… pois há, e têm muita razão para isso.
O paradigma da medicina está a voltar gradualmente ao que não deveria ter
deixado de ser: uma integração entre a novidade científica e tecnológica e o
conhecimento e práticas ancestrais de resultados comprovados, num compromisso
ético sustentável.
Tal não feito durante mais de um século, no decurso do qual tudo foi subvertido
a fim de cumprir com um paradigma que enferma de dois erros crassos, por um lado
uma visão mecanicista da saúde incrivelmente redutora e pelo outro a total
submissão a interesses mercantilistas.
Conjuntamente, uma perigosa cegueira institucional aliada à insana meta de
satisfazer a crescente ânsia do lucro, explicam o imenso e crescente desajuste a
que se chegou. O caos que se verifica nesta área é irreversível e os médicos que
têm vivido à sombra da FARMÁFIA andam terrivelmente assustados. O terreno está a
fugir-lhes debaixo dos pés em movimento uniformemente acelerado. As premissas em
que assenta a filosofia mecanicista imposta nas faculdades de medicina
universidades ditas oficiais nos primórdios do século XX está totalmente
ultrapassada e eles sentem-se perdidos, daí dispararem torto para todos os
lados.
Na verdade, como se sabe, nós somos muitíssimo mais que o corpo físico
biológico, mas os infelizes que têm teimado em negar esta verdade mais que
comprovada, estão agora indefesos face à sua terrível ignorância. São
ridiculamente semelhantes a sapateiros remendões que teimam em usar os
protectores, capas e tacões para velhas botas cardadas nas sapatilhas e chinelos
de enfiar nos dedos que hoje se usam.
A medicina eficaz e necessária passa pela aceitação de recentes postulados e
princípios quânticos a par de conhecimento ancestral com resultados amplamente
comprovados, tem por base a aceitação de que, antes de mais nada, somos seres
energéticos e que a nossa saúde se baseia num conjunto de actos energéticos que
nos conduzam ao perfeito funcionamento de todos os órgãos do nosso corpo físico.
Há razões históricas que envolvem a sociologia e a economia que justificam a
ruptura fundamental entre a saúde e a medicina. Com o declínio do feudalismo e o
ascenso do capitalismo, nomeadamente a partir da Revolução Industrial,
acentuou-se essa ruptura, com uma hegemonia flagrante da medicina. Essa ruptura
veio acompanhada da ruptura entre o corpo e a mente, o eu e o outro, a pessoa e
o contexto, com relações económicas e comunitárias dentro de um mundo em intenso
processo de burocratização e desencanto.
Tal ruptura, ocorrida no âmago do ferocíssimo e impiedoso capitalismo moderno,
aliou interesses económicos irracionais ao processo de divisão do trabalho e da
burocratização, o que cada vez menos permitiu situar a doença entre a biografia
individual e o mundo social, factor esse que explica a impossibilidade da
medicina científica, então emergente, compreender um número muito grande de
doenças da actualidade.
Com base em algumas descobertas, a medicina pensou ter-se tornado uma ciência
natural que teria o poder de controlar todas as doenças pela descoberta de
antídotos específicos às suas causas específicas, tendo o indivíduo e não a
população como objecto de interesse. Entretanto, a questão da saúde, que estava
a verificar um desenvolvimento muito promissor na medicina social, concebida por
filósofos sociais e cientistas médicos, foi relegada para um segundo plano,
apesar da clareza com que era demonstrado que as doenças provêm das condições
sociais do trabalho e da vida em geral.
A reforma da profissão médica nos primórdios do século XX viria consolidar a
hegemonia do paradigma mecanicista, enquanto consolidava a formação duma
profissão médica com um grau de poder, riqueza e prestígio sem paralelo. A
descoberta dos antibióticos a partir de 1930 e a sua comercialização depois de
1945 reflectiram o auge desse paradigma, levando muitos a crerem que a
quimioterapia resolveria a maioria dos problemas de saúde. Foi o ascender duma
medicina baseada em enormes hospitais e alta tecnologia, ambos muitíssimo
dispendiosos. Nada mais errado, como hoje sabemos…
Mais recentemente, no entanto, dois factores fundamentais contribuíram
decisivamente para abalar de forma determinante os alicerces do paradigma
mecanicista: um é a incapacidade de conceptualizar os problemas modernos da
saúde humana e o outro os custos crescentes que tal medicina comporta,
incompatível com o ideal de democratização da oferta de serviços médicos.
Ao contrário do que se deveria esperar, temos a comprovação de que o aumento do
nível da actividade médica está muito longe de corresponder ao aumento do nível
de saúde da população, verificando-se, sobretudo nestas duas últimas décadas,
que a implementação de recursos na área médica, agravada por inúmeras doenças
directamente provocadas pela acção directa da intervenção médica, se tem
reflectido em ganhos em saúde irrisórios na maioria dos países desenvolvidos.
Outro ponto que abala o paradigma mecanicista é a grande proporção de doenças
degenerativas tais como o cancro, doenças cardíacas, hipertensão arterial,
doenças psiquiátricas, entre outras, que não se mostram tratáveis pela
intervenção tecnológica baseada no modelo de doenças com uma única causa. Muitos
autores têm considerado não só essas doenças, mas também as infecciosas como de
múltipla causalidade, na qual o corpo, a mente e o meio-ambiente (incluindo
microorganismos exógenos, mas não limitado a estes) interagem para produzir a
doença ou para a curar.
Na verdade, nós possuímos a maior parte dos germes causadores das doenças,
porém, eles só se manifestam quando diminui a nossa resistência ou quando a
nossa susceptibilidade aumenta, o que nos remete forçosamente para as condições
sociais que as propiciam.
No dia em que os médicos, com alguma humildade é certo, admitirem que os seus
pacientes não são objectos experimentais, mas sim seres humanos integrados num
meio e que possuem mente e emoções determinantes para o seu bem-estar físico, a
medicina terá dado finalmente o salto evolutivo que há decénios vem sendo
exigido, e só então, os médicos deixarão de ter razão para andar assustados.
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