Já dizia a minha avó que “o que não mata engorda”, um ditado popular muito
conhecido pelas pessoas de gerações mais antigas, e que se baseia principalmente
no consumo de alimentos e nos cuidados ao serem consumidos, ou melhor, na falta
de cuidados ao serem ingeridos.
Só para emprestar um toque de humor à seriedade do assunto que vamos aqui
debater, o perfeccionismo e os perfeccionistas, terá sido nesse nosso ditado
português que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche se baseou para a sua tão
famosa frase “O que não me mata, torna-me mais forte”?
De facto, ela expressa a ideia de que as adversidades e dificuldades enfrentadas
na vida podem tornar-nos mais resilientes e fortes, pois Nietzsche defendia que
o sofrimento era uma parte inevitável da vida, mas que poderíamos encontrar
significado e crescimento através dele.
Nietzsche acreditava que os desafios e as dificuldades são oportunidades para o
nosso crescimento pessoal, e que, em vez de nos enfraquecerem, eles nos tornam
mais fortes e resilientes, e esta sua frase tornou-se popular e é frequentemente
citada em contextos de superação e de motivação pessoal, no entanto, também é
importante lembrar que nem todas as experiências difíceis são benéficas e que
algumas podem causar traumas duradouros.
De acordo com ele, quando passamos por momentos difíceis, é comum sentirmo-nos
desanimados e sem esperança, porém, esses momentos são uma chance de nos
superarmos e de descobrirmos a nossa força interior, pelo que é importante
encararmos essas situações como oportunidades de crescimento pessoal e de
aprendizagem, nas quais a resiliência, que é a capacidade de nos adaptarmos às
mudanças e de superarmos as adversidades, desempenha um papel fundamental na
nossa busca pela força interior.
Quando somos resilientes, conseguimos enfrentar os desafios com mais coragem e
determinação, o que nos ajuda a tornarmo-nos mais fortes, sendo a autoconfiança
outra característica importante na trajectória rumo ao fortalecimento pessoal,
pois quando confiamos em nós mesmos, somos capazes de lidar com as situações
difíceis com mais segurança e assertividade, além de que a autoconfiança nos
ajuda a enfrentar os desafios sem medo do fracasso.
Para Nietzsche, a aprendizagem é fundamental para a nossa evolução enquanto
seres humanos. Quando aprendemos com os nossos erros e com as dificuldades que
enfrentamos, o que nos acrescenta mais sabedoria e experiência, essa evolução
ajuda a tornarmo-nos mais fortes, enfrentando os desafios com maior
determinação.
Nos últimos anos, as palavras de Friedrich Nietzsche “o que não mata, fortalece”
congelaram num chavão, e consegues encontrá-las escritas nas paredes de
corredores escolares, nos vestiários de ginásios, nas bibliotecas das
universidades, gravadas em canecas, em tshirts e em autocolantes de
pára-choques. A estrela pop Kelly Clarkson usou-as como refrão do seu sucesso
discográfico, “Stronger”, que explora o tema do empoderamento e recuperação de
um coração partido.
Como Sigmund Freud nos lembrou, o sofrimento é parte inevitável da vida, mas,
hoje em dia, as palavras de Nietzsche teriam sido invocadas para conceder ao
sofrimento um poder mágico e transformador e a sociedade também quer
desesperadamente acreditar nesse poder mágico, pois somos constantemente
bombardeados por fantasias meritocráticas proactivas nas quais nos dizem que
deveríamos suportar, e até mesmo adorar, a luta e a batalha para termos sucesso.
Visita qualquer livraria e passa na seção de auto-ajuda e encontrarás centenas
de títulos que prometem dar o poder do “pensamento positivo” ou de te tornar
mais “resiliente”. Os tão na moda life coaches enchem as plataformas das redes
sociais com as mesmas mensagens: “acorde, está na hora de trabalhar”, “suporte a
dor”, “nada na vida é fácil”.
Hoje em dia, a sabedoria popular diz que deves crescer constantemente,
permanecer inflexivelmente positivo, aguentar as porradas todas as vezes que
fores derrubado. Quando coisas más acontecerem, sem problema, levanta-te,
soldado, sacode a poeira e continua na busca de um resultado melhor da próxima
vez. Formas comuns de sofrimento, como infelicidade, confusão, cansaço ou
simplesmente a entrega a um estado de luto, animosidade ou tristeza depois de um
acontecimento stressante, são características dos fracos, ociosos e sem ambição,
pois as pessoas precisam ser fortes, inflexíveis e destemidas, ou seja,
super-heróis em vez de frouxos.
É deveras importante, porém, que saibas quando deves pedir ajuda para te
tornares mais forte, uma vez que, ao contrário do que alguns ainda teimam em
pensar, um pedido de ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem e humildade.
Dessa forma, quando reconhecemos que não somos capazes de enfrentar os desafios
sozinhos, já estamos a dar um passo gigante em direcção ao nosso fortalecimento
pessoal, daí ser tão importante saber quando precisamos pedir ajuda e contar com
o apoio de amigos, familiares ou profissionais especializados.
Se sentes que nos Florais ZED te podemos ajudar, contacta-nos sem hesitações…
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