É possível mudarmos o mundo!
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É possível mudarmos o mundo!

É possível mudarmos o mundo!

Este é um artigo importante para nos inspirar face aos tempos que correm. Serão aqui abordados a teoria do centésimo macaco e a noção do efeito da massa crítica.

Artigo de: Francisco Godinho - 17/01/2020

 

Artigo

É possível mudarmos o mundo!

É possível mudarmos o mundo! É verdade, e não é assim tão complicado como possa parecer à primeira vista. Vejamos como…

A teoria do centésimo macaco

Já muita gente ouviu falar “nessa coisa” do centésimo macaco, mas daí até saber de que se trata, vai uma grande distância. Por isso, decidi hoje explicar aqui em que consiste.
Há um livro com o título “The 100th Monkey” (O Centésimo Macaco), que Ken Keyes Jr. publicou pela primeira vez em 1982, que libertou dos direitos de cópia para haver uma muito mais ampla divulgação desta obra (mas que o preço de capa do livro não reflecte), e do qual já foram publicados vários milhões de exemplares em muitas línguas.
A base deste livro bem como o eventual boato por trás do fenómeno de que vamos aqui falar teve a sua origem em trabalhos de Lawrence Blair e Lyall Watson, em meados dos anos setenta, nos quais estes escritores afirmaram que o efeito em referência se baseava na observação de cientistas japoneses.
A narrativa original surgiu no trabalho do biólogo Lyall Watson (1), “Lifetide, the biology of the unconscious”, publicado em 1979: “O macaco-japonês , Macaca fuscata (2), foi observado em estado selvagem por um período de mais de 30 anos. Em 1952, na ilha de Koshima, os cientistas começaram a fornecer aos macacos batata-doce, que era atirada para a areia da praia.
Então, vamos à narrativa que explica tudo:
O macaco-japonês Macaca fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas atiraram aos macacos batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema e ensinou o truque à sua mãe. Os seus companheiros também aprenderam a novidade e ensinaram-na às respectivas mães.
Aos olhos dos cientistas, esta inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para as tornar mais gostosas, porém, só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Os outros adultos continuaram a comer a batata-doce com areia. No Outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática. Então aconteceu!
Nessa mesma tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo da energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!
A coisa mais surpreendente observada pelos cientistas foi que o costume de lavar batatas doces espontaneamente atravessara o mar… As colónias de macacos de outras ilhas e o grupo continental de macacos de Takasakiyama também começaram a lavar as suas batatas doces!
Embora o número exacto possa variar, o fenómeno do centésimo macaco significa que quando um número limitado de pessoas conhece um novo método, é apenas a propriedade consciente dessas pessoas; mas há um ponto em que mais uma pessoa está em sintonia com os novos conhecimentos, este chega ao mundo inteiro! Pouco a pouco, mais e mais macacos estavam a aprender o novo comportamento, e um dia, de repente, toda a colónia estava a lavar as batatas. Mas o mais surpreendente foi que, a partir daquele dia, os macacos de outras ilhas, sem contacto com os anteriores, também aprenderam a lavar as batatas, mesmo os macacos de Takasakiyama, no coração do Japão.
Como se o novo conhecimento se tivesse expandido pelo ar, atingindo toda a espécie…
Assim, foi possível depreender que, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.
O número exacto pode variar, mas o Fenómeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como património da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintonizar com a nova compreensão, o campo alarga-se de modo a que essa percepção é captada por quase todos! Então, cada um de nós pode ser o centésimo macaco!
Esta experiência proporciona-nos uma reflexão sobre a direcção dos nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento também segue a nossa energia.
Os grupos, ao pensarem e agirem numa mesma frequência em várias partes do Planeta, têm as mesmas sensações e acabam por fazer as mesmas coisas sem nunca terem comunicado entre si. Isto vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam as suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, poderá ser aquela que o leitor está a enviar com o seu pensamento sintonizado na frequência do crime noticiado que gera comoção geral.
Parece coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros factos semelhantes ocorrem em diversos lugares. Será isso o efeito do centésimo macaco, mas às avessas?
Assim, em lugar de se indignar diante do crime noticiado, direccionando inconscientemente o seu pensamento e a sua energia para essas pessoas ou grupos que se aproveitam dessa Energia toda para materializar mais crimes, neutralize com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de canal na televisão, vire a página do jornal, saia da frequência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também, daqueles que lucram com as desgraças alheias.
São todos igualmente insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele esbraveja palavrões de indignação por horas diante das câmaras, criando comoção e levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a arma já engatilhada.
Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de grandes acções, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência noutros grupos noutras partes do Planeta.
Se cada um de nós dedicar alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a frequência do amor, bastará para mudar muitas coisas desagradáveis que estão a acontecer no nosso Planeta e criar uma nova consciência.
Seja também um “centésimo macaco”, mas para o bem!
Watson considerou que, quando o macaco número X aprendeu, a Massa Crítica foi concluída, ou seja, o número de macacos necessários para que toda a espécie subitamente adquirisse novos conhecimentos ou novos comportamentos.
Isso levou-o a supor que, na evolução das espécies, existem mecanismos diferentes daqueles envolvidos na selecção natural, o que tende a mostrar que esses mecanismos também afectam a maneira pela qual ideias e costumes se espalham por toda a espécie humana.
A isso foi dado o nome de “Teoria do 100º Macaco”. Watson diz no seu livro que se um número suficientemente grande de pessoas (massa crítica) adquirir um novo conhecimento ou maneira de ver as coisas, isso se espalhará por toda a humanidade. A isto segue-se que, teoricamente, uma só pessoa poderia completar a massa crítica e desencadear novos conhecimentos para toda a humanidade.

O efeito do centésimo macaco é um fenómeno em que um comportamento aprendido se deve espalhar rapidamente de um grupo de macacos para todos os macacos, uma vez que um número crítico de iniciados é atingido. Por generalização, refere-se ao facto de que a difusão instantânea de uma ideia ou habilidade para o restante da população ocorre quando certa parte dessa população ouve sobre a nova ideia ou aprende a nova habilidade através de algum processo actualmente desconhecido, além do alcance da ciência.

O que é a massa crítica

Acima já tivemos um vislumbre de que se trata…
Outro exemplo do efeito da massa crítica é a bicicletada, um evento típico no qual os ciclistas, que geralmente não conseguem atravessar as ruas por causa do número de carros que circulam e da falta de semáforos que os tenham em conta, fazem valer a sua força. Este é um evento que ocorre tradicionalmente na última sexta-feira do mês em muitas cidades do Planeta, onde ciclistas, skaters, patinadores e outras pessoas com veículos movidos a propulsão humana, ocupam o seu espaço nas ruas. Os principais objectivos são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano, em detrimento dos veículos de quatro rodas usados individualmente.
Espontaneamente, isto também se pode verificar, nomeadamente em grandes cidades, quando, lentamente, mais e mais ciclistas se amontoam à espera de atravessar a rua, e quando há um número suficiente, uma massa crítica, todos juntos começam a mover-se por entre os carros e atravessam a rua ilesos.
Quando as pessoas com as suas bicicletas, se reúnem, podem assumir o controlo das ruas da cidade, caso o seu número seja suficientemente grande. Nessa altura a relação de poder entre os ciclistas e os automobilistas muda, porque se um ciclista pode ser atropelado, cinco podem ser intimidados, mas cinquenta ou cem ciclistas já produzem a mudança.
O termo “massa crítica”, aplicado a este fenómeno, surgiu duma observação feita por um norte-americano chamado George Bliss enquanto visitava a China. Ele notou que no trânsito chinês, automobilistas e ciclistas tinham adquirido um método de lidar com cruzamentos não sinalizados. O tráfego ia se “agrupando” nesses cruzamentos até atingir um ponto de “massa crítica” no qual toda essa massa se movia em simultâneo. Essa descrição é relatada no documentário de Ted White “Return of the Scorcher” (1992) e posteriormente adoptado pelo movimento de ciclistas Massa Crítica. Na verdade, chamaram Commute Clot aos primeiros eventos desta natureza ocorridos em San Francisco em 1992, porém esse título estranho foi rapidamente mudado após o filme de Ted White ter sido exibido.
Na física nuclear, a massa crítica dum material fissionável é a quantidade necessária para manter uma reacção nuclear em cadeia auto-sustentada. Isso pode parecer muito complicado e exigir intervenção humana altamente especializada, mas na natureza verificam-se muitos outros casos. Por exemplo, há uma quantidade mínima de flocos de neve necessária para desenvolver um processo de acumulação que se torna imparável e que conhecemos como bola de neve e essa quantidade mínima corresponde à massa crítica.
Em dinâmica social, também chamamos massa crítica à mentalidade de um grupo relativamente a um determinado assunto necessária e suficiente para, em quantidade e qualidade, estabelecer e sustentar determinada acção, relação ou comportamento.
Massa Crítica é também uma referência a várias teorias sociais que sugerem que uma revolução social pode ser alcançada depois que uma certa massa crítica de apoio popular é demonstrada, e isso reflecte a frequente ambição não declarada de muitos participantes do movimento de que o equilíbrio da mobilidade nas nossas cidades penderá para bicicletas ou outros meios de transporte que não sejam o automóvel.
Numa perspectiva mais abrangente, socorrendo-nos também da física nuclear, mas extrapolando-a, temos que a massa crítica é o número mínimo de pessoas necessárias para que um fenómeno específico se materialize, cresça e mantenha o seu efeito por tempo indeterminado. Refere-se a um fenómeno através do qual, uma vez que certa parte da população tenha ouvido falar dum novo conceito ou aprendeu uma nova competência, a difusão dessa ideia ou habilidade entre a restante população ocorre de forma praticamente instantânea.
De certa forma, poderíamos dizer que a massa crítica produz o efeito dum “vírus”, que começa com um pequeno grupo de pessoas “contaminadas” e se espalha e multiplica noutra grande parte dum grupo social.

A fórmula para calcular a massa crítica

Usemos a matemática para mostrar como tal é possível…
O físico quântico John Hagelin, aplicando o seu conhecimento em física para o benefício da humanidade, desenvolveu a seguinte fórmula:

Onde N é igual à raiz quadrada de 1% da população total a ser determinada.
Suponhamos que desejamos orar por uma população de 900 pessoas.
1% de 900 é = 9.
A raiz quadrada de 9 é = 3.
Aplicando a fórmula, teremos que o poder da oração de três pessoas possa afectar até um total de 900 pessoas. Se for possível alcançar o número necessário para atingir a massa crítica em todo o mundo, o ser humano dará um salto evolutivo, uma mudança de consciência.
Se houver 7,7 biliões de pessoas no mundo, aplicando a fórmula, teremos:
1% de 7.700.000.000 é = 77 milhões.
A raiz quadrada de 77 milhões é = 8.775 pessoas.
Portanto, são necessárias 8.775 pessoas unidas pelo mesmo objectivo para obter uma boa causa em todo o mundo. De certa forma, o que produz a mudança não é precisamente o número de pessoas, mas a quantidade de energia produzida por esse número de pessoas a agir da mesma forma.
Também gostaria de fazer parte da Massa Crítica? Óptimo, pois juntos enchemos o mundo de LUZ e AMOR.

(1) Lyall (Malcolm) Watson (12 de Abril de 1939 a 25 de Junho de 2008) foi um Sul-Africano botânico, zoólogo, biólogo, antropólogo, etnólogo, e autor de vários livros, entre os quais o best seller “Supernature”. Lyall Watson tentou entender os fenómenos naturais e sobrenaturais em termos biológicos. Cabe-lhe o crédito do fenómeno “Centésimo Macaco” no seu livro de 1979, “Lifetide”.
(2) O macaco-japonês, Macaca fuscata, é um macaco da família dos cercopitecídeos, endémico do Sul do Japão. Estes animais habitam sobretudo nas florestas que estão localizadas acima de 1500 metros de altitude.

 

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