Círculos nas plantações[1]
(crop circles em inglês), ou círculos ingleses,
são termos usados para referir os conjuntos de figuras
geométricas desenhadas amassando parcialmente campos de trigo,
cevada, centeio, milho ou colza (nabiça). Esses círculos são
geralmente vistos quando um disco voador alienígena[2]
pousa nos campos de trigo e os seus artefactos deixam marcas nos
campos. Estas figuras são melhor observadas dum ponto mais alto,
fazendo pouco sentido quando são observadas ao nível da
plantação. A aparência geométrica é influenciada por fractais[3].
Os crop circles não eram realmente um fenómeno observado até,
talvez, meados de 1980. Eles são conhecidos por aparecer em
espaços tão distintos como campos de tabaco, trigo,
colza, neve, florestas de árvores coníferas e noutras áreas.
Desde então, eles têm sido relatados em 29 países diferentes.
Conhecidos e documentados são, ainda que inexplicáveis, círculos
gerados pela natureza. São exemplos disso os anéis de fadas e os
círculos de Angola (estas são formações onde, sem razão
aparente, se formam círculos perfeitos sem vegetação,
predominando no sul de Angola e Namíbia). Um anel de fadas ou um
círculo de fadas, também conhecido como um anel de fada,
é um anel que ocorre naturalmente formando um arco de cogumelos.
Os anéis podem atingir mais de dez metros de diâmetro e
tornam-se estáveis ao longo do tempo, porque o fungo cresce e
procura alimento subterrâneo. Mesmo que nenhum cogumelo seja
visível, a presença do fungo subterrâneo às vezes pode ser
detectada pela observação do definhamento de grama directamente
acima dele. No folclore Inglês, os anéis de fadas foram tidos
como causados por fadas ou duendes a dançarem em círculo,
provocando o desgaste da erva sob os seus pés. No folclore
escandinavo, esses círculos foram atribuídos aos elfos e
chamavam-lhes alvdanser, ou seja danças dos elfos.
Uma das mais antigas referências de círculos nas culturas data de
1686, quando o professor Robert Plot[4]
descreveu dois deles, após os ter examinado minuciosamente e
afirmou que os solos “sob todos eles estavam mais soltos e secos
do que o normal e as coisas dentro deles estavam cobertas por
uma espécie de pó branco muito parecido com o que aparece no pão
bolorento, com um cheiro a mofo rançoso, mas com gosto
insípido.”, tal como é narrado em A Natural History of
Staffordshire (1686), porém, algumas referências que li lançam
dúvidas sobre a validade desta história.
Outra formação de culturas, da mesma época (século 17), também
obtida a partir da História Natural de Staffordshire ocorreu nos
campos de St. Giles do University College, onde um diagrama
composto por uma nuvem e uma trombeta ilustra a
hipótese de que as formações nas colheitas “têm de ser os
efeitos da explosão de luz a partir das nuvens” e, neste caso,
as nuvens “quebraram-se primeiro numa figura quadrangular e
depois numa ampla forma circular.”.
Outra história mais tardia data de 1678. O panfleto fala dum
agricultor que, recusando-se a pagar o preço exigido por um
trabalhador para cortar o seu campo, jurou que preferia que o
Diabo o ceifasse em seu lugar. De acordo com o panfleto, naquela
noite esse campo parecia estar em chamas e, na manhã seguinte, o
campo foi encontrado perfeitamente ceifado, sobrenaturalmente
perfeito, na verdade. De facto, determinadas provas, como por
exemplo este panfleto intitulado Mowing-Devil, com a data
de 1678, sugerem o aparecimento de círculos muito antes do
século 20. No entanto, existem diferenças importantes entre os
narrados na história e os círculos nas plantações modernas.
Em Julho de 1880 o prestigioso periódico científico inglês
Nature (Volume 22, páginas 290-291) publicou uma carta de J.
Rand Capron[5],
espectroscopista britânico, na qual ele descreve a sua
descoberta e análise posterior de múltiplas áreas circulares de
trigo achatado numa fazenda no sul da Inglaterra. Ele descreve
áreas de cultura “… formando manchas circulares [com] alguns
talos de pé como um centro, alguns caules prostrados com as
espigas dispostas bastante uniformemente numa direcção, formando
um círculo em torno do centro, formando esses uma parede
circular de hastes que não sofreram dano.”. Capron sugeriu que
esses círculos achatados eram o resultado de” alguma acção
ciclónica do vento”e juntou-lhe um esboço “ mais
perfeito” desses círculos que, infelizmente, a Nature não
publicou.
Num grande
número de casos, as testemunhas relataram culturas achatadas
após a aterragem de um disco voador. Um desses casos foi
em Tully, na Austrália, às 9 horas da manhã do dia 19 de Janeiro
de 1966, um dia calmo de sol, um fazendeiro de bananas, com 28
anos, chamado George Pedley conduzia um tractor perto da lagoa
Horseshoe ,na propriedade de Albert Pennisi, perto de Tully, a
norte de Queensland, na Austrália. Quando estava a cerca de 25
jardas da lagoa, ouviu o som de um assobio muito acima do ruído
do tractor e pouco tempo após este evento, foi encontrado um
crop circle em Farmland Nearby, nas proximidades.
O folclore e as evidências sugerem que a história recente
dos círculos das colheitas já é longa, tendo os primeiros
começado a ser fotografados em 1966. Estes apareceram em fotos
colhidas na Austrália. Os primeiros círculos na Suíça remontam a
1975 e 1976. As primeiras fotografias de círculos em plantações
na Inglaterra, foram tiradas em Hampshire, em 1978. A existência
de mais provas fotográficas demonstra actividade em todo o
mundo, com um foco muito especial no sul da Inglaterra. Em 31 de
Julho de 1985, Busty Taylor encontrou e Michael Green fotografou
uma formação de 5 círculos juntos numa seara em Lonstock, no
Hampshire, Inglaterra, com um desenho interior formando um arco
de espiral completo. A 5 de Agosto de 1989, em Winterboure Stoke,
junto a Stonehenge, na Inglaterra, foi encontrado um círculo
bastante grande, que Colin Andrews fotografou, tendo o seu
desenho um aspecto de raio quase rectilíneo.
As mandalas surgem inexplicavelmente em regiões variadas,
predominantemente na Inglaterra, mas já foram vistas em pelo
menos 29 países; são desenhos altamente complexos e de grande
simbolismo místico, como cruzes, estrelas, pentagramas,
borboletas, formas circulares e geométricas, matemáticas,
animais (insectos), entre muitos outros.
O fenómeno já foi observado em vários países por todo o
mundo, parecendo ter começado na Inglaterra na década de 1970.
Desde então foram sugeridas várias explicações para o misterioso
aparecimento de tais desenhos, que envolvem desde acontecimentos
naturais a visitas de extra-terrestres (de facto os crop circles
são um assunto recorrente na ufologia).
Bryce-Bond e Arthur Shuttlewood, primeiras testemunhas
modernas círculos nas plantações, em Warminster, Inglaterra, na
noite de 12 Agosto de 1972. Conta o primeiro “De repente, ouvi
um barulho. Parecia que algo fora empurrado para debaixo do
trigo. Naquela noite, o ar estava completamente imóvel. Olhei em
redor. A lua acabara de aparecer, brilhando intensamente. À
frente dos meus olhos eu podia ver uma grande marca a tomar
forma. O trigo foi forçado para baixo no sentido horário.”
Na noite de 10 de Julho de 1990, os habitantes da aldeia de
Alton Barnes ouviram um zumbido peculiar que fez com que
todos os cães da aldeia latissem sem parar durante toda a noite.
Quando a luz do amanhecer banhou o Valey of Pewsey, nenhum dos
carros dos agricultores quis funcionar. E quando se aproximaram
dos seus campos ninguém podia acreditar no que os seus olhos
viam: um pictograma com 603 pés estava majestosamente instalado
no meio duma seara de trigo.
De acordo com um estudo, quase metade de todos os círculos
encontrados no Reino Unido em 2003, estavam localizados num raio
de 15 km com centro em Avebury. Estas figuras normalmente
aparecem durante a noite, mas também já ocorreram de dia.
A localização de muitos crop circles nas plantações perto
de monumentos antigos, como Stonehenge[6],
cairns (mamoas)[7],
e hill figures (figuras de encosta)[8]
tem levado muitos sistemas de crença da Nova Era a aceitá-los
como mensagens codificadas.
A partir da década de 1990 a complexidade dos padrões dos
crop circles encontrados aumenta substancialmente. Alguns
defensores da Nova Era têm relacionado os crop circles com
Gaia, alegando que “Gaia”, a terra, está viva e que os
círculos nas plantações são mensagens ou respostas a estímulos
como o aquecimento global e a poluição humana. Afirmam que a
Terra deve ser encarada como um super-organismo único, em que os
componentes terrestre (por exemplo, a ecologia, o clima,
temperatura, luz solar, etc.) se influenciam mutuamente e são
organizados para funcionar e se desenvolverem como um todo.
Em 1974, o SETI[9]
usou o radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo (o maior
telescópio fixo do mundo) para enviar para o espaço uma
transmissão que ficou conhecida como a Mensagem de Arecibo.
Foram efectuadas algumas alterações no transmissor do
radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20
terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo
SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo.
Este sinal foi direccionado para o agrupamento globular estelar
M 13, que está a aproximadamente 25.000 anos-luz de
distância, e possui cerca de 300.000 estrelas na Constelação de
Hércules. A mensagem foi transmitida exactamente em 16 de
Novembro de 1974, e consistia em 1679 impulsos de código binário
que demoraram três minutos para serem transmitidos na frequência
de 2380 Mhz.
Em 21 de Agosto de 2001 foram encontrados círculos em plantações
no Reino Unido que supostamente seriam uma resposta a
essa mensagem enviada pelo radiotelescópio de Arecibo em
direcção ao aglomerado estelar M31.
Algumas pessoas têm sugerido que os crop circles são o resultado de
fenómenos meteorológicos extraordinários, porém, basta
observar a complexidade e a exactidão dos desenhos para pormos
de lado tal hipótese.
Algumas empresas encomendam a artistas de círculos (circlemakers
em inglês) desenhos nas plantações com objectivos
publicitários, o que dificulta a diferenciação entre os
círculos feitos com tal objectivo e um círculo verídico
(teoricamente, não feito pelo homem). Porém, há alguns factores
que determinam se um círculo é ou não é genuíno:
• A normalidade na irrigação da plantação.
• A ausência de qualquer vestígio de acção humana, marcas
de pneus, combustível, ou ferramentas cortantes.
• As plantas onde estão os círculos sofrem muitas vezes
mutações a nível celular (os seus caules apresentam nós não
condizentes com o crescimento normal).
• O perfil magnético registado por um magnetómetro imita
a forma real do círculo.
• São encontrados pequenos rastos de materiais magnéticos
impregnados nas plantas.
• Alguns círculos nas plantações apresentam em especial
isótopos não-naturais, que são sintetizáveis apenas em
laboratório. tais como telúrio, vanádio, bismuto, európio, e
itérbio.
Em Julho de 2008, tive ocasião de percorrer um crop circle que
havia aparecido dias antes numa seara mesmo junto às habitações
de Avebury. As plantas de trigo que formavam o desenho tinham um
aspecto vivo e continuavam a crescer, estando
curiosamente retorcidas mas não quebradas. Pude constatar também
que não eram visíveis quaisquer provas do recurso a ferramentas
nem marcas da passagem de veículos com rodas.
Surpreendentemente, ainda possuo algumas das plantas que trouxe
comigo e que continuam torcidas exactamente no mesmo ângulo,
ainda que as tenha colhido em pontos diferentes do crop circle.
Estão documentadas formações vegetais não-geométricas com plantas que
apresentam mutações anómalas junto a crop circles “geométricos”
(aqueles em que é aparente um desenho reconhecível). Também são
encontrados muitos casos de culturas achatadas dispostas não
geometricamente. Chamadas “lodging” (alojamento) por muitos
agricultores, acreditando eles ser esse fenómeno o resultado de
sistemas climáticos intensos que colidem com as plantas já
enfraquecidas por uma fertilização excessiva (ao ser aplicado à
cultura nitrogénio a mais, as espigas ficam maiores e pesam
mais, tornando assim a haste da planta mais susceptível ao vento
e à chuva). Testes de muito poucos destes padrões achatados não
geométricos (particularmente quando são encontrados na
vizinhança de locais onde formações geométricas ocorrem
regularmente) em grande número de casos tem revelado plantas com
as mesmas anormalidades encontradas nos eventos
“geométricos”, e em maior grau que aquelas, na maioria dos
casos.
Em vários casos, foram descobertas formações de crop circles em
campos que, posteriormente, muitas vezes dentro de apenas um ou
dois dias mostraram evidências de ter sido revisitadas
pelo sistema de energia que criara os círculos. Este tipo de
repetição da acção do sistema energético envolvido na criação de
círculos tem sido visto em todos os países estudados até agora.
É bastante interessante notar que, em alguns casos, essa acção
também pode produzir recursos adicionais, que parecem reforçar
ou corrigir geometricamente com um design bastante original que
substitui algumas áreas aleatoriamente abatidas.
A energia de microondas parece responder às seguintes
perguntas:
1) Que força, normalmente invisível, é capaz de tal acção dentro
de uma duração tão curta de tempo (possivelmente 20 segundos)?
2) O que pode explicar as “bolas de plasma” fotografadas por
cientistas japoneses e britânicos sobre os campos de trigo na
Inglaterra, onde foram descobertos mais tarde formações
vegetais?
3) Como pode a criação de crop circles ocorrer tanto durante o
dia como à noite, sem que haja detecção por radares locais ou
pelas câmaras de visão nocturna, com ou sem vento, por exemplo,
em noites de nevoeiro, como por exemplo, em Wiltshire, a 27 de
Junho de 1991?
4) O que poderia ser responsável por uma névoa muitas vezes
vista logo após a formação de um crop circle?
5) O que poderia ser responsável pelo “chilrear” e pelo “piar”,
sons gravados em algumas formações?
A BLT Research têm um estudo sobre o solo dum crop circle que
foi encontrado em Setembro de 1999 Edmonton, Alberta, no Canadá.
O facto de que o campo estar infestado de cardo do Canadá, o que
tornava quase impossível andar no campo sem protecções
muito resistentes, tendia para continuar a descartar a
possibilidade de que esta formação tenha sido produzida
mecanicamente.
Experiências efectuadas no Canadá revelaram que as sementes de
plantas de trigo colhidas no interior dos crop circles crescem
mais rapidamente e de forma mais homogénea que as de controlo.
Um outro estudo debruçou-se sobre as propriedades
electromagnéticas
das plantas afectadas e quase todas elas eram atraídas por imãs,
notando-se que tinham aderido a algumas delas umas esferas
microscópicas (com 10 a 40 microns) de ferro puro magneticamente
sensibilizado, revelando que haviam sido expostas a um campo
magnético intenso. Os nós das plantas no interior dos crop
circles passam a crescer mais que os restantes, alongando-se
mais que 3 vezes relativamente aos normais.
Minerais de argila (ilita/esmectita) das amostras extraídas da
superfície dos solos nos locais onde as plantas estavam
afectadas, foram submetidos à análise de raios-X de difracção e
os resultados foram submetidos à opinião do Dr Robert C Reynolds,
Jr., um respeitado cientista. Nas palavras de Reynolds, “a
possibilidade de crescimento do cristal parece remota” pois o
grau de pressão que se sabe ser necessário para causar o
crescimento de cristais em depósitos sedimentares teria, se
tivesse estado presente, destruído as plantas completamente, sem
mencionar as temperaturas entre 600-800 ºC, durante um período
de várias horas, que se sabe ser necessário para promover o
crescimento de cristais como em laboratório teria incinerado por
completo qualquer material vegetal presente no campo do crop
circle. Além disso, as rajadas muito breves, possivelmente, de
intensa radiação de microondas que se pensa serem a causa
do alongamento e na criação de cavidades de expulsão dos nós
(por meio de aquecimento e expansão da humidade da polpa
interna) não poderia jamais ser suficiente para o crescimento
desses cristais.
Alguns pesquisadores observaram que a geologia de uma
área pode ser muito importante no fenómeno Crop Circle - talvez
devido à quantidade de água no aquífero. A maioria da área onde
são encontradas formações vegetais no Reino Unido, é constituída
principalmente por giz.
Testemunhas oculares, tais como pastores e agricultores, revelam
que, ao contrário do terreno circundante, que ao alvorecer está
bastante húmido, no interior dos crop circles recém-formados
tudo está bastante seco.
Pelo contrário, comparativamente à aparente sofisticação
destes crop circles, os que são criados pelo homem revelam
formas bastante grosseiras de obter os desenhos, havendo mesmo
alguns que usam apenas tábuas para pisar as plantas.
O método mais amplamente conhecido, usado por pessoas
isoladas ou em grupo, para a construção de círculos em culturas
é amarrar uma extremidade duma corda a um ponto fixo e a outra
extremidade a uma placa ou tábua que é usada para esmagar as
plantas, envolvendo os métodos mais recentes o uso de rolos para
cortar grama.
Em 1991, os auto-proclamados brincalhões Doug Bower e
Dave Chorley afirmaram que tinham iniciado o fenómeno em 1978,
fazendo círculos reais em culturas com o uso de ferramentas
simples. Após o seu anúncio, numa demonstração, os dois homens
fizeram um desenho em cerca de uma hora.
No Reino Unido, desde o início dos anos 1990, os artistas
Rod Dickinson e John Lundberg e, posteriormente, Wil Russell e
Rob Irving, têm vindo a criar alguns círculos (não só no Reino
Unido, mas também por todo o mundo), tanto como parte da sua
prática da arte como para satisfazer encomendas de clientes
comerciais.
Na noite de 11 para 12 de Julho de 1992, efectuou-se em
Berkshire, no Reino Unido, uma competição de círculos
artísticos, com um prémio de vários milhares de libras
esterlinas (parcialmente financiado pela Fundação Arthur
Koestler). O círculo vencedor foi produzido por três
engenheiros, utilizando corda, tubos de PVC, um cavalete e uma
escada. Outro concorrente usou um pequeno rolo de jardim, uma
prancha e uma corda.
Em 2002, o Discovery Channel encomendou a cinco
estudantes de aeronáutica e astronáutica pós-graduados do MIT a
criação de círculos com o objectivo de distinguir crop circles
“reais” das falsificações conhecidas, tais como as criadas por
Bower e Chorley. A criação dos círculos foi gravada e usada no
documentário do Discovery Channel “Crop Circles: Mysteries in
the Fields”.
Procurando chamar a atenção pública sobre si, Doug Bower e Dave
Chorley afirmaram aos jornalistas que um pequeno grupo de
pessoas pode pisar uma considerável área de cultura numa única
noite, o que não significa que tal seja feito usando os pés, mas
com recurso a ferramentas simples para fazer os círculos nas
plantações. No entanto, Bower e Chorley, tiveram muitas vezes de
retratar as suas afirmações anteriores de quais os círculos que
haviam feito, e quando confrontados e instados a fornecer
detalhes relativos às relações geométricas a que haviam
recorrido na produção dos círculos, apenas respondiam “oh, esse
não foi feito por nós”. Essa atitude suspeita provocou que se
chegasse à conclusão de que eles estavam apenas a tentar
confundir a questão e a fazer crer que os crop circles sejam
vistos como uma “franja” do campo de pesquisa “esotérica”.
A produção de crop circles parece ser uma actividade consciente e
inteligente exterior, na qual aparentemente participam
vórtices de plasma bem como outras fontes de muito altas
frequências. Vários pesquisadores têm apontado que a
evolução da consciência parece ser um aspecto importante do
fenómeno. A ideia básica é que uma inteligência exterior está a
usar Crop Circles com mensagens e simbolismo para nos fazer
perceber que “não estamos sozinhos” e que outras formas de
inteligência podem expressar-se de formas que nós não entendemos
completamente.
O fenómeno geral Crop Circle é complexo: na
compilação deste artigo encontrei enormes quantidades de
informação que tentei digerir. Os crop circles não têm uma causa
única (como o fenómeno ÓVNI, por exemplo), como é sugerido pela
abundância de provas que cada uma das fontes suporta. Eles não
são causados apenas pelo homem, mas as anormalidades verificadas
nas plantas não parecem ser um indicador confiável para atribuir
a não-humanos a formação dos crop circles.
A complexidade dos padrões tem aumentado nos últimos 20
anos e, novamente, parece excluir os humanos como a sua única
causa. A “Alien Head” é uma imagem extraordinária e ninguém se
apresentou para explicar exactamente como foi feita. Eu
afirmaria, pelo menos, duas fontes diferentes e distintos de
inteligência fizeram as formações:
A) A “forma” e o simbolismo “graficamente codificado”, como por
exemplo, o simbolismo maia e até mesmo o simbolismo illuminati.
B) Mensagens mais “literais”, como a codificação “binária”
utilizada na formação “Allien Head” e na “resposta Arecibo”.
Seguem-se apresentados por ordem cronológica crescente, alguns
dos crop circles encontrados em Inglaterra ao longo do mês de
Julho de 2011:
2º crop circle em Honeystreet, Alton Barnes, Wiltshire
(04-07-2011)
Novos Crop Circles em Honey Street (04-07-2011) e em Stanton St
Bernard (11-07-2011)
Incríveis Crop Circles em espiral em Chaddenwick Hill e Windmill
Hill, no Wiltshire (13-07-2011)
Crop Circle em East Kennett, perto de Avebury, Wiltshire
(22-07-2011)
Novo Crop Circle em Roundway Hill, junto a Devizes, Wiltshire
(23-07-2011)
Novo Crop Circle em Etchilhampton, Wiltshire (25-07-2011)
Novo grande Crop Circle em Windmill Hill (26-07-2011)
Crop Circle em West Woodhay Down, Inkpen, no Wiltshire
(29-07-2011)
[1] Um crop circle é um padrão de tamanho considerável criado pelo achatamento de parte das plantas duma seara (em geral de trigo, cevada, centeio, milho, ou colza), formando desenhos que nem sempre são de forma circular. A data exacta em que os crop circles começaram a aparecer é desconhecida, mas os casos documentados aumentaram substancialmente a partir dos anos 1970 e, até finais 2001, vinte e seis países tinham relatado e documentado o aparecimento de aproximadamente dez mil crop circles, no último terço do século 20, sendo 90% deles localizados no sul da Inglaterra. Muitas das formações que aparecem nessa área estão posicionadas perto monumentos antigos, como Stonehenge.
[2] Extraterrestre, extra-terreno, ET, alienígena, são termos que se referem a tudo aquilo que é de fora do planeta Terra. A expressão comummente designa outros planetas e os seres vivos, inteligentes ou não, que lá vivam. O estudo do fenómeno extraterrestre evoluiu muito nas últimas décadas com o crescimento do interesse da população pela vida fora do planeta Terra. A ufologia é o nome popular utilizado para o estudo de indícios de vida fora do planeta, mas o nome academicamente aceite é “exobiologia”. A literatura, o cinema e a televisão já exploraram muito a possibilidade de contacto com seres inteligentes de outros planetas (chamados ETs), porém muitas vezes estimulando a ideia de um contacto hostil, o que causa o protesto de alguns ufólogos. Devido a essa influência negativa dos média, boa parte da população teme um contacto com seres extraterrestres. Em Portugal usa-se a sigla OVNI para designar Objecto Voador Não-Identificado, equivalente ao inglês UFO que é Unidentified Flying Object. Muitas pessoas acreditam que a aparição desses objectos seja a prova não apenas da existência de vida extraterrestre, mas também de que seres de outros planetas visitem o nosso. Os pesquisadores dessas aparições são chamados ovniologistas ou ufólogos.
[3] Os fractais (do latim fractus, fracção, quebrado) são figuras da geometria não-Euclidiana. A geometria fractal é o ramo da matemática que estuda as propriedades e comportamento dos fractais. Descreve muitas situações que não podem ser explicadas facilmente pela geometria clássica, e foram aplicadas na ciência, tecnologia e arte gerada por computador. As raízes conceituais dos fractais remontam a tentativas de medir o tamanho de objectos para os quais as definições tradicionais baseadas na geometria euclidiana falham. Um fractal (anteriormente conhecido como curva monstro) é um objecto geométrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais semelhante ao objecto original. Diz-se que os fractais têm detalhes infinitos, são geralmente autossimilares e não dependem da escala. Em muitos casos um fractal pode ser gerado por um padrão repetido, tipicamente um processo recorrente ou iterativo. O termo fractal foi criado em 1975 por Benoît Mandelbrot, matemático francês nascido na Polónia, que descobriu a geometria fractal na década de 1970, a partir do adjectivo latino fractus, do verbo frangere, que significa quebrar.
[4] Robert Plot (nascido em Borden, Kent, England, a 13 de Dezembro 1640, faleceu a 30 de Abril de 1696, na terra natal) foi um naturalista Inglês, primeiro professor de Química da Universidade de Oxford, e o primeiro conservador do Ashmolean Museum. Ele foi educado e, posteriormente, leccionou na Magdalen Hall, Oxford, antes de se mudar para o University College, em 1676. Foi patrono do University College e doou uma estátua do rei Alfred ao Colégio (erroneamente acredita-se ser o fundador do Colégio).
[5] John Rand Capron (nascido a 19-02-1829 em St. Leonards, Shoreditch, London, England, falecido a 12-11-1888 em Eastbourne, England) foi cientista amador, astrónomo e fotógrafo. Apesar de ser advogado por profissão, ele tornou-se um especialista em espectroscopia, particularmente em relação à aurora, e publicou muitos artigos durante a sua vida. Ele também é lembrado por uma carta especulativa, na revista científica Nature acerca da incidência precoce de "crop circles", na qual ele sugeriu que eles foram causados pela “acção ciclónica do vento”.
[6] Stonehenge (do inglês arcaico “stan” = pedra, e “hencg” = eixo) é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localizado na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra. Constitui o mais visitado e conhecido círculo de pedras britânico e é incerta a origem da sua construção, bem como a sua função, mas acredita-se que era usado para estudos astronómicos, mágicos ou religiosos.
[7] Uma mamoa ou tumulus (plural tumuli) é um montículo artificial que cobre uma câmara dolménica. Pode ser de terra, revestida por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, ou ser apenas constituída por pedras, sendo então designada usualmente por “cairn”, do escocês càrn (que se pronuncia 'kern'). O nome mamoa foi originado pelos romanos aquando da sua chegada à Península Ibérica, que deram o nome de mammulas a estes monumentos, pela sua semelhança com o seio de uma mulher. Embora hoje sejam muito raras as mamoas que apresentam um volume hemisférico, devido aos agentes erosivos e às violações de que foram alvo, a sua forma seria em geral a duma calote esférica.
[8] Uma hill figure, ou figura de encosta, é uma grande representação visual criada pelo corte da vegetação numa encosta íngreme e revelando a geologia subjacente. É um tipo de geoglifo normalmente concebido para ser visto de longe e não por cima. Em alguns casos são cavadas trincheiras preenchidas depois com materiais mais brilhantes do que a base natural. Este novo material é muitas vezes giz, uma forma macia e branca do calcário, levando ao nome alternativo da figura de giz para esta forma de arte.
[9] SETI (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre) é um projecto que tem por objectivo analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres (principalmente pelo Radiotelescópio de Arecibo), a partir da ideia que se existe alguma forma de vida inteligente no universo, ela tentará se comunicar com outra formas de vida através de ondas electromagnéticas (sinais de rádio), pois estas representam a mais rápida forma de transmissão de informação conhecida.
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