Princípios Básicos da Anatomia Subtil
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Princípios Básicos da Anatomia Subtil

Princípios Básicos da Anatomia Subtil

… Se bem que nos documentos deixados por Usui, as posições das mãos a utilizar nos tratamentos Reiki não dependam de qualquer sistema energético, (…)

Artigo de: Francisco Godinho - 18/02/2001

Nós somos energia!

Artigo

Princípios Básicos da Anatomia Subtil

ÍNDICE
INTRODUÇÃO

O SISTEMA DE MERIDIANOS
Madeira
Fogo
Terra
Metal
Água

O SISTEMA CHÁKRICO

O SISTEMA ÁURICO

INTRODUÇÃO

… Se bem que nos documentos deixados por Usui, as posições das mãos a utilizar nos tratamentos Reiki não dependam de qualquer sistema energético, concentrando-se apenas nos conhecimentos anatómicos genéricos, tudo leva a crer que Mikao Usui se tivesse baseado parcialmente no sistema de meridianos que dá corpo à medicina chinesa e japonesa.

No ocidente, eventualmente para despistar a sua origem japonesa, desde sempre, o Reiki foi associado ao sistema chákrico, que faz parte integrante da medicina ayurvédica indiana.

Em determinadas passagens é feita referência a corpos subtis, ou seja, corpos energéticos situados em torno do corpo físico. Uma vez que as teorias referentes a esta questão diferem um pouco entre si, é aqui apresentada uma síntese na qual intervieram as mais divulgadas.

O SISTEMA DE MERIDIANOS

Há muitos séculos atrás, já os chineses tinham descoberto que a energia individual a que dão o nome chi (ou qi, ou ainda ki, como nós reikianos lhe chamamos), se movimenta ao longo do corpo através de canais específicos. O sistema de meridianos constitui a base de trabalho para um conjunto de métodos terapêuticos tradicionais oriundos da China, como é o caso da acupunctura.

O sistema de meridianos
O sistema de meridianos.

Antes de aprofundar mais a questão é necessário entender-se que, na medicina tradicional chinesa, quando é feita referência a qualquer órgão, não se trata exactamente do órgão físico em si, mas sim daquilo que ele faz. Dessa forma, ao referir o coração está na verdade a considerar-se todo o sistema vascular, e, no caso dos pulmões, uma vez que lhes cabe a responsabilidade de todo o processo respiratório, têm início logo no nariz. Além disso, a cada órgão, para lá da sua componente física propriamente dita, são ainda acrescidos determinados atributos mentais e espirituais.

No Nei Jing, é feita a comparação entre os órgãos do corpo com o relacionamento existente numa corte entre o monarca e os vários ministros e oficiais, querendo com isso significar-se que se um deles deixar de exercer convenientemente todas as suas funções, tal ir-se-á reflectir irremediavelmente nos outros, que acabarão, cada um a seu modo, por ser afectados (no caso do corpo, diríamos que física, mental e espiritualmente). A forma de intervenção requerida para garantir a recuperação da saúde, baseia-se no reequilíbrio dos órgãos, reforçando energeticamente aqueles cujo funcionamento se tornou deficitário. Aí, desempenham um papel muito importante os meridianos, que, ao percorrerem o corpo, nuns locais mais profundamente, noutros mais à superfície, neste último caso, permitem a intervenção imediata do terapeuta.

São 12 os meridianos, também chamados vasos ou oficiais, possuindo no total cerca de 365 pontos chamados tsubos, onde a energia se faz sentir mais fortemente (possuindo 67 o mais extenso e 9 o menor). Cada um desses pontos tem um nome que, ou descreve a sua localização ou a qualidade inerente ao seu bom funcionamento. Cada órgão (ligado a um dos meridianos principais), está intimamente relacionado com um dos cinco elementos[1], como é aqui mostrado:

Elemento

Órgão

Órgão

Madeira

Fígado

Vesícula biliar

Fogo

Coração
Pericárdio

Intestino delgado
Triplo aquecedor

Terra

Baço

Estômago

Metal

Pulmões

Intestino grosso

Água

Rins

Bexiga

Madeira

Fígado: (Corpo) Quando deficitário, podem surgir desordens digestivas (como indigestão, náuseas, flatulência, etc.),. sendo isso provocado sobretudo por se comer sob tensão ou ingerir alimentos muito ricos ou gordos. Muitos outros sintomas, como dores de cabeça, artrites e artroses, podem ser aumentados ao forçar-se demasiado o fígado. Problemas menstruais (períodos irregulares e dolorosos, retenção do fluído, síndrome pré-menstrual, etc.) e nos olhos (visão embaciada, manchas flutuantes, secura, feridas, cansaço, vermelhidão, etc.) são problemas que costumam ter o fígado na sua origem. (Mente e Espírito) É o responsável pelo planeamento e organização, facultando o sentido da direcção, finalidade e esperança relativamente ao futuro.

Vesícula biliar: (Corpo) A sua disfunção origina vulgarmente problemas com a digestão, a menstruação e os olhos, assim como dores nas têmporas e nos joelhos. A coordenação motora também depende dele, daí resultando que a pessoa seja desajeitada e tenha maior propensão para acidentes, nomeadamente se for mulher no decurso do período menstrual. (Mente e Espírito) Atributos como determinação e decisão, justiça e exactidão, relacionam-se com o seu bom funcionamento, sendo a sua disfunção causadora de indecisão, confusão, entontecimento incapacidade de tecer juízos acertados, etc.

Fogo

Coração: (Corpo) É referido como a raiz da vida ou o grande senhor de todos os outros órgãos, provindo dele a realização do espírito. Uma das suas principais funções é controlar o sangue[2] e todo o sistema vascular. Palpitações, arritmias, ataques de coração, angina de peito, etc., problemas com a língua ou com a fala, tais como gaguez, atropelo de palavras e dislexia, estão geralmente associados a disfunções do coração. (Mente e Espírito) O seu bom funcionamento é crucial para o bem estar do indivíduo, sendo qualquer perturbação deste órgão nos aspectos mental e espiritual particularmente devastadora. Letargia profunda por um lado, histeria, manias, depressão, insónia e confusão mental, são apanágio de um mau funcionamento deste meridiano.

Pericárdio: (Corpo) Deste forro fibroso que envolve o coração, também conhecido por governador do coração ou por sexo da circulação, cujas funções físicas são muito semelhantes às do coração, depende a circulação do sangue e a saúde do coração, cabendo-lhe suportar o embate do calor excessivo. (Mente e Espírito) Guia o indivíduo nas alegrias e nos prazeres, controlando a nossa capacidade para abrir o coração de acordo com as necessidades inerentes a cada situação, cabendo-lhe proteger o coração de emoções excessivas, daí que a sua disfunção possa originar tanto indivíduos tremendamente abruptos e secos, como demasiado sensíveis e piegas. Uma vez que a sexualidade, embora os seus aspectos físicos sejam determinados pelos rins, está intrincadamente ligada à intimidade, ao calor humanos e ao amor, do equilíbrio do pericárdio depende que ela seja uma fonte de felicidade e de realização, ou pelo contrário, uma fonte de descontentamento, por vezes destrutiva.

Intestino delgado: (Corpo) A sua disfunção pode originar sintomas muito diferenciados, tais como dores musculares ou ósseas, ombros gelados, rigidez no pescoço, cotovelo de tenista, etc., assim como problemas digestivos, dificuldades ou alterações na audição e sintomas urinários. (Mente e Espírito) Sendo fisicamente responsável por receber e fazer crescer, desempenha idêntica função quanto à mente e ao espírito, nas situações para tomada de decisões cruciais, como escolher o que é realmente importante, o que é puro, definir prioridades. A sua disfunção origina ambivalência, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo, falta de discernimento e de discriminação, com tendência excessiva para se ser ora demasiado crítico e cínico ora ingénuo e crédulo.

Triplo aquecedor: (Corpo) Constituído pelos aquecedores superior (alto tórax), médio (baixo tórax e alto abdómen) e inferior (baixo abdómen), sem nenhum órgão físico específico associado, as suas funções afectam o desempenho dos restantes 11 meridianos. O seu correcto funcionamento deve ser testemunhado por uma temperatura igual em qualquer dos aquecedores, pelo que um mais quente ou mais frio indica desequilíbrio, possivelmente nos órgãos situados nessa área, sendo este oficial de primordial importância no controlo da temperatura corporal e vitalidade, a que se associam febres e arrepios, cansaço, etc. (Mente e Espírito) Regula o elemento fogo, os contactos sociais com outras pessoas, pelo que o seu desequilíbrio origina que sejamos excessivamente voláteis ou extraordinariamente fleumáticos.

Terra

Baço: (Corpo) As suas funções são muito mais vastas que as que entre nós são atribuídas ao órgão específico. Está intimamente associado ao estômago e coopera na transformação dos alimentos em sangue e chi (ki), que também distribui pelo corpo, pelo que a má circulação, a sensação de peso nos membros, ou extremidades frias, podem resultar de uma disfunção sua. Controla ainda o estado da carne e dos músculos, podendo o seu mau funcionamento originar sintomas como fadiga, obesidade, problemas digestivos, diarreia e prolapsos. (Mente e Espírito) Dependem dele em larga medida a criação e a resolução dos pensamentos, das ideias e das opiniões, originando o seu desequilíbrio que os pensamentos andem insistentemente à volta das mesmas questões, impedindo o sono reparador, podendo chegar a extremos como obsessões e comportamentos compulsivos.

Estômago: (Corpo) É o responsável pelo início do processo de transformação dos alimentos e da água em chi (ki), bem como por todo o percurso daqueles, desde a boca ao duodeno e, em conjunto com o baço, controla a decomposição e maturação da comida, determinando o estado do metabolismo digestivo, originando a sua desarmonia  sintomas de indigestão, vómitos, obesidade, úlceras, problemas intestinais e falta de vitalidade. (Mente e Espírito) Dele depende não apenas o relacionamento com a alimentação, como ainda a faculdade de assimilar novas ideias, a concentração e a absorção da informação.

Metal

Pulmões: (Corpo) Controlam a respiração e estão ligados a afecções como asma, efizema, bronquite, etc.. São os responsáveis pela produção do chi defensivo (ki), para protecção contra factores climáticos como vento e humidade, cuja deficiência origina infecções nos seios nasais, pescoço e peito, bem como problemas na pele. (Mente e Espírito) Têm por função receber o chi celeste (rei) e fornecer inspiração e significado para o caminho do indivíduo, pelo que a sua deficiência se prende com a dificuldade em aceitar novas ideias, pessoas e experiências, sendo seu apanágio o aborrecimento, a apatia, o “passa-ao-ladismo”, a forte dependência em relação a outra pessoa que ofereça garantias (guru, “pai”, etc.) quanto ao acesso à sabedoria e experiência que doutra forma lhe pareciam estar vedadas, embora noutros se manifeste através da “mania das grandezas” e da sede de prestígio pessoal.

Intestino grosso: (Corpo) É responsável pela eliminação dos desperdícios do corpo, sendo essencial a um funcionamento saudável, estando associados a ele sintomas como obstipação, diarreia, dores no baixo ventre, flatulência, bem como borbulhas, pele oleosa, problemas na garganta e nariz, tais como catarro, sinusite e falta de olfacto. (Mente e Espírito) O seu funcionamento está intimamente ligado aos pulmões, daí que um afecte muito facilmente o outro, originando pessoas fechadas sobre si próprias, com ressentimentos, remorsos, culpas, incapacidade de perdoar, amargura, cujo corolário geralmente é o cinismo.

Água

Rins: (Corpo) São os alicerces do Yin e do Yang, permitindo que alicercemos em nós o Jing (essência congénita herdada do sémen e do óvulo dos nossos progenitores), determinando a nossa constituição, a força e a vitalidade, sendo responsável pelo crescimento e desenvolvimento, de modo que ao ter herdado um Jing fraco, um indivíduo virá ter uma saúde fraca, crescimento retardado, velhice prematura, enfraquecimento da actividade sexual, etc. Jogam um papel primordial no controlo dos fluidos, conjuntamente com a bexiga, podendo depender deles problemas como urina escura e escassa, prisão de ventre, boca seca e suores nocturnos, por um lado, ou urina clara e abundante, edema e diarreia. Influenciam ainda o estado dos ossos e dentes e da medula óssea, asma, ouvidos e distúrbios no sistema nervoso. (Mente e Espírito) São responsáveis pela criação de poder, provindo deles as capacidades e habilidades. As disfunções podem originar indivíduos que se deixam dominar pelos próprios medos, sem motivação nem força de vontade, com raciocínio profundo mas lento, ou então, que ocultam os medos, dando uma falsa imagem de segurança.

Bexiga: (Corpo) É o meridiano mais longo, a sua principal função é o controlo da distribuição de fluidos, pelo que está interligada com os rins, armazenando esta o excesso de fluxo. Os sintomas associados são cistite, incontinência (especialmente a nocturna), problemas relacionados com excesso ou falta de fluidos, e ainda dores de cabeça, dores nas costas, ciática, dores nos joelhos. (Mente e Espírito) Desempenha papel relevante no armazenamento das reservas de energia física, mental e espiritual. Quando o cansaço ou situações fortemente geradoras de tensão se manifestam e obrigam a procurar mais recursos, é aqui que eles se encontram. Geralmente associa-se o seu mau funcionamento a pessoas que quase não dormem, parecem esgotar rapidamente as reservas energéticas, que se mantêm à custa da energia nervosa, criando situações geradoras de tensão e de picos de adrenalina.

Os 12 oficiais são ainda globalmente responsáveis por mais alguns órgãos, como é o caso do útero, do cérebro, da medula óssea, do sangue e dos vasos sanguíneos.

O SISTEMA CHÁKRICO

Chakra é uma palavra sânscrita que significa roda. Tal como uma roda, também cada chakra gira em torno de um eixo, a maior ou menor velocidade, num raio mais ou menos pronunciado dependente da energia disponível. O sistema chákrico, tal como é compreendido nas escolas de Reiki ocidentais, é baseado num vasto conjunto de chakras, dos quais se destacam sete principais, situados ao nível etérico e penetrando profundamente no corpo físico até ao canal shushumna, coincidente em termos físicos com a espinal medula.

Este canal energético integra um sistema complexo de canais denominados nadis que, tal como as veias e artérias, se ramificam por todo o corpo, nutrindo-o energeticamente. Entre os nadis, destacam-se ainda a Ida e o Pingala, tradicionalmente feminina e masculino, que se entrecruzam tridimensionalmente em torno do Shushumna. De acordo com algumas escolas, é nos pontos onde Ida, Pingala e Shushumna se cruzam que se situa a origem de cada chakra principal.

Os chakras, que, na tradição indiana, também são chamados Lotus ou padmas, constituem como que vórtices energéticos aproximadamente cónicos, destinados a permitir a interacção e permuta energética com o meio ambiente. Desse modo, quanto mais saudável em termos energéticos um corpo estiver, mais equilibrados os chakras estarão entre si. Os chakras irradiam para o exterior, quer na parte frontal quer posterior do corpo, à excepção de dois, que estão dispostos na vertical e apontam directamente um para o Cosmos e o outro para a Terra.

Os chakras principais
Os sete chakras principais.

N

Nome

Sânscrito

Cor

Mantra

1

Raiz

Muladhara

Vermelho

Lam

2

Sexual

Svadisthana

Laranja

Vam

3

Plexo Solar

Manipura

Amarelo

Ram

4

cardíaco

Anahata

Verde / Rosa

Yam

5

Garganta

Vishudha

Azul claro

Ham

6

Frontal

Ajna

índigo

Om

7

Coroa

Sahasrara

Violeta

Aum

Os chakras secundários
Os chakras secundários.

Para além dos sete chakras principais, são importantes do ponto de vista do Reiki e algumas outras terapias energético-espirituais uns quantos mais, considerados chakras secundários: ombros, cotovelos, mãos, joelhos e pés. Geralmente os chakras estão associados a um grande simbolismo, que não será aqui abordado, pelo que nos limitaremos às questões energéticas e aos órgãos a que estão ligados:

Raiz: Situa-se entre o ânus e os órgãos genitais. Está fisicamente relacionado com as supra-renais, a coluna vertebral, os rins, a bexiga e a parte final do intestino grosso, as pernas e os pés. Tem por função a sobrevivência e a ligação com a terra, sendo o seu estado interior a estabilidade. As suas disfunções são causadoras de obesidade, hemorróidas e prisão de ventre. Está orientado para a Terra e representa a vontade de sobreviver e o próprio impulso fundamental, sem o qual não existe a disposição para combater as circunstâncias adversas ou adaptar-se a novas situações. Representa os nossos instintos e impulsos mais primitivos, a reacção de ataque ou fuga desencadeada pela produção de adrenalina. Uma vez activo e equilibrado, existe uma sensação de propósito, de pertencer ao mundo natural, e uma disposição de assumir a responsabilidade pessoal pelas acções e empreendimentos.

Sacro: Localiza-se três dedos abaixo do umbigo. Rege o útero, os rins, o sistema reprodutor, o sistema circulatório e a bexiga. As funções são o prazer, a sexualidade, a procriação e a criatividade. Os estados interiores são a autoconfiança e o bem-estar. A sua disfunção está na origem de impotência, frigidez, anomalias uterinas e problemas na bexiga e nos rins. Quando equilibrado, produz uma sensação de autoconfiança e de criatividade, a imaginação é usada de forma construtiva e a energia sexual provoca uma sensação de plenitude e de integração.

Plexo solar: Está localizado três dedos acima do umbigo. Rege o sistema digestivo, o fígado, o baço, o estômago e o intestino delgado. Os estados interiores são a emoção intensa, o riso, a alegria e a raiva e as suas funções são vontade e poder. A sua disfunção causa úlceras, diabetes e distúrbios alimentares como a anorexia e a bulimia. Este chakra extrai e armazena o Rei da mesma forma que o sistema digestivo físico extrai energia dos alimentos.

Cardíaco: Localizado entre a quarta e a quinta vértebra torácica, em frente ao timo. Os seus estados interiores são a compaixão e o amor incondicional e a sua função, o amor. As partes do corpo com que está relacionado são os pulmões, o coração e os braços e mãos. As disfunções são a asma, a tensão sanguínea, problemas do coração e doenças pulmonares.

Laríngeo: Localiza-se na garganta e tem como funções a criatividade e a comunicação. Os seus estados interiores são a intuição e a síntese. Rege o pescoço e os ombros. A sua disfunção resulta em inflamações na garganta, resfriados e problemas na tiróide. Significa o poder que temos de nos comunicar verbalmente.

Frontal: Está localizado na testa, logo acima do nariz, entre as sobrancelhas. A sua função é a percepção directa e intuitiva e, quando desperto, actua como um terceiro olho, o olho da alma que proporciona uma visão total. O estado interior predominante é o autocontrole. Rege os olhos e os dois hemisférios do cérebro. A sua disfunção causa dores de cabeça, pesadelos e problemas na visão.

Coronário: Localiza-se no alto da cabeça e a sua função é a união. O seu estado interior é a bem-aventurança. Rege o cérebro e todo o corpo e a sua disfunção causa alienação. É o lugar de união, onde o casamento entre forma e consciência é celebrado e ambos se fundem num todo indissolúvel. A compreensão do vazio é a única maneira de destruir a causa do sofrimento e de cortar a ignorância pela raiz. Quando percebemos totalmente o vazio, entendemos claramente a maneira como os fenómenos ocorrem verdadeiramente. É impossível imaginar a iluminação se não formos iluminados, uma vez que ela é a experiência pura e directa da realidade.

O SISTEMA ÁURICO


Os sete corpos do sistema áurico.

É dado o nome de sistema áurico ao conjunto de corpos subtis que envolvem o corpo físico. A actual informação disponível acerca do sistema áurico provém de variadas fontes, umas directamente relacionadas com a tradição oriental, outras oriundas do misticismo ocidental.

É habitual subdividir os vários corpos em dois grupos principais, um que reúne os níveis energéticos mais próximos do corpo físico e outro com os mais distantes. Se bem que à medida que os níveis energéticos se afastam do corpo físico se tornam progressivamente mais subtis, com a sensibilidade bem treinada e desperta, é possível detectá-los com o auxílio das mãos (existem no entanto instrumentos específicos para tal fim).

Cada um dos corpos energéticos está dotado dos seus próprios chakras, destacando-se de entre eles os sete principais, a exemplo do que ocorre no corpo físico. Diz-se que o Reiki, embora seja aplicado conscientemente no corpo físico, tem a capacidade de afectar os quatro primeiros corpos energéticos mais próximos daquele e, dessa forma, serão esses aqueles sobre os quais a nossa atenção mais incidirá.

Um dado interessante que me parece merecedor de referência, é que, perante um organismo com um membro amputado, em termos energéticos ele continua ali presente, repetindo-se em todos os corpos energéticos mais próximos (a partir de certa altura deixa de ser possível diferenciar os membros).

Podemos dizer que, para o indivíduo comum, cada corpo tem uma espessura média de cerca de 15 centímetros. Nos indivíduos cuja evolução seja fraca (sobretudo aos níveis emocional e espiritual), os corpos energéticos tendem a ser muito ténues e delgados, situando-se o último ainda bastante próximo do corpo físico (digamos que a uns 50 a 70 centímetros), ao passo que determinados indivíduos profundamente empenhados no seu aperfeiçoamento pessoal, registam corpos energéticos bem desenvolvidos e intensos (podendo ir até aos 50 centímetros ou mais por corpo).

Analisemos então esses corpos:
Físico / Etérico: Os problemas que se manifestam no corpo físico, tais como achaques, dores ou doenças constituem o resultado de bloqueios ao nível dos corpos subtis, que impedem a expressão. As opiniões dividem-se, porque alguns autores defendem que os corpos físico e emocional são apenas um, enquanto outros afirmam que o etérico (ou duplo etérico, como é também chamado) se situa até alguns centímetros de distância do corpo físico. O corpo etérico está ligado de forma muito estreita ao sistema nervoso.

Emocional: Os sentimentos emanam do corpo emocional e é nele que se manifestam a raiva e a frustração sempre que as nossa necessidades não são satisfeitas. É por seu intermédio que aprendemos a dar e a exprimir amor e afecto, de acordo com as necessidades implícitas às nossas relações. É muito exigente, adquirindo energia de formas muito diversas, por vezes pouco convenientes. Ao confrontarmo-nos directamente com as nossas emoções, conseguimos reagir de uma forma muito mais positiva do que através dos comportamentos irracionais a que somos compelidos na busca de equilíbrio para este corpo.

Mental: É no corpo mental que têm início as manifestações do pensamento, do raciocínio, da sabedoria e da criatividade. A razão e a lógica a ele afectos, permitem que o conhecimento adquirido possa ser aplicado. É também através deste corpo que se consolidam as atitudes rígidas e suas estruturas, que os preconceitos ganham corpo e, quanto mais rígida (menos maleável) se tornar a matéria do nosso corpo mental, tanto mais difícil será o acompanhamento e a compreensão de novos fenómenos, bem como a aquisição de novas ideias ou a adequação a novos enquadramentos.

Espiritual / Astral / Causal / Intuitivo / Búdico: Este corpo, que para uns é o mais elevado dos corpos que influenciam a personalidade, constitui para outros o mais baixo dos corpos espirituais. É também o mais elevado de todos aqueles até onde a maioria das terapias energéticas vibracionais consegue actuar. Na realidade, ele constitui como que a divisória, mas simultaneamente o elo de ligação, entre a personalidade e o espiritual, permitindo ainda o contacto com a sabedoria Universal, conferindo à nossa condição interioridade e entendimento. É a fonte de onde emanam ideias resultantes do pensamento ou da percepção abstractos, a compreensão e a compaixão (no sentido budista do termo).

Supra-Astral / Átmico: Este é um corpo muito móvel, intenso e fluido, que interage facilmente, daí que seja muito fácil deixar-se levar pelo fluxo gerado, daí que seja necessário exercer sobre ele um controlo mais apertado e vigoroso. As manifestações positivas da sua acção são estados de grande felicidade e arrebatamento, bem como um grande carisma. É também nele que o sexo reside, assim como a separação das polaridades (positivo = masculino, negativo = feminino), que nos corpos superiores permanece unida.

Celeste / Monádico: É nele que se expressa a unidade das polaridades e onde é permitido à alma que se expresse a nível físico.

Divino: Neste corpo dá-se o contacto com a consciência Universal e é ele que confere ao indivíduo a capacidade de se sentir uno com o Cosmos (ou Deus). É a este nível que se sintetiza a energia kármica individual com a energia kármica global (família, amigos, comunidades, nações, ideias, pressões sociais, área geográfica, forças planetárias, estrelas, etc.). Todos somos fortemente afectados por estas energias externas, quer o saibamos, quer não.

Como tivemos ocasião de constatar, cada um destes corpos tem uma função específica e o seu próprio sentido de importância, sendo necessário que cada um deles consiga agir sozinho e conjuntamente, sob a orientação cósmica, de modo a garantir a harmonia entre todos eles.

Poderá encontrar mais informação acerca deste tópico em:

Curso / Iniciação de Reiki ZED
Tudo É Energia
As Origens Ocultas da doença
Remédios Florais (Essências Florais)

[1] A teoria dos cinco elementos, que tem como suporte uma sabedoria ancestral muitíssimo rica e simbólica, indica que aqueles (fogo, terra, metal, água, madeira) estão dispostos alternadamente num círculo, interagindo cada um deles nomeadamente com os que lhe são adjacentes.

[2] O sangue não tem o mesmo significado para os ocidentais que para os orientais, para os quais constitui mais uma forma de chi (ki), embora mais densa e material, pois, criado a partir do chi pela ingestão de alimentos, a sua função é alimentar e humedecer o organismo.

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