A Codependência
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A Codependência

A Codependência

Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e companheiros(as), se dedicam aos parentes com (…)

Adaptação livre para português de Portugal do texto Codependência, da autoria de Geraldo José Ballone, publicado em 01/06/2006 (créditos e gratidão ao autor)

 

Artigo

A Codependência

Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e companheiros(as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência, alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da personalidade. É difícil entender como e porque essas pessoas suportam heroicamente todo o tipo de comportamento problemático, ou até atitudes sociopáticas dos companheiros(as), como se assumissem uma espécie de desígnio ou “karma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre.

Não se consegue compreender porque abrem essas pessoas mão da possibilidade de serem felizes ou de diminuírem o sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a tirania da sua anormalidade, como se fosse esse o único papel para elas reservado pelo destino.

Os profissionais com prática nesta área sabem das dificuldades existenciais dessas pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros(as) problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes ficaram órfãos, de uma hora para a outra, perdidos e sem propósito de vida. Não é raro que passem elas, as pessoas codependentes, a apresentar problemas semelhantes àqueles dos antigos dependentes de que cuidavam.

A codependência é um transtorno emocional definido e cujo conceito foi descrito por volta das décadas de 70 e 80, relacionada com os familiares dos dependentes químicos, e actualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.

Os codependentes são os familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão das suas vidas, sentindo-se úteis e com objectivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não se conseguem desenvencilhar da pessoa dependente.

O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo-se, na maior parte do tempo, de cuidar da sua própria vida, auto-anulando a sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoólicos, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.

O codependente é atado à pessoa problema

Uma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é a atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devido a essas amarras emocionais, o codependente passa a ser quase um outro dependente (da pessoa problemática).

A codependência manifesta-se de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades da outra pessoa. Evidentemente, ambas as atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática.

Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além de compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente, o salvador, protector ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.

Como se nota, o problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e, normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que é sempre transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas.

Por causa do envolvimento de toda a família nos problemas do dependente ou alcoólico, considera-se que o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afecta não apenas o dependente, mas também a família.

Os sintomas da codependência

A codependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e por vezes física), de uma pessoa em relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender assim tanto de outra pessoa converte-se numa condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo as suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apoia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o merecido apoio, etc.

O codependente tem o seu próprio estilo de vida e o seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido à sua baixa auto-estima, ele preocupa-se sempre mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).

A pessoa codependente não sabe divertir-se normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando nos seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).

A codependência caracteriza-se por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de mecanismos de defesa, tais como:
1.  Dificuldade em estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que se grude muito ou dependa muito do outro.
2.  Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática, o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.
3.  Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.
4.  Necessidade obsessiva de controlar a conduta dos outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que a sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5.  Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não se consegue controlar.
6.  Sentir-se responsável pelas condutas dos outros. Na realidade ele sente-se mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7.  Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.
8.  Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de facto, sua.
9.  Baixa auto-estima.
10. Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima.
11. Dores de cabeça e das costas crónicas que aparecem como somatização da ansiedade.
12. Gastrite e diarreia crónicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.
13. Depressão. É o resultado final.

Parece um nobre empenho ajudar outras pessoas que se estão autodestruindo, como no caso dos alcoólicos ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da codependência. A dor na codependência é maior que o amor que se recebe e, se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.

Na realidade, a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo o amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo e é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angústia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda do controlo, da perda da relação em si.

A disfunção familiar

Na família da pessoa problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão-se tornando cada vez mais complicadas. A comunicação torna-se mais confusa e indirecta, de modo que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do dependente do que discuti-la. Esta dificuldade (disfunção) vai-se convertendo em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o isolamento da família dos contactos sociais quotidianos. As regras familiares tornam-se confusas, rígidas e injustas para os seus membros, de forma que os deveres passam a ser distorcidos, com algum prejuízo das pessoas que não têm os problemas e privilégios da pessoa problemática.

Como se vê, a conduta codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática, e converte-se num factor chave na evolução da dependência, isto é, a codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática, processo chamado de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de que estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte porque estão convencidos de que a sua conduta está justificada, uma vez que estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a família não se desintegre.

Costuma ser mais frequente do que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica, porém, sem que tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas pessoas queixam-se de depressão ou simplesmente de stress.

Os profissionais de saúde que trabalham na área de dependências correm sempre o risco de desenvolver codependência como resultado da exposição crónica à dependência dos pacientes.

As manifestações dessa codependência profissional são muito variadas, podendo dizer respeito a assumir franca e pesada responsabilidade pelo dependente, protegê-lo das consequências das suas decisões, e dar-lhe sermões repetitivos, enfim, assumir atitudes que ultrapassam as funções do profissional.

Quando acontece a codependência em profissionais da área (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pessoal de enfermagem), normalmente não há uma crítica imediata da situação, senão a sensação de que todas as atitudes objectivam genuinamente ajudar o paciente. Entretanto, a codependência está longe de ajudar, sendo mais provável um agravamento da dependência ou uma facilitação.

O impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente às reacções que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e álcool:
1.       Na primeira etapa, é preponderantemente o mecanismo de negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem.
2.       Num segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas consequências físicas, emocionais, no campo do trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas, instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e o álcool não estão causando problemas na família.
3.       Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Os seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de actos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as consequências do abuso de álcool e drogas. É comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em consequência do uso de drogas da mãe.
4.       O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação torna-se insustentável, levando ao afastamento entre os membros e gerando desestruturação familiar.

A recuperação da codependência

A codependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças psicossomáticas, e outros transtornos. Os grupos de ajuda a familiares de dependentes (químicos e alcoólicos) visam, principalmente, reverter este quadro, orientando os familiares a adoptarem comportamentos mais saudáveis. Os profissionais acham que o primeiro passo em direcção a esta mudança é tomar consciência e aceitar o problema.

O tratamento da codependência pode consistir de psicoterapia, grupos de auto ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos. Os grupos de auto ajuda para familiares de dependentes são de grande utilidade no processo de recuperação familiar da codependência.

Os Codependentes Anónimos

Nos mesmos moldes dos Alcoólicos Anónimos, os Codependentes Anónimos são grupos de ajuda com metodologia de relato em grupo e de estímulo para a observância de algumas recomendações disciplinares e de alguns passos importantes. As chamadas Doze Tradições dos Codependentes Anónimos foram adaptados das 12 Tradições dos Alcoólicos Anónimos. Veja:
1.  O nosso bem-estar comum deve estar sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende da unidade de Codependentes Anónimos.
2.  Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Poder Superior amantíssimo que Se manifesta na nossa consciência colectiva. Os nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.
3.  O único requisito para ser membro da unidade de Codependentes Anónimos é ter um sincero desejo de relacionamentos saudáveis e amorosos.
4.  Cada Grupo deve ser autónomo, salvo em assuntos que afectam outros Grupos, ou Codependentes Anónimos como um todo.
5.  Cada Grupo tem um único propósito primordial – levar a sua mensagem ao Codependente que ainda sofre.
6.  Um Grupo de Codependentes Anónimos nunca deverá jamais endossar, financiar ou emprestar o nome de Codependentes Anónimos a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à irmandade, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem do nosso propósito espiritual.
7.  Cada Grupo deverá ser totalmente auto-sustentável, recusando assim contribuições de fora.
8.  Codependentes Anónimos deverá permanecer sempre não profissional, embora os nossos centros de serviços possam empregar trabalhadores especializados
9.  Codependentes Anónimos, jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comités de serviço directamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços.
10. Codependentes Anónimos não opinam sobre questões alheias à Irmandade, portanto, o nome de Codependentes Anónimos, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
11. As nossas relações com o público baseiam-se na atracção em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal a nível de imprensa, rádio e filmes.
12. O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.

Vejamos agora os Doze Passos de Codependentes Anónimos, também adaptados dos 12 Passos de Alcoólicos Anónimos:
1.  Admitimos que éramos impotentes perante os outros – que as nossas vidas se haviam tornado incontroláveis.
2.  Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós, poderia devolver-nos a sanidade.
3.  Decidimos entregar a nossa vontade e a nossa vida aos cuidados de Deus como nós O concebíamos.
4.  Fizemos um destemido e minucioso inventário moral de nós mesmos.
5.  Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outros seres humanos, a natureza exacta das nossas falhas.
6.  Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de carácter.
7.  Humildemente rogamos a Deus para que nos livrasse das nossas imperfeições.
8.  Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e dispusemo-nos a reparar os danos causados.
9.  Fizemos reparações directas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, excepto quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal, e quando nós estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11. Procuramos através da prece e da meditação melhorar o nosso contacto consciente com Deus como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós e força para realizar essa vontade.
12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos levar esta mensagem a outros codependentes e praticar estes princípios em todas as nossas actividades.

A American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo com as fases:
Fase I:
   1.    Trabalhar a negação;
   2.    Interromper o consumo de substâncias.
Fase II:
   1.    Prevenir recaídas;
   2.    Estabilizar a família, melhorando seu funcionamento.
Fase III:
   1.   Aumentar a intimidade do casal, no plano emocional e sexual.

Segundo Neliana Buzi Figlie, psicóloga, especialista em dependência química, a fase I tem como objectivo o dependente a atingir a abstinência. Para tal é importante auxiliar as pessoas a assumir a responsabilidade sobre os seus comportamentos e sentimentos. Por vezes, alguns membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da reactividade do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença, nesta fase é trabalhado o conceito de co-dependência. No referencial sistémico, o foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o círculo repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente na sua recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de visualizar comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo, almejando a substituição por comportamentos que reforcem a sobriedade.

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