona consigo próprio, com a sociedade em geral e com o meio ambiente. Sugere-se a todos a busca do seu pleno cumprimento, particularmente aos praticantes de Reiki, podendo dizer-se que constitui uma tarefa para toda a vida, uma vez que dificilmente alguém a conseguirá concretizar cabalmente.

Eles reflectem, primeiro que nada, toda a ancestral sabedoria oriental, baseada numa filosofia e numa tradição muito sólidas, da qual fazem parte pelo menos normas xintoístas, budistas e taoistas e que exprimem a transcendente importância que tais povos desde sempre têm dado ao equilíbrio da parceria mente-espírito-matéria.

Embora tais princípios venham sendo apresentados ao longo de muitos anos como tendo sido integralmente concebidos pelo próprio Mikao Usui[1], na realidade, ele apenas adaptou as máximas (preceitos ou regras de vida) estabelecidas pelo imperador Meiji[2] para seu uso pessoal, bem como dos seus súbditos. De acordo com a ilustração, em que o texto nela contido é lido da direita para a esquerda e de cima para baixo, podemos observar, coluna a coluna:

Chofcuno ihoo

 

O método secreto de atrair a felicidade

Mambió no leiacu

 

O remédio espiritual para todas as doenças

Queo daqueuá

 

Só por hoje

Ocoru-na

 

Fica sereno

Chimpai suná

 

Fica tranquilo

Can Chaxté

 

Sê grato

Goo agué mé

 

Trabalha com afinco

Xtoni chinsetsuni

 

Sê bondoso para todos

Assaiu ga choxté cocoroninenji, cuchini tanaeio

 

De manhã e à noite, senta-te em gassho, recita estas palavras e sente-as no coração

Chin chin cáizen, Usui Leiqui Riooco

 

(para) Melhorar o corpo e o espírito, Usui Reiki Ryoho

Chosso Usui Micáo

 

O fundador Mikao Usui

A adequação dos princípios ao nosso uso pessoal, passa por modificarmos parcialmente o discurso, colocando-o na primeira pessoa do singular, a fim de melhor o interiorizarmos:

Só por hoje…
Estou sereno
Estou tranquilo
Sou grato
Trabalho com afinco
Sou bondoso para todos

Tendo em conta a prática quotidiana destes preceitos, a experiência de distintas vivências ir-se-á encarregar de revelar a cada um de nós que o trajecto mais simples, aquele que mais alegrias e satisfações nos poderá trazer, acabará sempre por ser o caminho do bem, o de praticar e difundir o amor incondicional, que é ao fim e ao cabo o que preconizam os princípios do Reiki e que são coincidentes com aquilo para que a intuição nos tentava chamar a atenção.

É minha convicção pessoal que a bênção que me foi concedida pelo Universo ao transformar-me, através da iniciação, num canal da energia de cura, implica uma dívida pessoal que devo ter a preocupação de saldar enquanto me for fisicamente possível, procurando tornar-me melhor, mais puro, mais alegre, a fim de poder irradiar amor incondicional por todos os seres que me rodeiam.

Só por hoje…

Para tanto, de acordo com as instruções de Usui, reflicto diariamente e procuro levar à prática cada um destes princípios, o que com o tempo tem vindo a simplificar o seu cumprimento, pese embora o facto de por vezes ainda cometer erros tremendos.

O método que utilizo, que me foi transmitido por outros mestres, e que sinto que resulta bem, consiste em:
logo pela manhã, ao acordar, enumero três vezes a lista de princípios e prometo a mim próprio procurar cumprir cada um deles tão bem quanto as minhas capacidades o permitam;
durante o dia, sempre que me lembro, tento não os contrariar com acções nefastas não apenas para os outros, mas sobretudo para mim próprio;
à noite, prestes a ir-me deitar, ao iniciar o auto-tratamento, repito três vezes a sua enumeração e de seguida, pondero seriamente acerca do modo como decorreu o meu dia e analiso quais as circunstâncias em que cumpri menos bem os preceitos, ou aquelas em que de todo os não cumpri e, no decorrer dessa meditação, procuro a forma de reparar os erros cometidos.

Como se pode constatar, não é mais que uma rotina, uma rotina salutar e que não envolve muito tempo, e que se outra vantagem não tiver, tem pelo menos a de me pôr a pensar em mim próprio e de me levar a amar-me mais um pouco, aprendendo a reconhecer e lidar com os meus defeitos e limitações, como via para conseguir amar mais e melhor cada um dos meus semelhantes.

Tratemos agora de nos debruçarmos sobre cada um dos princípios em particular, a fim de captar o seu verdadeiro significado.

Estou sereno

Irritarmo-nos, deixarmo-nos dominar pela ira, zangarmo-nos, criticarmos, são actos inúteis, ineficazes e prejudiciais e, ao fazê-lo, pomos em movimento energias desagregadoras, dividimos e colocamos barreiras. Pelo contrário, a serenidade transporta em si energias boas, úteis…

Esquecemo-nos muito facilmente de que cada uma das pessoas que nos rodeiam, ou que nos contactam, mesmo que esporadicamente, é o reflexo de uma parte de nós mesmos ou da nossa consciência, que está ali, como que um espelho, para nos ajudar a olhar para nós, a tomar consciência do que somos e a conhecermo-nos melhor, para nos permitir aprender qualquer lição, para nos permitir construir mais facilmente o nosso caminho.

Ao zangarmo-nos com ela ou ao criticá-la, estamos a zangar-nos ou a criticar essa parte de nós mesmos. Mais grave ainda, criamos em nós entidades energéticas, que enquanto não forem libertas, continuarão a reclamar o seu sustento energético, mesmo depois de termos esquecido o motivo da zanga ou da crítica.

Os nossos pensamentos são como sementes que acabarão um dia por dar fruto. Esse fruto, quando chegar à maturidade, será por nós colhido, quer queiramos quer não. No campo da consciência, semear é facultativo, mas colher é obrigatório. Muitos ditados da nossa sabedoria ancestral ensinam isso mesmo: "Quem semeia ventos colhe tempestades", "Não cuspas para o ar", etc.

Criticar ou recusar uma parte de nós mesmos é dar ordens ao nosso sistema de comando, para não alimentar com energia essa parte que não aceitamos ou de que temos vergonha. Quando uma parte do nosso corpo é tratada dessa maneira, as células irão deformar-se, degenerar ou morrer.

Quando alguém desencadeia a nossa irritação, a forma correcta de reagirmos é procurar determinar qual a parte de nós mesmos que está a insurgir-se. Regra geral, trata-se de uma parte que não queremos aceitar, um sentimento reprimido, uma energia considerada inaceitável pela sociedade ou pelo sistema em que evoluímos.

Essa parte de nós mesmos, acabará por ter de ser curada e reintegrada. Tarde ou cedo teremos de reintegrar todas as partes de que somos constituídos, pois só quando formos unos com tudo e com todos, teremos por fim realizado a nossa missão.

Estou tranquilo

O facto de nos preocuparmos ocorre por não nos lembrarmos de que existe uma lógica e uma sincronia que ligam todos os fenómenos entre si. Não há a menor vantagem em preocuparmo-nos com o passado, uma vez que o modo como reagimos face a determinado número de condicionantes tem sempre por base o conjunto de conhecimentos de que dispomos, fazendo cada um de nós aquilo que tem a fazer, dando sempre o seu melhor.

Ao lamentarmos uma acção passada, é necessário que entendamos que agimos de acordo com os recursos de que dispúnhamos na altura, sendo preferível reflectirmos acerca do ocorrido, procurando a lição que aí se oculta. Mesmo no caso de termos sido vítimas de alguma acção injusta, quem praticou tais acções ficou subordinado a um determinado condicionamento, pelo que será conveniente não alimentarmos iras nem rancores, mas antes desejar que aprendam rapidamente com essas lições.

De nada adianta também preocuparmo-nos com o futuro, uma vez que o estamos a criar a cada momento, pois aquilo que o futuro nos poderá reservar depende e é consequência do presente. Ao cultivarmos uma acção que tenha por base a pureza de pensamentos e atitudes, a bondade e a indulgência, o amor incondicional, então estamos a cultivar um futuro com o qual não teremos de preocupar-nos. Face a isto, o ideal será permanecermos tranquilos.

O simples facto de não nos preocuparmos, induz-nos a encarar mais calmamente e mais seguramente o dia-a-dia, conscientes de que tudo está a girar em nosso redor a um ritmo adequado e coerente. Tal como cada elemento de que o Universo é composto está a deslocar-se numa órbita perfeita e infalível, também nós só teremos de nos colocar na órbita correcta e deixarmos as preocupações de lado, passando então a sentirmo-nos como um todo, somos nós o Universo.

Sou grato

Ao cultivarmos uma atitude de gratidão, sentimo-nos agradecidos com tudo aquilo que o Universo nos brinda, assim como adquirimos a confiança de que receberemos tudo aquilo de que realmente necessitamos. Consequentemente, seremos recompensados pela nossa conduta, uma vez que ela está a atrair a abundância.

Cada um de nós tem o direito de aceitar a abundância e, se por alguma razão, nos convencermos de que não merecemos possuir determinados bens, estaremos automaticamente a bloquear o seu fluxo natural. Assim, ao adquirirmos plena consciência da abundância que nos rodeia, ao manifestarmos a nossa gratidão por ela, jamais deixará de nos acompanhar. Contrariamente, ao realçarmos constantemente aquilo que não possuímos, estamos a sujeitar-nos a uma vida de carência.

Segundo o budismo, o apego e a cobiça, constituem a origem do sofrimento. Reflictamos um pouco: Por maior que seja a quantidade de bens que já acumulámos, será que nos sentimos gratos? Temos por hábito manifestar gratidão pelas abundantes refeições com que diariamente nos alimentamos? Já alguma vez nos sentimos gratos por termos um tecto que nos abrigue ou uns sapatos que nos protejam os pés? Será que nos lembramos alguma vez da vastidão da abundância em que vivemos?

Sabermos aceitar os fenómenos que nos parecem menos bons é também um sinal de gratidão. Eles não são obra do acaso, mas da existência que construímos, e são lições que aguardam a sua vez de serem aprendidas. Se conseguirmos ultrapassar a mágoa e a dor e, como observadores imparciais, procurarmos as benesses que uma situação aparentemente nefasta nos proporcionou, então teremos entendido o quão vantajoso é sentirmo-nos gratos por tudo.

Trabalho com afinco

O trabalho a que aqui é feita referência não é propriamente aquele que nos garante os meios de subsistência, mas sim o nosso trabalho interior, a nossa evolução como seres humanos. Ao afirmarmos o nosso empenho em trabalharmos com afinco em prol do nosso desenvolvimento espiritual, estamos a comprometer-nos a tirar a necessária vantagem de cada fenómeno, de cada fracção de segundo da nossa existência.

Mikao Usui concebeu o Reiki tendo como derradeiro propósito que todos nós, seres humanos, atingíssemos o sattori (a iluminação), adquirindo a capacidade de curarmos quer a nós quer aos outros, como todo que na realidade somos. Porém, desde então, muito tempo (à escala humana) se passou e a religação à Fonte Universal de Vida, do Amor e da Harmonia acabou por se ir perdendo como objectivo e hoje permanecemos entorpecidos, não contribuindo para a evolução do todo e permitindo que a raiva, o apego, o ódio e as restantes manifestações afectas à faceta inferior do ego continuem a dificultar essa ligação.

O trabalho que se impõe a cada um de nós é efectivamente que zelemos pelo nosso constante aperfeiçoamento e evolução.

Sou bondoso para todos

Após tantos erros cometidos em nome daquilo a que convencionámos chamar progresso e civilização, começamos finalmente a reconhecer que necessitamos erradicar muito rapidamente a nossa propensão egocêntrica de querermos moldar tudo a nosso favor, de tentarmos controlar a natureza. Ao abrimos mão desta tendência, aprendendo a manifestar o nosso amor, bondade e respeito perante todas as formas devida, estaremos a entrar em sintonia com o todo.

Os mais recentes postulados da física, em concordância com o budismo, indicam que não existe matéria, mas apenas energia em distintos níveis vibracionais, interconectados entre si, num todo. Desse ponto de vista o todo somos nós e somos portanto apenas um, pelo que, ao assumirmos perante os outros posturas distintas das indicadas, estaremos a atingir-nos a nós próprios também, como parte desse todo. Ao sermos bondosos, amorosos e respeitadores para com os outros, estaremos simultaneamente a sê-lo para connosco próprios, aceitando-nos, funcionando este princípio em ambos os sentidos.

Nesse contexto, o julgamento constitui um aspecto que deverá ser merecedor da nossa melhor atenção, uma vez que consumimos tanta energia a apontar erros aos outros, esquecendo-nos de que estamos apenas a procurar ocultar de nós mesmos aspectos que rejeitamos mas que necessitamos corrigir. Se entendermos que nada do que ocorre à nossa volta é por acaso, mas que se destina a constituir mais uma ferramenta para a nossa evolução, conseguiremos entender mais facilmente o peso negativo do julgamento, caso contrário estaremos constantemente a desperdiçar essas lições.

Claro que é bem mais cómodo julgar o outro, apontar-lhe o dedo, mas foquemos a atenção na nossa mão ao fazermo-lo e contemos quantos dedos estamos a deixar voltados para nós próprios…

ALARGANDO HORIZONTES NO NOSSO INTERIOR

Tendo sido utilizado ao longo de milénios na vastíssima área geográfica que conhecemos como Oriente, em que são abrangidos como exemplos mais conhecidos países como a Índia, a China, o Tibete, o Nepal, o Japão, a Coreia, é natural que o Reiki contenha na sua essência muita da sabedoria ancestral dos povos dessas regiões, tal como da filosofia de vida a eles inerente, a que até há relativamente pouco tempo praticamente todo o Ocidente se manteve alheado.

A título meramente exemplificativo, apresento aqui algumas concepções nas quais assenta o taoísmo[3] e que nos permitem formar uma ideia aproximada de uma vertente dessa filosofia. Tratando exclusivamente neste ponto o relacionamento entre instrutor e instruendo, são enumerados em primeiro lugar os proveitos que o sistema de encaminhamento por ele preconizado permite a ambos alcançar:
Ocorrência de pontos de concórdia entre opositores, na busca de soluções pacíficas e em que ambos fiquem a lucrar;
Competência para tirar lições dos contratempos e dos insucessos com que nos deparamos;
Integridade e afecto na avaliação das trajectórias do próximo;
Atmosfera de ponderação estável e sem suposições, que faculte o exame de todos os ângulos da questão;
Apoio e entreajuda no decurso do caminho ao consentir aos outros a percepção e evolução de todas as suas competências, reconhecendo e vencendo indecisões e temores;
Aptidão para promover a solidariedade e a serenidade tanto íntima como globalmente, favorecendo um espírito salutar e edificante e uma liderança modelar e proveitosa;
Estimular a satisfação e a exaltação, através do acolhimento, da maleabilidade e do equilíbrio, fomentando a motivação, a auto-estima, a orientação, a disciplina e o sentido do dever;
Impulsionar uma límpida e intensa percepção da interdependência entre todos os fenómenos.

São consideradas pelo taoísmo como virtudes do coração, algumas faculdades cuja evolução é amplamente fomentada, apelando ao nosso carácter sincero e humilde, com todas as nossas capacidades e restrições, entusiasmos e descontentamentos, dando ouvidos ao coração e libertando assim todo o nosso amor de molde a fortalecer a interdependência com aqueles que nos rodeiam:
o vazio (a condição interior isenta de preconceitos que permite a aprendizagem plena);
a humildade (caracterizada por uma modéstia genuinamente despretensiosa);
a auto-aceitação (respeitemo-nos e amemos a nós mesmos ainda antes de honrar os outros);
a integridade (evidenciada por uma conduta honesta, ética e harmoniosa);
a bondade (manifestada através do amor incondicional e da compaixão para com os outros);
o não julgar (a abstenção de julgamento é uma característica própria dos iluminados);
a confiança (acreditar na natureza e no modo justo como ela actua);
a paz interior (obtida por exemplo através da meditação);
a consciência vigilante (atentar em como todas as nossas atitudes e actos afectam tanto a nós como àqueles com quem interagimos);
o ser atencioso (dando importância aos outros, independentemente daquilo que representem para nós);
a firmeza da decisão (não através da agressividade, mas da franqueza e clareza das intenções);
a perseverança (mantendo em mira o objectivo final, independentemente dos desvios no percurso);
a paciência (apreciando cada momento de acalmia e em que aparentemente não evoluímos);
o desapego (libertando-nos de apegos perante os resultados da nossa acção);
o instinto (o caminho da iluminação passa por nos olharmos interior e profundamente);
a simplicidade (mantendo-nos despretensiosos e puros, faremos com que nos entendam com maior clareza).

São consideradas como virtudes da alma aquelas que se destinam a promover a viagem às profundezas do nosso próprio âmago, garantindo-nos o estofo necessário para enfrentar estoicamente insucessos, despropósitos, antagonismos, dúvidas, contrariedades e hesitações e simultaneamente desenvolver o eu:
o serviço (um espírito generoso de missão ao serviço dos outros levará a que nos peçam ajuda);
o servir de modelo (através duma atitude virtuosa, oposta à exibição, à gabarolice, à justificação e à ostentação, influenciaremos positivamente quem nos rodeia);
o servir de guia (se em lugar de impormos e manipularmos, sugerirmos, ajudaremos os outros a seguir a sua via, que acaba por ser também a nossa);
a empatia (atentando aos desejos mais profundos dos outros e harmonizando os nossos com eles);
o sustento (acompanhando cuidadosamente o crescimento dos outros, inspirando-os, estaremos a alimentá-los com a confiança e a paciência de que necessitam);
a harmonia (usando habilmente a interacção entre a robustez e a delicadeza);
a cooperação (a colaboração salutar tende a gerar uma maior unidade espiritual entre os intervenientes);
a interdependência (manifestando-se por exemplo através duma contribuição recíproca);
a adaptabilidade (sendo flexíveis perante a adversidade, encontraremos maior paz e felicidade);
o entusiasmo pela mudança (usando sensatez, permitiremos que os ciclos de mudança se continuem a repetir);
o riso alegre (é salutar tanto para nós como para quem nos rodeia, rirmos com alegria e mantermos a boa disposição, mesmo perante as contrariedades);
a espontaneidade (cultivando a improvisação criativa, agiremos mais apropriada e oportunamente);
a vigilância (prestando atenção às dificuldades enquanto são facilmente contornáveis, evitaremos que assumam dimensões problemáticas);
o coração centrado (com o coração e a mente em consonância, conseguiremos aprender tanto com os insucessos como com os sucessos);
a consistência (abstendo-nos de comportamentos imprevisíveis e inconsistentes, conseguiremos gerar paz e estabilidade em nosso redor);
a moderação (sabendo evitar a tentação dos excessos, seremos premiados com a sabedoria da satisfação centrada).

[1]         A esmagadora maioria das escolas ocidentais divide-se entre duas teorias, ambas fantasiosas e sem o menor fundamento verídico, havendo aquelas que afirmam que Mikao Usui as recebeu por “canalização”, no decorrer do período de meditação e jejum de 21 dias a que se submeteu no monte Kurama, ao passo que outras remetem a sua “descoberta” para sete anos mais tarde, quando se voltou a deparar com os pedintes que anteriormente havia curado.

[2]         Conhecido no ocidente apenas por Mutsuhito, Meiji Mutsuhito Tenó, que nasceu em Kyoto em 1852 e faleceu em Tokyo em 1912, foi imperador do Japão no período que mediou entre 1867 e a data da sua morte, dando origem à denominada era Meiji, no decorrer da qual, após ter posto fim ao regime feudal que tirava partido de um método de governação por intermédio de um xógum, transferiu a capital para Edo (também Yedo, ou Tokyo, como actualmente é chamada) e instaurou um novo regime, igualmente prepotente e autocrático, porém mascarado de monarquia constitucional, portanto com uma aparência parlamentar e mais liberal. O período da sua governação, no decorrer da qual se verificou um vigoroso impulso na modernização económica e social do país, resultante da sua abertura ao resto do mundo (bem como a expansão territorial, ainda que temporária e como resultado das derrotas infligidas a países vizinhos subdesenvolvidos, nomeadamente à China e à Rússia, respectivamente em 1895, a ilha de T’ai-Wan, o arquipélago dos Pescadores e Leao-Tong, e em 1905, sobretudo a Coreia, o Mandchukuo e posteriormente o Chan-Tong, com o Japão alinhando ao lado das potências colonialistas ocidentais) coincidiu com grande parte da vida de Mikao Usui, tendo decerto as ideias e atitudes do imperador tido grande influência não apenas nele como em muitos outros japoneses, particularmente dos meios intelectual e empresarial.

[3]         O taoísmo constitui uma religião popular praticada na China há várias centenas de anos, que combina os princípios doutrinários do Tao Te King (Livro Sagrado do Caminho e da Virtude) com o culto dos espíritos da natureza e dos antepassados, assim como outras crenças ancestrais. Lao Tseu, um chinês letrado que viveu no século VI a.C. e que a lenda diz ter aprendido o confucionismo com o próprio K’ong Fu Tseu (Confúcio), dando porém origem a uma doutrina diferente daquela, o taoísmo, de que foi fundador, sendo-lhe atribuída pela tradição a composição da obra Tao Te King. Chuang Tseu, que viveu de 350 a 275 a.C., foi um dos principais continuadores dessa doutrina.

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