Início >> Todos os Produtos >> Essências Florais >> Fórmulas Compostas >> A Utilização das Essências Florais ZED - 1
'O que conhecemos como doença é o estágio final de um distúrbio muito mais profundo; e,
para assegurar um absoluto sucesso no tratamento, é óbvio que cuidar
apenas do resultado final não será um procedimento de todo efectivo, a
menos que a causa fundamental seja também suprimida.'
Edward Bach
Ao
abordarmos a temática das Essências Florais, estamos decerto a
referirmo-nos à resolução de determinados conflitos
espirituais, emocionais, mentais ou físicos que perturbam a nossa
interacção com tudo quanto nos rodeia, ou seja: nós mesmos, a
nossa família, a sociedade e o meio ambiente.
De facto, os florais apenas fazem sentido no contexto da cura,
tendo em conta um ulterior estado de saúde em que o conflito não
se verifique, independentemente de o gatilho que o poderia
despoletar se produzir ou não. Se um floral, para além de promover a
cura, também proporcionar uma maior evolução espiritual,
ou um melhor desempenho mental ou físico ao seu
utilizador, tanto melhor, pois desse modo estar-se-á a dar mais um
passo efectivo no encontro com a nossa própria essência.
Antes de nos debruçarmos sobre a matéria de facto, achamos da maior
pertinência salientar aqui novamente o facto de que tudo quanto
for relatado ao longo das próximas linhas se basear em exclusivo na
nossa experiência pessoal, secundada e apoiada na experiência de
uns quantos terapeutas holísticos das nossas relações, que nas
suas práticas e vivências integram a terapia floral, tendo-se
predisposto a auxiliar-nos incondicionalmente neste percurso complexo
que é o de definir uma linha floral.
Previamente à distribuição comercial duma essência floral,
tal como deveria ocorrer com qualquer outro produto, quer o bom senso,
quer o sentido da ética, implicam que sejam efectuados testes
aturados quanto ao seu préstimo e eficácia. Na presente
parte deste trabalho iremos debruçar-nos sobre a produção duma
Solução de Stock e sobre a sintonização, para depois
efectuarmos uma breve incursão nos métodos por nós utilizados para
aferir as propriedades de cada essência floral.
Do nosso ponto de vista, o produto resultante não poderá nem
deverá ser uma amálgama infindável de opções, mas sobretudo um
conjunto coeso e rectilíneo que, na sua multiplicidade, permita
responder cabalmente a um número máximo de situações.
A sua optimização passará decerto pelo acréscimo de umas quantas
alternativas igualmente estruturadas e que encaixem
funcionalmente no produto base.
Na actual fase produtiva, se bem que com um número ainda razoável
de essências em fase de experimentação, estamos já em condições de poder
perspectivar um conjunto que promova por si só uma resposta
efectiva aos problemas com que nós terapeutas florais em toda a
nossa diversidade nos confrontamos e que carece solucionar.
Há inúmeras faixas de actuação nas quais a resposta por
nós encontrada já se mostra suficientemente eficaz e segura,
prometendo uma solução cabal para todos quantos destas
essências se estão a socorrer.
Nota: Os produtos, técnicas, terapias e informações deste sítio não substituem a consulta do seu médico ou especialista!
'Quando os remédios vibracionais são intensificados, a força vital neles
contida chega até às partes desequilibradas do corpo mais rapidamente e
numa forma mais estável.'
Gurudas
Pessoalmente, empregamos o termo sintonização para nos referirmos
ao acto ou conjunto de actos criativos que irão redundar na
definição de quais as áreas específicas em que cada
essência floral promete actuar com maior eficácia.
No decorrer das aturadas investigações por nós efectuadas, quer
previamente, quer na preparação do presente trabalho, não conseguimos
obter quaisquer elementos que nos permitam esclarecer de que modo
ocorre com os restantes sintonizadores e sistematizadores a sintonização
das essências florais por eles produzidas.
Para nós constitui um desafio abordarmos este tema, tanto mais
que ele se reveste de grande controvérsia, uma vez que é
praticamente impossível determinarmos onde começa ou acaba a nossa
criatividade, a imaginação, a intuição, a memória
do conhecimento adquirido, bem como outros factores externos que poderão
ter maior ou menor peso na decisão final. Estamos sem sombra de
dúvida no reino da subjectividade e aqui tudo é passível de
aceitação incondicional assim como tudo poderá estar sujeito a um
sem número de críticas e reprovações, pois tudo se baseia na
abordagem pessoal e no sistema de crenças que condiciona ou é
sustentáculo de cada um de nós.
Procurando exemplificar o acima exposto, digamos que connosco ocorre por
vezes que, para passar à fase da sintonização, há situações em
que o vazio dá automaticamente lugar a um conjunto mais ou menos
alargado de respostas, ou seja, no decorrer de uma meditação guiada com
o objectivo específico de determinar a utilidade duma determinada
essência, poderemos obter uma resposta suficientemente explícita
que permite a distribuição imediata da essência para que os restantes
terapeutas possam proceder aos testes. Estes casos, connosco
ocorrem digamos que raramente, sobretudo se nos ativermos ao número de
florais cuja área de actuação já está por nós parcialmente definida.
Mais raros ainda, são os casos em que nem sequer iniciámos
voluntariamente um processo de relaxamento e meditativo, para que as
respostas começassem a afluir à nossa mente.
O que ocorreu connosco numa fase inicial, consistiu em, através
dum processo de investigação algo moroso e complexo, obtermos um
máximo de informação acerca da planta cuja flor originou a
essência, informação essa que é obtida na internet, em livros e
revistas, em áreas como a botânica, a aromaterapia, a fitoterapia, a
homeopatia, outras linhas florais, a sua assinatura, etc. Após o
estudo desses materiais, ocorria então por vezes que a intuição
nos 'tocava', ajudando a obter as respostas desejadas. No
decorrer dessa fase e até há algum tempo atrás, todo o conjunto das
tarefas que iam desde a colheita até à distribuição para teste da
essência floral obtida, eram levadas a cabo a solo pelo Francisco
Godinho.
Aprofundando o tema: no nosso caso específico, se bem que nos primeiros
dois a três meses de colheitas intensivas, déssemos connosco a pensar em
qual a utilidade de todos aqueles frascos armazenados num
ambiente escuro, sem que para tal pergunta encontrássemos uma resposta
minimamente satisfatória, o afã que nos levava a colher mais e mais
flores, longe de abrandar, ainda parecia intensificar-se mais.
Após a 'euforia inicial' da colheita de flores e consequente preparação
da Tintura Mãe (Figura 1),
que, como está patenteado, decorreu sobretudo nos meses de Abril a Junho
de 2001, tendo atingido o seu apogeu em Maio, com 75 espécimens
colhidos, teve início uma outra fase mais complexa e que exigiu
uma postura bem diferente da inicial.
Figura 1 - Gráfico da produção de Tintura Mãe Florais ZED no decorrer dos anos
2001 a 2006.
As condições em que a nossa existência decorria foram-se modificando
umas vezes gradualmente, outras em autênticos saltos, de modo a
proporcionar o ambiente em que os passos seguintes se iriam
perspectivar. Assim, em relativamente pouco tempo, uma aguçada
sensibilidade e aquilo a que nos atreveríamos a chamar um ouvido mais
atento para a nossa voz interior[1],
iria permitir que a nossa intuição nos levasse a definir algumas das
principais utilidades a atribuir a vários dos florais produzidos.
Actualmente, graças a um persistente e profícuo trabalho de equipa,
a sintonização envolve tempos mínimos, pelo que estamos a conseguir encurtar de
forma bastante drástica o período que medeia entre a colheita das
flores e a distribuição da essência floral.
Desse trabalho de equipa resulta a definição de um repertório que
apelidamos de
Materia Medica[2],
pois envolve as prescrições mais recomendadas de cada essência floral da
quase totalidade das existentes na linha Florais ZED, quer a
nível energético, quanto espiritual, emocional, mental ou físico. Esta
é, no entanto, uma tarefa que jamais estará concluída, uma vez que a
cada dia se nos oferece acrescentar mais utilizações à lista, ou
consolidar
melhor as já descritas. Aplicamos este termo para designar o suporte
informático onde, com carácter praticamente diário, vamos acrescentando
vertentes onde suspeitamos que um floral específico parece actuar
melhor. A fase seguinte deste trabalho infindável corresponde à
validação ou não desses itens, suportada pelo testemunho de vários
colaboradores com base nos resultados por si próprios obtidos bem como
no de alguns dos seus pacientes. Devido à sua particularidade, longe de
ser linear, esta é uma tarefa decididamente irregular,
pois que, tanto podem decorrer semanas consecutivas sem o menor rasgo de
novidade, como num espaço de poucos dias se determinarem ou validarem
utilizações para um razoável grupo de essências.
Nas próximas linhas será evidenciada a forma como, por associação de ideias,
com base num prévio esforço de investigação, para além duma
atenção redobrada colocada na assinatura das plantas em causa,
conseguimos proceder à sintonização de três essências florais,
dando aqui apenas realce aos pontos em que estas mais se assemelham e
deixando propositadamente de lado os seus contornos e especificidades.
Escolhemos como base de trabalho três belíssimos exemplares da família
das Araceae:
- O tão comum nas nossas paragens
Zantedeschia aethiopica,
mais conhecido como Jarro, Jarro-de-jardim, ou como Copo-de-leite, com o
qual produzimos a essência ZD021, 'Copo de Leite';
Figura 2 – O tom lácteo do branco da flor do 'Copo de Leite'.
- O
Arum maculatum L., que serviu de
base à essência floral 'Jarro dos Campos', com a referência
ZD102, vulgarmente conhecido como Jarro-dos-campos, que na fase floral
passa relativamente despercebido com o seu tom amarelo esverdeado, mas
cujos frutos são particularmente venenosos quando adquirem a cor
vermelho vivo que os torna bem visíveis nos prados onde se encontram;
Figura 3 – Várias fases do 'Jarro dos Campos'.
- O exótico Anthurium andraeanum,
cujo nome vulgar é Antúrio e com o qual produzimos a essência ZD264, 'Antúrio'.
Figura 4 – Vários tons e cores de flores do sensual 'Antúrio'.
Para lá das características que diferenciam estas três flores e que
permitem tirar partido de cada uma delas em áreas bem distintas, a si
próprias inerentes, a associação face às suas assinaturas, tendo
em conta nomeadamente as particularidades morfológicas que apresentam:
todas são compostas por um espadice[3]
envolto numa espata[4],
que facilmente associamos aos órgãos sexuais respectivamente masculinos
e femininos, assim como ao facto de ambos estarem tão manifestamente
presentes na mesma 'flor'.
Ressalta à vista igualmente a ambiguidade, pelo facto de ser
difícil distinguir qual o factor preponderante em cada uma delas, pois
que aparentam a mesma força e peso o falo a que o espadice
se assemelha e a vulva que a espata imita. No antúrio, em
particular, se é verdade que o desenho em relevo que a espata apresenta
nos recorda de imediato a mucosa vulvar excitada (e o seu brilho,
eventualmente a humidade das secreções), não deixa de ser verdade que é
também nele que mais fortemente se manifesta a turgência entumecida do
pénis erecto. Nas outras duas por nós seleccionadas, as semelhanças de
tais adereços não são tão gritantes, mas não deixam de estar bem
presentes.
Aparentemente, qualquer destas três essências estaria destinada à
resolução de casos em que se imponha uma mais cuidada cooperação
entre parceiros sexuais, ou em indivíduos onde prevaleça a ambiguidade
entre sexos, manifestada por uma fraca afirmação dos factores a ele
inerentes, por confusão acerca do género a que
efectivamente pertencem.
Assim como as plantas de que advêm comportam ambos os sexos, também
estes florais se nos afiguraram destinados a promover um mais elevado
equilíbrio entre os factores masculinos e femininos e uma mais
apurada combinação entre ambos os princípios, ajudando-nos a aceitar
ambas as partes integrantes de que somos formados. Por outro lado, nos
casos em que a ambiguidade é prevalecente, ajudam à definição do
pendor sexual predominante.
Tiramos partido predominantemente da essência 'Copo de Leite' nas
situações em que o paciente acompanha o conflito de identidade,
punindo-se ou reprimindo os seus instintos sexuais.
O 'Jarro dos Campos' é usado nomeadamente nas situações em que à
confusão quanto à sexualidade, está associada uma conduta
sexual compulsiva ou desajustada.
Recorremos ao 'Antúrio' sobretudo com o intuito de equilibrar com
um maior pendor feminino aqueles que procuram dissimular a sua
indefinição com atitudes marcadamente machistas.
É de primordial importância referir neste momento que os exemplos aqui
apresentados integram um grupo minoritário face à totalidade das
essências sintonizadas, mas que corresponde, pelo menos por agora,
àquilo que é academicamente aceite como sintonização duma
essência floral. De facto, a esmagadora maioria delas foi
sintonizada apenas pelo contacto das mãos com os frascos que continham a
Tintura Mãe, muitas das vezes sem que se fizesse a menor ideia de qual a
flor que originara a essência…
Graças à sua especificidade, para exemplificar a produção de um composto
floral, optámos por um dos que produzimos em 2002: quis um conjunto de
circunstâncias (coincidências) que uma colega nossa nos
solicitasse uma essência floral específica para a intuição e que
o mesmo ocorresse dias depois com uma paciente. Face a uma situação para
nós singular em que éramos confrontados com uma 'encomenda' tão
particular, demo-nos uns dias em que aguardámos pacientemente por um
'rasgo intuitivo' qualquer que nos conduzisse à essência pretendida.
Após mais de uma semana sem o menor sinal que nos conduzisse a uma
essência que respondesse à questão levantada, procedemos a uma busca
entre as nossas essências de todas aquelas que pudessem ter alguma
relação com a intuição, com o Eu Superior, com a voz interior, com a
espiritualidade, com o centramento, e assim por diante, e apareceram-nos
de imediato dezenas delas. Colocámo-nos então a questão 'Se há aqui
tantas, porque não me lembrei ao menos de uma única?' e a resposta
veio clara e rápida: 'Porque está na altura de criares um composto
floral para despertar a intuição!'.
Assim, de entre as cerca de quarenta essências cujas referências
anotáramos pelo facto de conterem alusões às palavras-chave desejadas,
restava-nos proceder à selecção de umas quantas que seriam as eleitas
para a criação do composto. Poderíamos optar por vários métodos, desde a
análise aprofundada e cuidada e pseudo científica das características de
cada uma delas, até ao simples deixar fluir a intuição e permitir que
fosse o pêndulo a 'decidir'.
Uma vez que o tema era a intuição, optámos por este último método
e reunimos sobre o tampo da secretária todos os frascos cujas
referências havíamos anotado, depois, misturámo-los cuidadosamente com
os olhos cerrados, procurando que a selecção viesse a resultar
tão aleatória quanto possível. Após isso, com o auxílio do
pêndulo, fomos rejeitando todos aqueles que poderiam ser dispensados,
até que restaram apenas onze. Perguntámos se de entre aqueles ainda
havia mais algum a dispensar, mas a resposta que veio foi negativa, pelo
que procedemos à produção do composto com base naqueles.
Anotámos as referências dos frascos seleccionados e vertemos três
gotas de cada um deles por cada dez mililitros para um frasco
conta-gotas vazio a que acrescentámos uma solução de água e gin
em iguais proporções. Seguidamente agitámos o composto 250 vezes,
manifestando a intenção de que aquele floral servisse o melhor
possível os intentos para que fora criado.
A composição do composto resultante é a seguinte:
ZD025, 'Castanheiro Vermelho',
Aesculus carnea,
seja, Castanheiro-cor-de-rosa, Castanheiro-da-Índia, ou
Castanheiro-vermelho;
ZD026, 'Castanheiro da Índia',
Aesculus
hippocastanum,
das Hippocastanaceae, conhecido como Castanheiro-branco ou
Castanheiro-da-Índia;
ZD078, 'Giesteira Comum',
Cytisus scoparius
(L.) Link[5],
das Leguminosae, vulgarmente Giesteira, Giesteira-das-vassouras,
Giesteira-comum, Giesta-ribeirinha, Giesta-brava, Codesso-bastardo,
Retama, Chamiça ou Maias;
ZD137, 'Sálvia Esplendorosa',
Salvia splendens,
Salvia
grahami
ou Salvia
microphylla,
das Labiatae, ou seja, Sálvia Esplendorosa;
ZD149, 'Barba de Judeu',
Saxifraga stolonifera,
das Saxifragaceae, conhecida como Saxífraga, ou Barba-de-judeu;
ZD219, 'Verga de Ouro',
Solidago virga
aurea
L., das Asteraceae, ou seja, Vara-de-ouro, Verga-de-ouro, Erva-forte,
Virgáurea, Solidago;
ZD301, 'Mimosa Branca',
Leucaena
leucocephala,
das Leguminosae, conhecida como Mimosa-branca, ou Leucena;
ZD317, 'Acácia Mimosa', Mimosa dealbata, das Leguminosae,
conhecida como Acácia;
ZD326, 'Giesta Branca',
Cytisus multiflorus
(L'Hérit.[6])
Sweet, das Leguminosae, conhecida como Giesteira-branca, ou Piorno;
ZD338, 'Pinheiro
Silvestre',
Pinus sylvestris L., das Pinaceae, conhecido como
Pinheiro-silvestre, Pinheiro-vermelho-do-Báltico, Pinheiro-de-Riga,
Pinheiro-da-Escócia, Pinheiro-de-casquinha, Pinheiro-flandrês,
Pinheiro-selvagem;
ZD356, 'Espinheiro Alvar',
Crataegus monogyna
Jacq.[7],
das Rosaceae, vulgarmente conhecido como Pirliteiro, Pilriteiro,
Escambrulheiro, Cambroeira, Abronceiro, Estrepeiro, Escalheiro,
Espinheiro-alvar, Espinheiro-branco, Espinheiro-ordinário, ou
Espinha-branca.
A partir desse frasquinho contendo a Solução de Stock do composto
X57, 'Intuição', produzimos vários frascos contendo a solução
final que foram distribuídos por entre colegas nossos para que o
composto fosse testado. Colhidos os resultados, concluímos que não seria
necessária qualquer modificação da formulação inicial.
No dia do nosso 44º aniversário natalício, decidimos produzir um composto
floral que pudesse dar resposta a situações de emergência.
Pretendíamos obter um floral genérico que aliviasse rapidamente os
sintomas desagradáveis que mais frequentemente apoquentam as pessoas.
Debruçámo-nos então sobre todas as essências que até ali havíamos
produzido e determinado a sua utilidade e iniciámos o estudo
aprofundado de quais os melhores espécimens a integrar o composto
pretendido. Após aturada investigação, demos a fórmula por concluída e
produzimos finalmente um frasco de teste, ao qual por coincidência coube
o número de ordem ZD112, razão pela qual o apelidámos de 'Cento e
Doze', numa clara alusão ao número internacional de pedidos de
socorro por via telefónica.
Os resultados obtidos situaram-se porém muito aquém do mínimo que
havíamos exigido, pois embora o leque de respostas fosse alargado, o
composto não parecia actuar com a rapidez que lhe era requerida. Assim,
após aquilo que havíamos inicialmente suposto ter redundado num
desaire quase completo, decidimos proceder duma forma que se nos
afigurou como perfeitamente aleatória, ou seja, iríamos colher os
frasquinhos que a nossa mão seleccionasse.
Então, depois que a decisão foi tomada, restava concretizá-la e, após um
breve período de meditação, no decorrer do qual unicamente manifestámos
a intenção de que fossem recolhidos apenas os frasquinhos das
essências que melhor pudessem servir para produzir um floral de
emergência que actuasse com grande rapidez e se prestasse ao maior
número de situações possível, iniciámos o 'escrutínio'. Colocámo-nos
frente à gaveta que continha todas as amostras de Tintura Mãe e,
muito pausadamente, de olhos cerrados, fomos permitindo que a mão
esquerda se movesse sobre os frascos conta-gotas, retirando um por um,
apenas aqueles que exerciam atracção sobre a nossa mão, fazendo-a
baixar e ir ao seu encontro.
Calculamos que tivessem decorrido cerca de quarenta minutos até darmos
por concluída a selecção, o que ocorreu quando a mão se manteve
ao mesmo nível por um período que entendemos como excessivamente longo.
Quando abrimos os olhos, vimos que tinham sido retirados da gaveta onze
frasquinhos no total e, ao confrontarmos o código de referência contido
nas suas etiquetas com a listagem informática dos seus nomes, percebemos
surpreendidos que já tínhamos definido anteriormente a utilidade
de todos eles. Ao lermos os textos abreviados contidos nos campos dos
sintomas a que pretendiam dar resposta e os benefícios que com eles se
visavam obter, a nossa surpresa ainda foi maior:
ZD029, a 'Folha da Fortuna',
Kalanchoe
blossfeldiana,
para situações de histeria e explosões temperamentais, e que põe fim à
histeria, apelando à calma e encorajando um olhar mais lúcido face às
contrariedades.
ZD043, o 'Alecrim Silvestre',
Rosmarinus
officinalis
L., para indiferença, tendência sonhadora, confusão e inconsciência
mental, e que intensifica o empenho em todas as iniciativas e permite
concretizar o que a inspiração oferecer.
ZD056, o 'Sabugueiro Negro',
Sambucus nigra
L., para a quebra de vitalidade pessoal, acompanhada ou não de desmaio,
que previne situações potencialmente aflitivas, reforça os sinais vitais
e estimula a tomada de consciência.
ZD084, a 'Urze Graciosa',
Erica gracilis,
para fragilidade, perda de ânimo, desorientação, e que promove
tenacidade, confiança e resistência, com vista à recuperação.
ZD113, o 'Trevo Rastejante',
Trifolium repens
L., para prostração e fraqueza generalizada, tanto física como mental e
emocional, e que sustenta e nutre emocionalmente, facilitando a
recuperação do organismo.
ZD124, o 'Três Corações', Oxalis articulata Savigny, para
a falta de esperança e desespero, e que fomenta a noção de que os
obstáculos actuais são apenas passageiros e acabarão por ser
ultrapassados.
ZD133, a 'Dracaena',
Dracaena indivisa,
para atitudes psíquicas compulsivas e propósitos negativos, porque
constitui uma poderosa protecção contra o
stress[8]
psíquico, facultando discernimento e serenidade.
ZD161, a 'Manjerona Inglesa',
Origanum majorana L., para
os estados emocionais de confusão e incerteza, tendentes a retardar
reacções, porque proporciona uma resposta rápida e eficaz em situações
paralisantes.
ZD190, a 'Ceboleta de França', Allium schoenoprasum, para
medo, ansiedade, insegurança e nervosismo, e que alivia tensões ao nível
do plexo solar, facultando serenidade, segurança e coragem.
ZD193, a 'Afronta Cavadores',
Inula odora
L., para
situações de choque profundo e traumático, inconsciência, pós-anestesia;
estados obsessivos, esquizofrenia, que repara estragos devidos a
traumas, regenera, consolida e equilibra emoções e mente.
ZD245, o 'Lágrima de Jó',
Fuchsia magellanica,
para sintomas psicossomáticos associados a dor e trauma, porque faculta
vitalidade emocional genuína e habilidade para expressar sentimentos
profundos.
Desta forma, em menos de uma hora, apenas com o recurso à intuição,
tínhamos acabado de produzir o composto floral de emergência a
que correspondeu o código ZD123, o que permitiu atribuir-lhe o nome 'Um
Dois Três', destinado a um vasto leque de situações de
emergência, sobretudo para aquelas que envolvem terror, tensão,
agitação, violência, choque, desmaio, apatia ou distanciamento, porque
inicia rapidamente o processo de cura corpo-mente, proporcionando alívio
do sofrimento. Por chalaça, começámos a dizer que o 'Um Dois Três'
actuava mesmo assim, enquanto dizíamos um-dois-três e de facto
assim começou a ocorrer logo de início, pois o alívio dos sintomas
desagradáveis se registava num breve espaço de tempo após a toma.
Alguns meses depois, uma amiga nossa revelava a verdadeira utilidade do
'Cento e Doze' (que entretanto tinha sido por nós posto de lado),
propondo-nos que modificássemos o seu nome para 'Aliança Prodigiosa'
pois, segundo ela, estava destinado a emergências por obsessão,
perturbação, ataques psíquicos, vampirismo energético, entropia, etc.,
porque protege contra negatividade e bloqueios energéticos e reconstitui
a aura. Daí até agora, este composto tem sido usado para fazer face
especificamente a situações similares às indicadas, tendo sido sempre
obtidos resultados assaz válidos.
Um passo primordial para que os terapeutas que auxiliam no desenvolvimento da
nossa linha floral possam actuar, corresponde à criação da Solução de
Stock[9]
de cada essência floral a ser usada por eles.
No nosso caso, a Solução de Stock é obtida por diluição da
Tintura Mãe numa solução de água da fonte e gin em iguais
proporções. Assim, ela corresponde a um frasco conta-gotas onde é
vertida uma solução base contendo 50% de água pura e 50% de gin e apenas
três gotas de tintura Mãe por cada dez mililitros de essência a obter. A
solução assim obtida é então sujeita a uma agitação rápida
num ciclo de 250 repetições, no decorrer da qual é por nós manifestada a
intenção de que o seu poder terapêutico seja devidamente
potenciado.
No caso específico dos novos compostos florais, após a rotulagem
e acondicionamento de cada frasquinho, estes são expedidos por
via postal para os terapeutas nossos colaboradores, espalhados por todo
o território continental, permanecendo apenas um deles na nossa posse
para ser igualmente alvo de teste.
___________________________________
[1] É de todo errado, pois peca por ser demasiado simplista, dizer-se que a chamada voz interior se tem manifestado através de algo aparentemente audível, uma vez que tanto pode assumir um lampejo de sabedoria, quanto uma recordação remota, ou algo que sabemos com toda a certeza estar correcto, um aroma intenso, uma cor ou uma forma que sobressai, uma posição, a vibração táctil que acompanha determinada ideia, enfim, um sem número de indícios que, quando tidos em suficiente conta pela nossa parte, proporcionaram o conhecimento que a altura exigia.
[2] Materia Medica constitui o nome latino de um compêndio no qual um autor apresenta, de forma mais ou menos polivalente, as principais utilidades encontradas em determinados remédios em particular.
[3] O espadice é o nome dado a uma inflorescência em espiga com eixo carnudo e envolvida por uma bráctea grande. Em todos os exemplos dados, existem no espadice (amarelo), em áreas diferenciadas flores masculinas e femininas e está encimado por uma área estéril denominada clava.
[4] Espata é o nome dado à bráctea (folha modificada, geralmente atrofiada, membranosa e coriácea) de grandes dimensões, que envolve o espadice e que confere à 'flor' a cor visível.
[5] Link é aqui usado como a abreviatura referente ao botânico alemão Johann Heinrich Friedrich Link, que viveu de 1767 a 1851.
[6] L’Hérit. é a abreviatura que empregamos para referir o botânico francês Charles Louis Lhéritier de Brutelle, que viveu de 1746 a 1800.
[7] Jacq. é aqui usado como a abreviatura para o botânico austríaco Nicolaus Joseph Jacquin, que viveu de 1727 a 1817.
[8] Stress é uma palavra inglesa (usada sobretudo em medicina) que significa tensão. Constitui o conjunto de perturbações psíquicas e fisiológicas, provocadas por agentes de vária ordem, que prejudica ou impede a realização normal do trabalho.
[9] Solução de Stock é o nome vulgarmente dado a uma solução contida num frasquinho dotado de conta-gotas que fica em poder do terapeuta e com o qual aquele pode produzir as combinações que prescreve aos seus pacientes. Esta solução é constituída por uma diluição da Tintura Mãe e que geralmente é comercializada nos meios da especialidade.
(em construção ou modificação)
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Por favor, siga as instruções disponíveis nas linhas finais do separador 'Introdução'.
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