Nesta última década aumentou em 80% a incidência do cancro na mama.
Actualmente, em todo o mundo, o cancro na mama representa cerca de 30% de todos
os cancros diagnosticados, ocorrendo 3% deles em homens.
Não é novidade que o corpo e a mente formam uma unidade e dependem um do outro
para manter a saúde, tanto física como emocional e há diversas evidências do
impacto das emoções no desenvolvimento da doença.
Finalmente, a biologia e a medicina parecem estar a acordar para o papel que os
estados emocionais das pessoas têm na incidência das doenças, e o mundo
académico começa agora a dar-se conta da importância que o psiquismo assume
tanto nesta doença como nas enfermidades em geral.
A psiconeuroimunologia, uma nova ciência multidisciplinar responsável pelo
estudo das relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas,
tem vindo a demonstrar que somos seres integrados, cujos pensamentos e emoções
influenciam a química, as hormonas e o funcionamento do nosso sistema
imunológico.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Popular mostrou que 54% das mulheres
com histórico de cancro na mama, apontavam factores emocionais como a tristeza,
a mágoa e o rancor como causas para a doença. Outros estudos evidenciaram que o
surgimento do cancro na mama tem uma relação directa com conflitos de morte,
divórcio, a separação de filhos ou de parentes, etc., sendo o stress outro
factor de grande importância, por um lado pela sua influência no surgimento do
cancro, e por outro como agravante no processo cancerígeno, devidas à produção
intensiva de cortisol, hormona que em excesso enfraquece o sistema imunológico,
o que provoca uma desorganização nas células e contribui para o desenvolvimento
do cancro.
Iremos aqui procurar entender o conflito emocional na incidência do cancro na
mama.
Antes de mais, este é um assunto exclusivo da mulher no seu papel de mãe. Se há
homens diagnosticados, tal tem seguramente a ver com a actual mudança de papéis
entre os homens e as mulheres.
De acordo com vários autores, há uma alta incidência desta enfermidade em Israel
e na Palestina, devido ao conflito permanente nesta zona do mundo, que se traduz
num sentimento de perigo e de drama no ninho.
Nos Estados Unidos descobriu-se que as mulheres que tiveram cancro de mama, se
depois disso tiveram oportunidade de dar de mamar, reduziram em 60% a chance de
reincidência.
Em todo o mundo, a partir das observações da relação causa-efeito, quando
terminam os processos de divórcio, um grande número de mulheres contrai cancro
na mama.
A mulher possui mamas, não tanto para si, mas sobretudo para os filhos e para o
homem, pois destes órgãos depende a preservação do ninho, quer literal, quer
simbolicamente. Dessa forma, qualquer conflito que envolva a segurança do ninho,
se reflectirá quase sempre na mama oposta à mão com que escreve.
Biologicamente, não apenas na espécie humana, mas em todos os animais mamíferos,
a natureza possui como solução para qualquer conflito no ninho, que passa por
aumentar a quantidade e a qualidade do leite produzido, para, dessa forma,
garantir mais saúde e resistência à ninhada. Isso obtém-se através duma
adaptação que passa pelo aumento da quantidade de tecido da mama.
Dessa forma, no corpo da mulher, seja ela mãe efectiva ou em potencial, é
automaticamente despoletada uma adaptação tendente a criar mais mama cada vez
que a sua mente tem a percepção de que o ninho está em risco, ocorrendo todo o
processo numa escala directamente proporcional ao nível das emoções envolvidas
no conflito.
Para percebermos melhor esta dinâmica, socorramo-nos dum exemplo concreto no
qual uma mãe caminha com o filho pela mão, mas, subitamente, ele solta-se dela e
corre para a estrada, para o meio do trânsito, e é atropelado.
Nesse preciso momento, e apenas numa fracção do segundo, quando olha para o
filho ferido, é despoletado nela o programa de adaptação biológico que tem por
objectivo solucionar o conflito criado com a desprotecção do ninho. Ou seja, o
dramatismo do evento gera um choque emocional que tem como resposta biológica a
solução mais aparente, que é aumentar a mama para nutrir mais eficazmente a cria
na fase de convalescença.
É este elo mãe-filho, movido pela preocupação intensa, que despoleta
imediatamente a produção de leite extra, incrementando o número de células das
glândulas mamárias e, mesmo que esta mãe não esteja a amamentar, o evento
acciona esta resposta, de forma idêntica à que ocorre há milhões de anos, uma
vez que este acontecimento corresponde exactamente ao significado biológico do
que se está a passar.
Sabemos que a nossa mente está permanentemente conectada com o nosso corpo,
através de conteúdos internos, na sua grande maioria, inconscientes. Daí, surgem
algumas doenças como sinal de que algo não vai bem na conexão entre o corpo e a
mente, pois a doença é um sinal, um alerta, de que precisamos mudar alguma coisa
no roteiro da nossa vida.
Reportando-nos ao exemplo apontado, durante todo o tempo em que o filho
acidentado permanecer no hospital, a mãe assume emocionalmente que ele se
encontra em risco de vida e permanece na fase activa do conflito, o que origina
uma resposta biológica que passa pela multiplicação das células mamárias,
produzindo o tumor.
Quando finalmente a criança estiver fora de perigo, o cérebro entende que já não
há necessidade de produzir células extras nas glândulas mamárias e,
imediatamente, o tumor deixa de se desenvolver, passando as células que tinham
anteriormente sido criadas a ser supérfluas e é dado início ao processo de cura,
com a degradação dessas células.
O processo de cura (desaparecimento do tumor) é concluído e tudo volta ao
normal, desde que não se verifique qualquer sobressalto emocional que interrompa
esta derradeira fase de reparação. Porém, caso se verifique a activação de novos
estímulos de falta de protecção, serão originadas recidivas tanto mais críticas
quanto o for a gravidade e a frequência dos estímulos.
E o que poderá ser um estímulo que induza falta de segurança no ninho? Algo como
um marido ausente, uma situação de traição, uma separação inesperada, uma
morte…
E como sair disto? Se a mulher conseguir tomar consciência da situação dramática
em que vive e mudar a perspectiva em relação ao meio ambiente e principalmente
em relação à forma de ver e perceber a vida, tem todos os trunfos para se curar
completamente. Claro que é preferível tomar medidas preventivas e iniciar o
processo de cura emocional como forma de impedir que o organismo principie a
produção do tumor.
Como assim? Ao nosso cérebro não importam a circunstâncias, mas sim a forma como
são por ele percepcionadas. Ainda que qualquer cura seja sempre uma autocura e
dependa sempre de cada pessoa, podemos fazer o acompanhamento multidisciplinar
de situações desta natureza, ajudando-a a fluir para um estado mental que lhe
permita libertar-se daquilo que a apoquenta mentalmente, emocionalmente e
fisicamente.
O que fazer então? A primeira acção a empreender é mudar a atitude perante a
vida, ser mais optimista, adoptar um estilo de vida saudável, gerir o stress,
encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, conviver, viajar,
praticar uma actividade de lazer que dê mesmo prazer, mas sobretudo, perdoar
mais e julgar menos e praticar diariamente pensamentos positivos.
Deixo aqui algumas dicas que permitem lidar melhor com as emoções: viva de
acordo com o que quer; aprenda a dizer não; seja mais flexível; reserve algum
tempo só para si; expresse os sentimentos, sem guardar mágoas ou rancores; lide
com os problemas de forma mais optimista; defina metas e cumpra-as; privilegie o
autoconhecimento.
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