Nós somos energia!
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
O SISTEMA DE MERIDIANOS
Madeira
Fogo
Terra
Metal
Água
O SISTEMA CHÁKRICO
O SISTEMA ÁURICO
… Se bem que nos documentos
deixados por Usui, as posições das mãos a
utilizar nos tratamentos Reiki não dependam
de qualquer sistema energético,
concentrando-se apenas nos conhecimentos anatómicos
genéricos, tudo leva a crer que Mikao Usui se
tivesse baseado parcialmente no sistema de
meridianos que dá corpo à medicina chinesa
e japonesa.
No ocidente, eventualmente para despistar
a sua origem japonesa, desde sempre, o
Reiki foi associado ao sistema chákrico,
que faz parte integrante da medicina ayurvédica
indiana.
Em determinadas passagens é feita referência a
corpos subtis, ou seja, corpos energéticos
situados em torno do corpo físico. Uma
vez que as teorias referentes a esta questão diferem
um pouco entre si, é aqui apresentada uma síntese
na qual intervieram as mais divulgadas.
Há muitos séculos atrás, já os chineses tinham descoberto que a energia individual a que dão o nome chi (ou qi, ou ainda ki, como nós reikianos lhe chamamos), se movimenta ao longo do corpo através de canais específicos. O sistema de meridianos constitui a base de trabalho para um conjunto de métodos terapêuticos tradicionais oriundos da China, como é o caso da acupunctura.
O sistema de meridianos.
Antes de aprofundar mais a questão é
necessário entender-se que, na medicina
tradicional chinesa, quando é feita referência a
qualquer órgão, não se trata exactamente do
órgão físico em si, mas sim daquilo que ele
faz. Dessa forma, ao referir o coração
está na verdade a considerar-se todo o sistema
vascular, e, no caso dos pulmões, uma vez
que lhes cabe a responsabilidade de todo o processo
respiratório, têm início logo no nariz.
Além disso, a cada órgão, para lá da sua
componente física propriamente dita, são ainda
acrescidos determinados atributos mentais e
espirituais.
No Nei Jing, é feita a comparação
entre os órgãos do corpo com o relacionamento
existente numa corte entre o monarca e os vários
ministros e oficiais, querendo com isso
significar-se que se um deles deixar de exercer
convenientemente todas as suas funções, tal ir-se-á
reflectir irremediavelmente nos outros, que
acabarão, cada um a seu modo, por ser afectados (no
caso do corpo, diríamos que física, mental e
espiritualmente). A forma de intervenção requerida
para garantir a recuperação da saúde,
baseia-se no reequilíbrio dos órgãos,
reforçando energeticamente aqueles cujo
funcionamento se tornou deficitário. Aí,
desempenham um papel muito importante os
meridianos, que, ao percorrerem o corpo, nuns
locais mais profundamente, noutros mais à
superfície, neste último caso, permitem a
intervenção imediata do terapeuta.
São 12 os meridianos, também chamados vasos
ou oficiais, possuindo no total cerca de 365 pontos
chamados tsubos, onde a energia se faz
sentir mais fortemente (possuindo 67 o mais
extenso e 9 o menor). Cada um desses pontos tem um
nome que, ou descreve a sua localização
ou a qualidade inerente ao seu bom
funcionamento. Cada órgão (ligado a um dos
meridianos principais), está intimamente
relacionado com um dos
cinco elementos[1],
como é aqui mostrado:
Elemento |
Órgão |
Órgão |
Madeira |
Fígado |
Vesícula biliar |
Fogo |
Coração |
Intestino delgado |
Terra |
Baço |
Estômago |
Metal |
Pulmões |
Intestino grosso |
Água |
Rins |
Bexiga |
Fígado:
(Corpo) Quando deficitário, podem surgir desordens
digestivas (como indigestão, náuseas, flatulência,
etc.),. sendo isso provocado sobretudo por se comer
sob tensão ou ingerir alimentos muito ricos ou
gordos. Muitos outros sintomas, como dores de
cabeça, artrites e artroses, podem ser aumentados ao
forçar-se demasiado o fígado. Problemas menstruais
(períodos irregulares e dolorosos, retenção do
fluído, síndrome pré-menstrual, etc.) e nos olhos
(visão embaciada, manchas flutuantes, secura,
feridas, cansaço, vermelhidão, etc.) são problemas
que costumam ter o fígado na sua origem. (Mente e
Espírito) É o responsável pelo planeamento e
organização, facultando o sentido da direcção,
finalidade e esperança relativamente ao futuro.
Vesícula biliar: (Corpo) A sua disfunção
origina vulgarmente problemas com a digestão, a
menstruação e os olhos, assim como dores nas
têmporas e nos joelhos. A coordenação motora também
depende dele, daí resultando que a pessoa seja
desajeitada e tenha maior propensão para acidentes,
nomeadamente se for mulher no decurso do período
menstrual. (Mente e Espírito) Atributos como
determinação e decisão, justiça e exactidão,
relacionam-se com o seu bom funcionamento, sendo a
sua disfunção causadora de indecisão, confusão,
entontecimento incapacidade de tecer juízos
acertados, etc.
Coração:
(Corpo) É referido como a raiz da vida ou o grande
senhor de todos os outros órgãos, provindo dele a
realização do espírito. Uma das suas principais
funções é controlar o sangue[2]
e todo o sistema vascular. Palpitações, arritmias,
ataques de coração, angina de peito, etc., problemas
com a língua ou com a fala, tais como gaguez,
atropelo de palavras e dislexia, estão geralmente
associados a disfunções do coração. (Mente e
Espírito) O seu bom funcionamento é crucial para o
bem estar do indivíduo, sendo qualquer perturbação
deste órgão nos aspectos mental e espiritual
particularmente devastadora. Letargia profunda por
um lado, histeria, manias, depressão, insónia e
confusão mental, são apanágio de um mau
funcionamento deste meridiano.
Pericárdio: (Corpo) Deste forro fibroso que
envolve o coração, também conhecido por governador
do coração ou por sexo da circulação, cujas funções
físicas são muito semelhantes às do coração, depende
a circulação do sangue e a saúde do coração,
cabendo-lhe suportar o embate do calor excessivo.
(Mente e Espírito) Guia o indivíduo nas alegrias e
nos prazeres, controlando a nossa capacidade para
abrir o coração de acordo com as necessidades
inerentes a cada situação, cabendo-lhe proteger o
coração de emoções excessivas, daí que a sua
disfunção possa originar tanto indivíduos
tremendamente abruptos e secos, como demasiado
sensíveis e piegas. Uma vez que a sexualidade,
embora os seus aspectos físicos sejam determinados
pelos rins, está intrincadamente ligada à
intimidade, ao calor humanos e ao amor, do
equilíbrio do pericárdio depende que ela seja uma
fonte de felicidade e de realização, ou pelo
contrário, uma fonte de descontentamento, por vezes
destrutiva.
Intestino delgado: (Corpo) A sua disfunção
pode originar sintomas muito diferenciados, tais
como dores musculares ou ósseas, ombros gelados,
rigidez no pescoço, cotovelo de tenista, etc., assim
como problemas digestivos, dificuldades ou
alterações na audição e sintomas urinários. (Mente e
Espírito) Sendo fisicamente responsável por receber
e fazer crescer, desempenha idêntica função quanto à
mente e ao espírito, nas situações para tomada de
decisões cruciais, como escolher o que é realmente
importante, o que é puro, definir prioridades. A sua
disfunção origina ambivalência, incapacidade de
assumir compromissos a longo prazo, falta de
discernimento e de discriminação, com tendência
excessiva para se ser ora demasiado crítico e cínico
ora ingénuo e crédulo.
Triplo aquecedor: (Corpo) Constituído pelos
aquecedores superior (alto tórax), médio (baixo
tórax e alto abdómen) e inferior (baixo abdómen),
sem nenhum órgão físico específico associado, as
suas funções afectam o desempenho dos restantes 11
meridianos. O seu correcto funcionamento deve ser
testemunhado por uma temperatura igual em qualquer
dos aquecedores, pelo que um mais quente ou mais
frio indica desequilíbrio, possivelmente nos órgãos
situados nessa área, sendo este oficial de
primordial importância no controlo da temperatura
corporal e vitalidade, a que se associam febres e
arrepios, cansaço, etc. (Mente e Espírito) Regula o
elemento fogo, os contactos sociais com outras
pessoas, pelo que o seu desequilíbrio origina que
sejamos excessivamente voláteis ou
extraordinariamente fleumáticos.
Baço:
(Corpo) As suas funções são muito mais vastas que as
que entre nós são atribuídas ao órgão específico.
Está intimamente associado ao estômago e coopera na
transformação dos alimentos em sangue e chi (ki),
que também distribui pelo corpo, pelo que a má
circulação, a sensação de peso nos membros, ou
extremidades frias, podem resultar de uma disfunção
sua. Controla ainda o estado da carne e dos
músculos, podendo o seu mau funcionamento originar
sintomas como fadiga, obesidade, problemas
digestivos, diarreia e prolapsos. (Mente e Espírito)
Dependem dele em larga medida a criação e a
resolução dos pensamentos, das ideias e das
opiniões, originando o seu desequilíbrio que os
pensamentos andem insistentemente à volta das mesmas
questões, impedindo o sono reparador, podendo chegar
a extremos como obsessões e comportamentos
compulsivos.
Estômago: (Corpo) É o responsável pelo início
do processo de transformação dos alimentos e da água
em chi (ki), bem como por todo o percurso daqueles,
desde a boca ao duodeno e, em conjunto com o baço,
controla a decomposição e maturação da comida,
determinando o estado do metabolismo digestivo,
originando a sua desarmonia sintomas de indigestão,
vómitos, obesidade, úlceras, problemas intestinais e
falta de vitalidade. (Mente e Espírito) Dele depende
não apenas o relacionamento com a alimentação, como
ainda a faculdade de assimilar novas ideias, a
concentração e a absorção da informação.
Pulmões:
(Corpo) Controlam a respiração e estão ligados a
afecções como asma, efizema, bronquite, etc.. São os
responsáveis pela produção do chi defensivo (ki),
para protecção contra factores climáticos como vento
e humidade, cuja deficiência origina infecções nos
seios nasais, pescoço e peito, bem como problemas na
pele. (Mente e Espírito) Têm por função receber o
chi celeste (rei) e fornecer inspiração e
significado para o caminho do indivíduo, pelo que a
sua deficiência se prende com a dificuldade em
aceitar novas ideias, pessoas e experiências, sendo
seu apanágio o aborrecimento, a apatia, o “passa-ao-ladismo”,
a forte dependência em relação a outra pessoa que
ofereça garantias (guru, “pai”, etc.) quanto ao
acesso à sabedoria e experiência que doutra forma
lhe pareciam estar vedadas, embora noutros se
manifeste através da “mania das grandezas” e da sede
de prestígio pessoal.
Intestino grosso: (Corpo) É responsável pela
eliminação dos desperdícios do corpo, sendo
essencial a um funcionamento saudável, estando
associados a ele sintomas como obstipação, diarreia,
dores no baixo ventre, flatulência, bem como
borbulhas, pele oleosa, problemas na garganta e
nariz, tais como catarro, sinusite e falta de
olfacto. (Mente e Espírito) O seu funcionamento está
intimamente ligado aos pulmões, daí que um afecte
muito facilmente o outro, originando pessoas
fechadas sobre si próprias, com ressentimentos,
remorsos, culpas, incapacidade de perdoar, amargura,
cujo corolário geralmente é o cinismo.
Rins:
(Corpo) São os alicerces do Yin e do Yang,
permitindo que alicercemos em nós o Jing (essência
congénita herdada do sémen e do óvulo dos nossos
progenitores), determinando a nossa constituição, a
força e a vitalidade, sendo responsável pelo
crescimento e desenvolvimento, de modo que ao ter
herdado um Jing fraco, um indivíduo virá ter uma
saúde fraca, crescimento retardado, velhice
prematura, enfraquecimento da actividade sexual,
etc. Jogam um papel primordial no controlo dos
fluidos, conjuntamente com a bexiga, podendo
depender deles problemas como urina escura e
escassa, prisão de ventre, boca seca e suores
nocturnos, por um lado, ou urina clara e abundante,
edema e diarreia. Influenciam ainda o estado dos
ossos e dentes e da medula óssea, asma, ouvidos e
distúrbios no sistema nervoso. (Mente e Espírito)
São responsáveis pela criação de poder, provindo
deles as capacidades e habilidades. As disfunções
podem originar indivíduos que se deixam dominar
pelos próprios medos, sem motivação nem força de
vontade, com raciocínio profundo mas lento, ou
então, que ocultam os medos, dando uma falsa imagem
de segurança.
Bexiga: (Corpo) É o meridiano mais longo, a
sua principal função é o controlo da distribuição de
fluidos, pelo que está interligada com os rins,
armazenando esta o excesso de fluxo. Os sintomas
associados são cistite, incontinência (especialmente
a nocturna), problemas relacionados com excesso ou
falta de fluidos, e ainda dores de cabeça, dores nas
costas, ciática, dores nos joelhos. (Mente e
Espírito) Desempenha papel relevante no
armazenamento das reservas de energia física, mental
e espiritual. Quando o cansaço ou situações
fortemente geradoras de tensão se manifestam e
obrigam a procurar mais recursos, é aqui que eles se
encontram. Geralmente associa-se o seu mau
funcionamento a pessoas que quase não dormem,
parecem esgotar rapidamente as reservas energéticas,
que se mantêm à custa da energia nervosa, criando
situações geradoras de tensão e de picos de
adrenalina.
Os 12 oficiais são ainda globalmente
responsáveis por mais alguns órgãos,
como é o caso do útero, do cérebro, da medula óssea,
do sangue e dos vasos sanguíneos.
Chakra
é uma palavra sânscrita que significa roda.
Tal como uma roda, também cada chakra gira em
torno de um eixo, a maior ou menor
velocidade, num raio mais ou menos
pronunciado dependente da energia
disponível. O sistema chákrico, tal como é compreendido nas escolas
de Reiki ocidentais, é baseado num vasto
conjunto de chakras, dos quais se destacam
sete principais, situados ao nível etérico
e penetrando profundamente no corpo físico
até ao canal shushumna, coincidente em termos
físicos com a espinal medula.
Este canal energético integra um sistema
complexo de canais denominados nadis que, tal
como as veias e artérias, se ramificam por todo o
corpo, nutrindo-o energeticamente. Entre
os nadis, destacam-se ainda a Ida e o
Pingala, tradicionalmente feminina e
masculino, que se entrecruzam tridimensionalmente em
torno do Shushumna. De acordo com algumas
escolas, é nos pontos onde Ida, Pingala e Shushumna
se cruzam que se situa a origem de
cada chakra principal.
Os chakras, que, na tradição indiana, também
são chamados Lotus ou padmas, constituem como
que vórtices energéticos aproximadamente
cónicos, destinados a permitir a interacção
e permuta energética com o meio ambiente.
Desse modo, quanto mais saudável em termos
energéticos um corpo estiver, mais
equilibrados os chakras estarão entre si.
Os chakras irradiam para o exterior,
quer na parte frontal quer posterior do corpo, à
excepção de dois, que estão dispostos na vertical e
apontam directamente um para o Cosmos e o outro para
a Terra.
Os sete chakras principais.
N |
Nome |
Sânscrito |
Cor |
Mantra |
1 |
Raiz |
Muladhara |
Vermelho |
Lam |
2 |
Sexual |
Svadisthana |
Laranja |
Vam |
3 |
Plexo Solar |
Manipura |
Amarelo |
Ram |
4 |
cardíaco |
Anahata |
Verde / Rosa |
Yam |
5 |
Garganta |
Vishudha |
Azul claro |
Ham |
6 |
Frontal |
Ajna |
índigo |
Om |
7 |
Coroa |
Sahasrara |
Violeta |
Aum |
Os chakras secundários.
Para além dos sete chakras principais, são
importantes do ponto de vista do Reiki e algumas outras terapias
energético-espirituais uns quantos
mais, considerados chakras secundários:
ombros, cotovelos, mãos, joelhos e pés. Geralmente
os chakras estão associados a um
grande simbolismo, que não será aqui
abordado, pelo que nos limitaremos às questões
energéticas e aos órgãos a que estão ligados:
Raiz:
Situa-se entre o ânus e os órgãos genitais. Está
fisicamente relacionado com as supra-renais, a
coluna vertebral, os rins, a bexiga e a parte final
do intestino grosso, as pernas e os pés. Tem por
função a sobrevivência e a ligação com a terra,
sendo o seu estado interior a estabilidade. As suas
disfunções são causadoras de obesidade, hemorróidas
e prisão de ventre. Está orientado para a Terra e
representa a vontade de sobreviver e o próprio
impulso fundamental, sem o qual não existe a
disposição para combater as circunstâncias adversas
ou adaptar-se a novas situações. Representa os
nossos instintos e impulsos mais primitivos, a
reacção de ataque ou fuga desencadeada pela produção
de adrenalina. Uma vez activo e equilibrado, existe
uma sensação de propósito, de pertencer ao mundo
natural, e uma disposição de assumir a
responsabilidade pessoal pelas acções e
empreendimentos.
Sacro: Localiza-se três dedos abaixo do
umbigo. Rege o útero, os rins, o sistema reprodutor,
o sistema circulatório e a bexiga. As funções são o
prazer, a sexualidade, a procriação e a
criatividade. Os estados interiores são a
autoconfiança e o bem-estar. A sua disfunção está na
origem de impotência, frigidez, anomalias uterinas e
problemas na bexiga e nos rins. Quando equilibrado,
produz uma sensação de autoconfiança e de
criatividade, a imaginação é usada de forma
construtiva e a energia sexual provoca uma sensação
de plenitude e de integração.
Plexo solar: Está localizado três dedos acima
do umbigo. Rege o sistema digestivo, o fígado, o
baço, o estômago e o intestino delgado. Os estados
interiores são a emoção intensa, o riso, a alegria e
a raiva e as suas funções são vontade e poder. A sua
disfunção causa úlceras, diabetes e distúrbios
alimentares como a anorexia e a bulimia. Este chakra
extrai e armazena o Rei da mesma forma que o sistema
digestivo físico extrai energia dos alimentos.
Cardíaco: Localizado entre a quarta e a
quinta vértebra torácica, em frente ao timo. Os seus
estados interiores são a compaixão e o amor
incondicional e a sua função, o amor. As partes do
corpo com que está relacionado são os pulmões, o
coração e os braços e mãos. As disfunções são a
asma, a tensão sanguínea, problemas do coração e
doenças pulmonares.
Laríngeo: Localiza-se na garganta e tem como
funções a criatividade e a comunicação. Os seus
estados interiores são a intuição e a síntese. Rege
o pescoço e os ombros. A sua disfunção resulta em
inflamações na garganta, resfriados e problemas na
tiróide. Significa o poder que temos de nos
comunicar verbalmente.
Frontal: Está localizado na testa, logo acima
do nariz, entre as sobrancelhas. A sua função é a
percepção directa e intuitiva e, quando desperto,
actua como um terceiro olho, o olho da alma que
proporciona uma visão total. O estado interior
predominante é o autocontrole. Rege os olhos e os
dois hemisférios do cérebro. A sua disfunção causa
dores de cabeça, pesadelos e problemas na visão.
Coronário: Localiza-se no alto da cabeça e a
sua função é a união. O seu estado interior é a
bem-aventurança. Rege o cérebro e todo o corpo e a
sua disfunção causa alienação. É o lugar de união,
onde o casamento entre forma e consciência é
celebrado e ambos se fundem num todo indissolúvel. A
compreensão do vazio é a única maneira de destruir a
causa do sofrimento e de cortar a ignorância pela
raiz. Quando percebemos totalmente o vazio,
entendemos claramente a maneira como os fenómenos
ocorrem verdadeiramente. É impossível imaginar a
iluminação se não formos iluminados, uma vez que ela
é a experiência pura e directa da realidade.
Os sete corpos do sistema áurico.
É dado o nome de sistema áurico ao conjunto
de corpos subtis que envolvem o
corpo físico. A actual informação disponível
acerca do sistema áurico provém de variadas fontes,
umas directamente relacionadas com a tradição
oriental, outras oriundas do misticismo
ocidental.
É habitual subdividir os vários corpos
em dois grupos principais, um que reúne os
níveis energéticos mais próximos do corpo
físico e outro com os mais distantes. Se bem
que à medida que os níveis energéticos se afastam do
corpo físico se tornam progressivamente mais subtis,
com a sensibilidade bem treinada e desperta, é
possível detectá-los com o auxílio das mãos (existem
no entanto instrumentos específicos para tal fim).
Cada um dos corpos energéticos está dotado
dos seus próprios chakras, destacando-se de
entre eles os sete principais, a exemplo do que
ocorre no corpo físico. Diz-se que o Reiki, embora
seja aplicado conscientemente no corpo físico, tem a
capacidade de afectar os quatro primeiros corpos
energéticos mais próximos daquele e, dessa
forma, serão esses aqueles sobre os quais a nossa
atenção mais incidirá.
Um dado interessante que me parece merecedor de
referência, é que, perante um organismo com um
membro amputado, em termos energéticos
ele continua ali presente, repetindo-se em
todos os corpos energéticos mais próximos (a partir
de certa altura deixa de ser possível diferenciar os
membros).
Podemos dizer que, para o indivíduo comum,
cada corpo tem uma espessura média de cerca de 15
centímetros. Nos indivíduos cuja evolução seja fraca
(sobretudo aos níveis emocional e espiritual), os
corpos energéticos tendem a ser muito ténues
e delgados, situando-se o último ainda
bastante próximo do corpo físico (digamos que a uns
50 a 70 centímetros), ao passo que determinados
indivíduos profundamente empenhados no seu
aperfeiçoamento pessoal, registam corpos
energéticos bem desenvolvidos e intensos
(podendo ir até aos 50 centímetros ou mais por
corpo).
Analisemos então esses corpos:
Físico / Etérico:
Os problemas que se manifestam no corpo físico, tais
como achaques, dores ou doenças constituem o
resultado de bloqueios ao nível dos corpos subtis,
que impedem a expressão. As opiniões dividem-se,
porque alguns autores defendem que os corpos físico
e emocional são apenas um, enquanto outros afirmam
que o etérico (ou duplo etérico, como é também
chamado) se situa até alguns centímetros de
distância do corpo físico. O corpo etérico está
ligado de forma muito estreita ao sistema nervoso.
Emocional: Os sentimentos emanam do corpo
emocional e é nele que se manifestam a raiva e a
frustração sempre que as nossa necessidades não são
satisfeitas. É por seu intermédio que aprendemos a
dar e a exprimir amor e afecto, de acordo com as
necessidades implícitas às nossas relações. É muito
exigente, adquirindo energia de formas muito
diversas, por vezes pouco convenientes. Ao
confrontarmo-nos directamente com as nossas emoções,
conseguimos reagir de uma forma muito mais positiva
do que através dos comportamentos irracionais a que
somos compelidos na busca de equilíbrio para este
corpo.
Mental: É no corpo mental que têm início as
manifestações do pensamento, do raciocínio, da
sabedoria e da criatividade. A razão e a lógica a
ele afectos, permitem que o conhecimento adquirido
possa ser aplicado. É também através deste corpo que
se consolidam as atitudes rígidas e suas estruturas,
que os preconceitos ganham corpo e, quanto mais
rígida (menos maleável) se tornar a matéria do nosso
corpo mental, tanto mais difícil será o
acompanhamento e a compreensão de novos fenómenos,
bem como a aquisição de novas ideias ou a adequação
a novos enquadramentos.
Espiritual / Astral / Causal / Intuitivo / Búdico:
Este corpo, que para uns é o mais elevado dos corpos
que influenciam a personalidade, constitui para
outros o mais baixo dos corpos espirituais. É também
o mais elevado de todos aqueles até onde a maioria
das terapias energéticas vibracionais consegue
actuar. Na realidade, ele constitui como que a
divisória, mas simultaneamente o elo de ligação,
entre a personalidade e o espiritual, permitindo
ainda o contacto com a sabedoria Universal,
conferindo à nossa condição interioridade e
entendimento. É a fonte de onde emanam ideias
resultantes do pensamento ou da percepção
abstractos, a compreensão e a compaixão (no sentido
budista do termo).
Supra-Astral / Átmico: Este é um corpo muito
móvel, intenso e fluido, que interage facilmente,
daí que seja muito fácil deixar-se levar pelo fluxo
gerado, daí que seja necessário exercer sobre ele um
controlo mais apertado e vigoroso. As manifestações
positivas da sua acção são estados de grande
felicidade e arrebatamento, bem como um grande
carisma. É também nele que o sexo reside, assim como
a separação das polaridades (positivo = masculino,
negativo = feminino), que nos corpos superiores
permanece unida.
Celeste / Monádico: É nele que se expressa a
unidade das polaridades e onde é permitido à alma
que se expresse a nível físico.
Divino:
Neste corpo dá-se o contacto com a consciência
Universal e é ele que confere ao indivíduo a
capacidade de se sentir uno com o Cosmos (ou Deus).
É a este nível que se sintetiza a energia kármica
individual com a energia kármica global (família,
amigos, comunidades, nações, ideias, pressões
sociais, área geográfica, forças planetárias,
estrelas, etc.). Todos somos fortemente afectados
por estas energias externas, quer o saibamos, quer
não.
Como tivemos ocasião de constatar, cada um
destes corpos tem uma função
específica e o seu próprio sentido de importância,
sendo necessário que cada um deles consiga agir
sozinho e conjuntamente, sob a orientação cósmica,
de modo a garantir a harmonia entre todos
eles.
[1] A teoria dos cinco elementos, que tem como suporte uma sabedoria ancestral muitíssimo rica e simbólica, indica que aqueles (fogo, terra, metal, água, madeira) estão dispostos alternadamente num círculo, interagindo cada um deles nomeadamente com os que lhe são adjacentes.
[2] O sangue não tem o mesmo significado para os ocidentais que para os orientais, para os quais constitui mais uma forma de chi (ki), embora mais densa e material, pois, criado a partir do chi pela ingestão de alimentos, a sua função é alimentar e humedecer o organismo.
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