'E Agora?' (Tipificação de uma Primeira Consulta)
… Visto o tema
não possuir intrinsecamente qualquer tema, ou
melhor, se prestar a qualquer um, decidi-me por
transcrever a forma como me comporto no gabinete, ao
receber um paciente pela primeira vez.
Procurando evitar tornar-me fastidioso, irei recriar
uma situação tipificada que procurarei relatar
sumariamente. Se para mais não tiver utilidade, pelo
menos irá servir para mais tarde, após o termo do
curso eu confrontar os progressos obtidos
relativamente ao meu estádio actual.
Na minha prática como terapeuta vibracional, recorro
a várias técnicas, de entre as quais procuro realçar
face aos potenciais pacientes o Reiki e os Florais.
Penso que o que irei relatar deverá diferir em muito
daquilo que é a prática habitual da maioria dos
restantes terapeutas florais, mas decerto que, tal
como eu, cada um contará com uma série de outras
especificidades consentâneas quer com o seu sistema
de crenças, quer com a sua formação escolar e/ou pós-escolar.
Não consigo ter previamente uma ideia mesmo que
apenas aproximada de qual ou quais as terapias que
irei empregar, pois as pistas surgirão
intuitivamente no decorrer da entrevista. O meu
desejo é ajudar o paciente com os meios que
estiverem ao meu alcance, no sentido de que, por um
lado ele maximize a auto-aceitação e fomente o
amor-próprio de forma salutar e por outro lhe
revelar pistas que o ajudem a reencontrar um caminho
convergente com aquilo a que gosto de chamar o
“movimento da Alma”.
Na qualidade de reikiano, previamente à entrada do
paciente (acerca do qual o meu conhecimento
geralmente se resume ao seu nome próprio), recorro a
um preceito que a mim próprio imponho e que consiste
basicamente em me esvaziar o máximo possível do meu
ego, a fim de me abrir amplamente à realidade do ser
que dentro de alguns momentos irá franquear a porta
do gabinete e procurar respeitar e preservar o seu
livre arbítrio bem como o de todos os implicados no
seu processo de cura.
Dessa forma, executo um curto cerimonial no decorrer
do qual me sintonizo com a Fonte da Energia
Universal de Vida[1],
solicito que o meu canal[2]
seja purificado e manifesto a minha firme intenção
de, durante a sessão, ser um mero instrumento de
cura.
Chegado esse momento, poderia formular a mim próprio
a pergunta “E agora?”. Não o faço exactamente dessa
forma, mas estou convencido de que interiormente
ocorre uma atitude expectante. Daí para a frente
deixa de ter lugar qualquer expectativa, uma vez que
entrego o resultado do trabalho ao paciente e ao
Universo.
Depois de o paciente ter entrado
cumprimento-o ainda de pé e indico-lhe uma cadeira e
contorno a secretária em movimentos pausados,
sento-me e, após uns segundos de silêncio em que o
olho nos
olhos, pergunto-lhe em que lhe posso ser útil. A
partir desse momento é tudo muito imprevisível, havendo
apenas em comum o facto de que preencho uma pequena
ficha com os seus dados pessoais a que acrescento
apenas uma ou duas anotações (geralmente referentes
a doenças físicas por ele referidas).
Quando entendo que é chegado o momento oportuno, dou
início a uma fase específica da entrevista, em que
recorro a um formulário por mim desenvolvido
contendo várias afirmações e através das quais
procuro captar quais as suas particularidades
emocionais. Cada resposta sua conduz geralmente a
algumas perguntas visando esclarecer melhor cada
situação. Esse formulário, que enriqueço com as
anotações que entendo pertinentes, acaba por
constituir como que a ficha de consulta, contendo as
chaves da evolução do paciente.
No decorrer desta fase, costumo dar a conhecer
resumidamente as formas como poderei auxiliá-lo,
tendo por base a informação que vou recolhendo. Se
entendo que há outras terapias úteis mas que não
domino, aponto-as ao paciente, bem como a forma de
contactar algum terapeuta dessa área. Sempre que o
entendo, introduzo o tópico da modificação de
hábitos de vida, sobretudo no que refere a vícios e
higiene alimentar, bem como atitudes ou
comportamentos pouco sadios. Após ter chegado a um
ponto satisfatório da entrevista, convido o paciente
a deitar-se na marquesa, relaxar (ensino-lhe uma
técnica simples e eficaz) e dou início a uma sessão
de terapia energética por contacto (geralmente é
Reiki, mas poderá ser uma outra que a intuição me
dite).
Se entender que parte da solução do problema passa
pelo recurso aos florais, informo o paciente desse
facto e no final do dia, já em casa (onde possuo uma
divisão com condições de assepsia que a tal se
prestam), com base nas conclusões a que chego após o
estudo da ficha de consulta, preparo a
composição
que entendo como mais indicada para o caso, passo
para o computador o essencial da informação, bem
como a fórmula da composição. Nos dias seguintes, o
frasco contendo a composição floral é colocado à
disposição do paciente no local onde a consulta
decorrera, ou é enviado pelo correio para o seu
endereço.
Debruço-me então sobre as fichas de consulta e
analiso-as com maior ou menor detalhe, consoante a
delicadeza que o assunto parece ter, anotando
eventualmente um ou outro tópico que precise ser
mais aprofundado na consulta seguinte. Esta última
fase é, no meu entender, um momento em que tanto a
intuição quanto os conhecimentos adquiridos se
interligam na busca da solução mais apropriada e é
também claramente aquela em que a minha parte
racional mais se impõe.
[1] O termo Fonte da Energia Universal de Vida é uma forma de nós reikianos (qualquer pessoa que já foi iniciada pelo menos no primeiro nível de qualquer das modalidades de Reiki) nos referirmos a Deus na sua globalidade sem nos enredarmos em questões religiosas, ou se assim o preferirmos, à energia propriamente dita como um todo.
[2] Canal consiste basicamente na “ferramenta” que permite a um reikiano transmitir ao paciente a energia que o rodeia, sem qualquer desgaste energético da sua parte. É uma capacidade energética que apenas se pode obter por iniciação efectuada por um mestre de Reiki, podendo descrever-se como a abertura de um percurso energético específico que vai do chakra coronário ao chakra cardíaco, dividindo-se então em dois até aos chakras das mãos. Este canal permite captar energia envolvente e canalizá-la para o paciente através da simples imposição das mãos no seu corpo físico.
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