ÍNDICE
FICHA IDENTIFICATIVA
APLICAÇÕES TRADICIONAIS
APLICAÇÕES FLORAIS
A planta cientificamente conhecida como Ulex Europaeus
(L.)[1],
pertencente à família das Leguminosae, é um
arbusto cujo porte se situa entre os 0,5 e os 2
metros e é vulgarmente conhecida no território
continental português como Tojo, ou Tojo
Arnal.
O seu habitat natural são os solos não calcários
ou descalcificados do litoral Atlântico europeu,
pastagens secas e charnecas, sendo abundante em
praticamente todo o território português, onde € também cultivado tanto como cobertura de terrenos
como para aproveitamento da ramagem, com a qual são
feitas as camas para o gado doméstico.
É muito ramificado e adaptado às condições climáticas mais adversas, estando as suas folhas
transformadas em espinhos pontiagudos, na
axila dos quais nascem pequenos ramos que sofrem
idêntica transformação.
As flores, com cálice glabro e corola de um belo amarelo dourado,
dividem-se em dois lábios
profundamente recortados até à base, possuindo
respectivamente dois e três dentes apicais (o
superior é bifendido e o inferior trifendido).
A época da floração pode estender-se desde
Dezembro até Maio, dependendo da área geográfica de
distribuição e, quando, no auge do Inverno,
praticamente tudo em volta não é muito mais que uma amálgama de tons cinzentos
indistintos, o amarelo luminoso das flores fá-las ressaltar pela sua beleza
e alegria vivificante.
O Ulex Europaeus é parente próximo de várias outras plantas (tal como
ele todas elas tóxicas em
maior ou menor grau), de entre as quais merecem
realce pela sua utilização medicinal:
A Cytisus
Scoparius (L.) (Link)[2],
vulgo
Giesta,
Giesteira,
Giesta das
Vassouras, Giesta Ribeirinha, Giesta Brava,
Giesta Comum, Retama, Chamiça, ou Maias, arbustiva com 0,5 a 2 metros de altura,
a menos tóxica das
referidas (apenas as sementes são perigosas), as
flores da qual são utilizadas nos laboratórios
farmacológicos para extracção da esparteína (uma
Substância com características tonicardíacas,
vasocontristoras e diuréticas reconhecidas);
A Spartium Junceum (L.), conhecida como Giesteira de
Espanha, ou Giesta de Espanha, arbusto com
até 1,5 metros de altura, que possui pequenos ramos
cilíndricos verde-claros praticamente desprovidos de
folhas e cujas vagens não têm pólos, que é de todas estas a mais tóxica (todas as partes da planta são
perigosas);
O Laburnum Anagyroides (Medik.)[3],
conhecido como Codesso Bastardo, Codesso dos
Alpes, Laburno, ou Falso Ébano, de porte maior que
as restantes, pois é uma pequena árvore que atinge
de 3 a 10 metros de altura (a casca, as sementes e
as flores são perigosas para o homem), está na base
do fabrico de um remédio homeopático destinado à
cura de determinados estados depressivos.
Na fitoterapia, são usadas popularmente as
flores do Ulex Europaeus, tomadas em infusão
após as refeições principais, para a resolução de
determinados problemas hepáticos, estimulando
a secreção de bílis e facilitando o funcionamento da vesícula biliar. As sementes, eram
antigamente utilizadas no combate da asma, tosse
convulsa, Dor de Cabeça e problemas cardíacos
e, actualmente, se bem que ainda sejam usadas, devem ser manipuladas com muito
cuidado, pois poderão tornar-se tóxicas, uma vez que a dosagem necessária
é muito diminuta e portanto dificilmente
quantificável.
São aproveitadas medicinalmente, tanto as
flores, ricas em ulexósido (a proporção deste
glicósido com características hepatoprotectoras pode
variar entre 0,2 e 0,4%), como as sementes, onde a
Concentração de citisina é notável (este alcalóide cardiotópico pode estar presente em até 1%).
O Ulex Europaeus foi utilizado pioneiramente nos
remédios Florais de Bach[4]
[5],
sob o nome Gorse (o nome inglês do Tojo),
englobado nos remédios destinados aos que sofrem de
indecisão e incerteza, pois 'É um remédio apropriado
para casos em que há grande desesperança. Para a
pessoa que perdeu toda a fé em que se possa fazer
algo por ela. Quando persuadida ou para satisfazer
os demais, pode experimentar tratamentos diferentes,
ao mesmo tempo assegurando a todos os que a rodeiam
de que há pouca esperança de alívio.'[6].
Estudos mais recentes, levados a cabo por Mechthild
Scheffer, no âmbito dos florais de Bach, referem que
o bloqueio energético induz a pessoa a não ter
esperança, a resignar-se, sendo o seu diagnóstico
difícil, uma vez que o seu estado crítico é por
hábito totalmente inconsciente. Ela refere neste
tipo de pacientes como usuais as expressões 'Eu só
vim ao seu consultóio porque a minha filha me
obrigou!', 'Quanto ao meu futuro, já estou bastante
resignado. Tentei de tudo, mas nada adiantou…',
'Não ouso correr o risco de tentar novamente. Só se
acontecesse um milagre!', 'Já andei a pensar em
fazer uma peregrinação a Lourdes…', podendo o
aspecto daqueles ser caracterizado por um rosto
amarelo pálido, olheiras escuras, Doenças críticas no próprio ou no núcleo familiar. Como benefícios
para o paciente, através da toma regular do floral
Gorse, são referidas novas perspectivas
cheias de esperança nas situações de vida difíceis e
até nas irreversíveis[7].
Judy Howard, no âmbito dos florais de Bach, indica o
recurso a Gorse em Crianças e adolescentes em
situações de problemas de realização pessoal,
ruborização, imagem deturpada do corpo, amamentação,
exames, doença prolongada, desamor, pessimismo, erupções cutâneas, tentativa de suicídio, etc.[8].
Resumidamente, Christine Wildwood, ainda no âmbito
dos florais de Bach, diz-nos que Gorse está
indicado para os estados de espírito negativos em
que se verifica falta de esperança e desespero,
consistindo as potencialidades positivas após o
tratamento na noção de que mais tarde ou mais cedo
todas as dificuldades acabarão por ser ultrapassadas[9].
Por sua vez, também no âmbito dos florais de Bach,
Vitorino de Sousa, para além dos estados emocionais típicos já citados, indica Gorse nos casos de
sintomas tais como anemia, artrite, cancro,
claustrofobia, diabetes, distúrbios do sistema
imunitário, doenças críticas e incuráveis, esclerose
em placas, esgotamento, falta de alegria, falta de
competitividade por 'já não valer a pena', olheiras,
palidez, pessimismo intenso, renúncia à vida, sida[10].
Ainda no âmbito dos florais de Bach, Maria Duques,
refere que Gorse está indicado nos casos de falta de
esperança, desencorajamento, desespero; a ideia de
que a dor e o sofrimento devem ser suportados porque
'não há mais nada a fazer'[11].
O sistema floral escocês Findhorn[12],
recomenda o uso de Gorse nos casos de apatia,
desinteresse, baixa imunidade, indiferença, ausência
de motivação ou alegria, incapacidade de partilhar
ou de se enturmar, porque renova a vontade de viver,
dá vitalidade, motivação, entusiasmo, viver aqui e
agora, alegria e celebração da vida. O Gorse
é um portador da luz e um arauto da alegria,
qualidades da alma que podem promover a nossa cura.
Quando estamos abatidos, não dispomos de energia
para participar activamente na vida, arriscamo-nos a
esgotar as nossas energias esforçando-nos
ingloriamente em as preservar, mas Gorse faz-nos
regressar à alegria de viver cada momento ao máximo,
dá-nos esperança, reforça a esperança e robustece a
imunidade.
O sistema inglês Green Man[13],
aponta Gorse como destinado a facilitar a
integração, pondo fim à inquietação, ao desassossego
e aos ciúmes, facultando a alegria advinda da
Segurança emocional e do desenvolvimento, auxiliando
a interacção de novas formas de energia e
conhecimento, de forma pessoal e útil.
O sistema inglês Healing Herbs[14],
preconiza o recurso a Gorse nas situações de
desencorajamento, melancolia, ausência de esperança,
resignação, porque promove fé e esperança profundas,
equanimidade e optimismo iluminado.
O sistema alemão Korte Phi[15],
afirma que Gorse nos ajuda a ver a luz ao
fundo do túnel, quando nos encontramos num estado de
total desespero.
Tenho notícia de vários outros sistemas que contam
com Gorse, embora desconheço quais os
distúrbios que visa solucionar, como é nomeadamente
o caso de Pegasus[16]
e de FES[17].,
ambos norte americanos.
Em Portugal, o sistema Corpo & Alma[18],
recorre à essência floral de Gorse (ou
Ulex Europaeus) como parte integrante do kit
para solidão e incerteza, bem como nos preparados
florais destinados a trabalhar a depressão e o
perdão.
A linha de essências Florais ZED, cuja linha elementar se
encontra ainda na sua fase experimental, preconiza o
recurso ao Tojo Arnal (ou Ulex Europaeus)
conjuntamente com Três Corações (ou Oxalis
articulata Savigny) nas situações de falta de
esperança e desespero, uma vez que fomenta a noção
de que os obstáculos actuais são apenas passageiros
e acabarão por ser ultrapassados. Pretende dar
resposta às afirmações: 'Estou firmemente convencido
de que o destino só me traz padecimentos e
dificuldades e não tenho grande esperança de que as
coisas venham a melhorar.', 'Sinceramente estou sem
nenhuma esperança…', 'O desespero invade-me porque
nada me corre como é preciso, mas por vezes tenho
momentos fugazes em que consigo convencer-me de que
há uma solução positiva para os males que me
atormentam.', 'Sinto grande desesperança e creio
nada vale a pena.' e 'Em criança, tinha tendência
para andar sempre adoentado e desmoralizado.'.
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