Feliz Dia de São Valentim

Feliz Dia de São Valentim

Também é daqueles que têm medo do Dia dos Namorados, com aquelas fotografias de casais felizes que se surpreendem reciprocamente com amáveis presentes, que dão ou recebem flores, que têm um jantar romântico e passam o dia cheios de alegria, porque cada um deles tem uma pessoa especial que o ama? Antes de mais nada, lembre-se de que as pessoas que vê nos anúncios são actores e, muito provavelmente, eles mal se conhecem entre si. O objectivo do Dia dos Namorados é criar tanto uma conexão emocional quanto uma expressão física do amor, mas que é o amor como verbo, não o amor como substantivo. E, se neste momento não tiver um relacionamento na sua vida ou alguém que o “ama”, isso acontecerá quando estiver pronto e, se está agora a pensar nisso, provavelmente já estará pronto.

Os últimos dez a quinze anos têm sido difíceis para as nossas vidas românticas. Os relacionamentos ou acabaram ou desapareceram. Até parece que, juntamente com a nossa aceitação do nosso caminho espiritual, foi colado na nossa testa um grande cartaz a dizer “Fora de Serviço”, fazendo com que todos em nosso redor se convencessem de que não estamos disponíveis para relacionamentos. E mesmo que o quiséssemos ou tivéssemos tentado, as relações que atraímos foram sempre de cura ou difíceis, trazendo até nós, até ao outro, ou até ambos, questões tão profundas e delicadas que, uma vez que tais relacionamentos terminaram, nos fizeram sentir de novo felizes com a paz e a solidão da vida de solteiros.

Desde então até ao momento presente, continuamos a perguntar-nos se voltaremos a ter um outro relacionamento, e a resposta é “sim”, teremos. Para responder à questão “quando”, digo que será em breve, e eu sei isso porque chegámos ao ponto em que estamos abertos para tal, sabendo quais são os nossos limites, vendo-nos a nós próprios e aos relacionamentos a partir duma perspectiva muito mais ampla e que está inteiramente fundamentada naquilo que de facto somos. Também não estamos dispostos a contentarmo-nos com menos ou a entrarmos em mais relacionamentos pensando que, se curarmos o outro, ele nos recompensará com o seu amor. Queremos um amor duradouro, comprometido, que seja uma partilha de energia, de crenças, de pensamentos e de emoções.

O amor é uma força poderosa que, quando partilhado a partir dum ponto divino do nosso ser, nos abençoará com os relacionamentos (e com o amor em acção) que queremos. Quando nos amamos a nós mesmos, o que significa aceitarmo-nos totalmente e conhecermo-nos a nós mesmos como perfeitos e amados, já estamos no ponto de partida para partilharmos isso com o resto do mundo, já estamos prontos para o amor. E quando sabemos que, para lá de qualquer dúvida, que os relacionamentos são uma questão de tempo e ao afirmarmos a nossa intenção num relacionamento que se deverá manifestar, então vamos ser pacientes com o processo, sabedores de que teremos o parceiro ideal que necessitamos e queremos, no momento mais adequado.

Copyright (c) 2012 por Jennifer Hoffman
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