O Dia Mundial da Saúde é comemorado anualmente no dia 7 de Abril e é usado para alertar o público sobre os principais problemas de saúde pública. Nada mais adequado para usar como tema para hoje do que o novo paradigma que se nos oferece em termos de saúde, não acha?
Em todas as terapias holísticas é enfatizada a
necessidade de que o paciente assuma a responsabilidade pelo seu
próprio estado de saúde, ou seja, para se obterem os melhores
resultados, é imprescindível a participação do paciente.
A doença é assumida como o resultado directo dos
pensamentos e acções da pessoa, uma vez que a mente é
extraordinariamente poderosa e afecta todas as células do corpo,
provocando a ocorrência de mudanças químicas. Assim sendo,
emoções negativas como ansiedade, desgosto, medo e preocupação,
que estão largamente disseminadas na sociedade moderna, terão
necessariamente repercussões negativas na saúde.
As atitudes negativas nunca facilitarão a cura, mas uma
atitude positiva é muito útil para se conquistar e manter um
corpo, a mente e o espírito sadios. Assim, é fundamental para o
paciente a firme disposição de se livrar da doença e que
adopte um papel activo no tratamento.
Não é o terapeuta por si que cura, pois somente o corpo é
capaz de se auto-curar, mas a função de cada uma das várias
terapias é ajudar a equilibrar todos os sistemas
corporais, estimulando as áreas pouco activas e acalmando as
áreas hiperactivas. Estando todos os sistemas do corpo
intimamente relacionados, qualquer coisa que afecte uma parte
afectará necessariamente o todo. Será ainda de referir que, por
norma, estas terapias tendem a ser inofensivas para as
áreas que estão a funcionar adequadamente.
Podemos dizer, genericamente, que as terapias holísticas são tão
eficazes, que é possível considerar cada uma delas
simultaneamente como uma arte e uma ciência: como uma arte,
porque através dela o terapeuta tem a possibilidade de pôr em
prática toda a sua mestria na sua interacção com o paciente;
como uma ciência, porque assenta no estudo de várias
ciências e, duma forma simultaneamente ousada e fascinante,
ultrapassa as actuais convenções.
Ao interpretarmos o que é uma terapia holística, queremos
acentuar que o terapeuta holístico não isola uma doença a
fim de tratar os seus sintomas nem actua especificamente sobre
um órgão ou sistema, mas que pelo contrário, trata o indivíduo
como um todo, tendo em conta as suas vivências e o meio
ambiente em que está inserido, com o objectivo de induzir
naquele um estado de equilíbrio e harmonia. Numerosos
terapeutas, após diversos anos de estudo e prática, concluíram
que, grosso modo, as terapias holísticas actuam aos níveis
fisiológico, psicológico e espiritual.
O novo paradigma de saúde e medicina amplia a
estrutura do antigo, incorporando os brilhantes avanços
tecnológicos, enquanto restaura e confirma intuições
sobre a mente e os relacionamentos, explicando muitos
fenómenos até então intrigantes, sendo a sua coerência e
poderes de predição largamente superiores aos inerentes ao velho
modelo, adicionando a chama e a poesia da ciência inspirada à
prosa da ciência tradicional e, quando o adjectivo “holístico” é
aplicado de forma adequada aos cuidados com a saúde, refere-se a
uma abordagem qualitativamente diferente, que diz
respeito à interacção da mente, do corpo e do ambiente. Ao
superar as aptidões da abordagem alopática, que trata das
doenças e dos sintomas das doenças, o enfoque holístico
procura corrigir a subjacente desarmonia causadora do problema.
Uma abordagem holística pode
incluir uma variedade de instrumentos de diagnóstico e
tratamentos – alguns ortodoxos, outros não. Para
concluirmos esta curta abordagem, observemos então uma
comparação muito simplificada destas duas visões:
Pressuposições do velho paradigma da medicina | Pressuposições do novo paradigma da Saúde |
---|---|
Tratamento dos sintomas. | Busca de padrões e causas, acompanhado do tratamento dos sintomas. |
Especializado. | Integrado, preocupado com o paciente como um todo. |
Ênfase na eficiência. | Ênfase nos valores humanos. |
Os profissionais devem ser emocionalmente neutros. | O desvelo dos profissionais é um dos componentes da cura. |
Dor e doença são negativas por completo. | Dor e doença são informações sobre conflitos e desarmonias. |
Intervenções básicas com medicamentos e cirurgia. | Intervenções mínimas com a “tecnologia apropriada”, complementadas com todo o instrumental de técnicas não agressivas (psicoterapias, dietas, exercícios). |
O corpo é visto como uma máquina em bom ou mau estado de manutenção. | O corpo é visto como um sistema dinâmico, um contexto, um campo de energia dentro de outros campos. |
A doença ou a deficiência vista como uma coisa, uma entidade. | A doença ou a deficiência vista como um processo. |
Ênfase na eliminação dos sintomas, da doença. | Ênfase na obtenção do bem-estar máximo, “meta-saúde”. |
O paciente é dependente. | O paciente é (ou deveria ser) autónomo. |
O profissional é a autoridade. | O profissional é um parceiro terapêutico. |
O corpo e a mente são separados; os males psicossomáticos são mentais, devendo ser entregues ao psiquiatra. | Perspectiva corpo-mente; os males psicossomáticos estão dentro da alçada de todos os profissionais da área da saúde. |
A mente é um factor secundário na doença orgânica. | A mente é um factor primário ou de igual valor em todas as doenças. |
Efeitos de placebo mostram o poder da sugestão. | Efeitos de placebo mostram o papel da mente na doença e na cura. |
Crença básica em informações quantitativas (fichas médicas, testes, dados diversos). | Crença básica em informações qualitativas, inclusive subjectivos dos pacientes e intuições dos profissionais; os dados quantitativos são complementares. |
“Prevenção” em grande parte ambiental: vitaminas, repouso, exercícios, imunização, proibição do fumo. | “Prevenção” como sinónimo de integridade: trabalho, relacionamentos, objectivos, corpo-mente-espírito. |
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